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    A situação dos frigoríficos nacionais é preocupante, e ficou evidenciada no pedido de recuperação judicial do grupo Independência, terceiro maior do segmento. De acordo com a Abrafigo (Associação Brasileira de Frigoríficos), aproximadamente 50 frigoríficos já interromperam seus abates, motivados, principalmente, pela escassez de crédito e pelas fortes baixas dos preços médios de exportação e do volume exportado.
    Nos Estados com os maiores rebanhos bovinos de corte, a condição se repete; no Mato Grosso, 13 dos 37 maiores frigoríficos já realizaram o pedido de recuperação, e no Mato Grosso do Sul, 21 dos 36 frigoríficos suspenderam os abates ou quebraram. Tais acontecimentos já causam mudanças no comportamento de diversos pecuaristas, que receosos de sofrerem calotes, passaram a praticar vendas somente à vista. A grave situação fez com que senadores da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária aprovassem o pedido do senador Gilberto Goellner de realização de uma audiência pública no dia 17 de março, a qual discuta a problemática vivenciada pelos frigoríficos.

    O embargo total à importação de carne bovina brasileira imposto pela União Européia durou menos de um mês. Na última quarta-feira (27), o bloco liberou os embarques provenientes de 106 fazendas brasileiras, dentre as 150 relacionadas na lista entregue pelo governo brasileiro na sexta-feira, 22, alegando plena conformidade com seus critérios de rastreabilidade. A autorização poderá ser estendida a outras propriedades, a partir da conclusão das inspeções da missão de técnicos veterinários prevista para o dia 14 de março.
    A liberação foi simbólica, já que as propriedades autorizadas têm capacidade de atender uma ínfima parte do mercado europeu, mas sinaliza um caminho para a regularização do fluxo de comércio, que deve se completar ainda este ano.
    A proibição provocou queda apenas momentânea dos preços internos, especialmente nos estados anteriormente autorizados à exportação para a bloco. Em São Paulo – de onde já não saía carne bovina para a UE desde 2005 – os preços da carne e do boi gordo apresentaram elevação no mês de fevereiro, devido à restrita oferta de animais para abate. Na Europa, os preços da carne chegaram a subir até 20% em alguns países.No dia 30 de janeiro, a UE suspendeu as importações de bovinos do Brasil, após receber uma lista com propriedades supostamente adequadas às novas exigências com um número de estabelecimentos nove veze maior que o esperado. Segundo dados da Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne), a comunidade européia foi destino para 18% do volume das exportações brasileiras em 2007, que geraram US$ 1,34 bilhão em receita. No dia 12 de fevereiro, a Rússia suspendeu as importações de carne in natura de bois criados no Mato Grosso, devido a uma ocorrência de estomatite vesicular no Estado.

    A União Européia suspendeu as importações de carne bovina brasileira a partir de 31 de janeiro, após receber do governo brasileiro uma lista com 2.681 propriedades aptas a exportar, de acordo com as novas exigências fitossanitárias do bloco. As autoridades européias esperavam uma lista com cerca de 300 estabelecimentos. Tamanha discrepância nos números levantou suspeita com relação ao rigor das autorizações e acarretou a proibição, que deve perdurar, pelo menos, até a conclusão das inspeções da missão de técnicos europeus aguardada para o próximo dia 25.
    O embargo deverá ocasionar uma redução momentânea nos preços internos, dada a previsão de redirecionamento da produção para o mercado doméstico. As projeções traçadas para o setor em 2008, no entanto, não se alteram substancialmente: as exportações não seriam tão afetadas, graças à expansão dos embarques para outros mercados; o faturamento não seria tão impactado, sustentado pelas vendas internas; e os preços retomariam sua trajetória assim que o fluxo de comércio começasse a se regularizar, num prazo previsto de no máximo três meses.
    Segundo dados da Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne), a comunidade européia foi destino para 18% do volume das exportações brasileiras em 2007, que geraram US$ 1,34 bilhão em receita.