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  • biodiesel, empresas do setor biodiesel, empresas do segmento biodiesel, setor biodiesel, segmento biodiesel, economia, macroeconomia
    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2020
    • Categoria
    • Analista Responsável
    Entrou em vigor no último dia 1º de março o aumento da composição de biodiesel no diesel utilizado, saindo de 11% para 12%. O cronograma estipulado pelo governo federal determina que a mudança ocorra com incremento de 1 p.p. ao ano até atingir 15% na mistura em março de 2023. Com isso, o setor estima boas perspectivas de crescimento, reforça pela alta de 11% no faturamento em 2019, com as vendas atingindo R$17,2 bilhões, somando-se entregas para os mercados regular e autorizativo e os prêmios pagos pela Petrobras para a formação de estoques.

    Do ponto de vista regulatório e com potencial para melhora do ambiente de concorrência do setor, o Plenário da Câmara dos Deputados rejeitou o destaque do PSB à Medida Provisória 897/19 (MP do Agro) que pretendia retirar do texto a possibilidade de outros negociadores de biodiesel, além do agricultor ou cooperativa agropecuária, contarem com redução de alíquota do PIS/Pasep e da Cofins na comercialização desse produto. Com isso, o setor conta com importante isenção fiscal para manter produção aquecida e incentivando investimentos. Segundo o texto, não haverá limite para a participação de produtores rurais em um fundo, que contará ainda com cotas dos credores.

    Por outro lado, no que confere aos desafios enfrentados, nos último cinco anos, a fatia dos impostos foi a que mais cresceu entre os diversos componentes que compõem os preços da gasolina e do diesel vendidos no país. Sozinha, a parcela dos tributos federais na gasolina mais do dobrou no período. A alta e mal distribuída carga tributária brasileira é um dos fatores que inibem a melhora do ambiente de negócios, mantendo poucos players com capacidade de gerir o peso e a complexidade dos impostos.

    No entanto, deve-se destacar que o biodiesel é um combustível mais limpo, que contribui para preservação do meio ambiente e, por consequência atingimento das metas climáticas. Com uma avançada produção de soja, o Brasil é capaz de atender sua necessidade por biodiesel estipulada pela ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), até a consolidação de novas culturas abastecedoras do setor. Fatores climáticos e a extensa fronteira agrícola adicionam vantagens ao setor, especialmente diante da expectativa de safra de soja para 2020, que contribuirá para redução de custos do setor.

    Especialista do Setor Marcos Henrique

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2019
    • Categoria
    • Analista Responsável

    Novos testes realizados no início de agosto destravaram o aumento para 11% na mistura do biodiesel no diesel; programado para junho deste ano, a medida havia sido congelada diante de testes inconclusivos sobre o desempenho dos motores de veículos automotores. Com isso, a ANP autorizou a mudança para o B11 a partir de setembro, o que motivou declaração positiva da ABIOVE: “O resultado é a retomada do cronograma que vai entregar um combustível que reduz a emissão de gases de efeito estufa e melhora a qualidade do ar nas cidades para o consumidor final. Além disso, com o cronograma em vigor, a setor poderá seguir investindo”.

    Com a mudança no percentual da mistura obrigatória, do biodiesel no diesel (de 7% para 11%) o setor estima uma expansão importante da fabricação do combustível. O nível de ociosidade tende a ser menor, tendo em vista as mudanças estruturais na lado da oferta, como a crescente necessidade de substituição dos combustíveis fósseis. Em complemento, medidas de modernização dos motores que visam economia de recursos e menor poluição, contribuirão positivamente para o novo ciclo. Soma-se a isso a crescente produção de soja que auxiliará na redução das pressões de custo para o setor.

    A expectativa com relação à melhora na atividade pós-reformas macroeconômicas, estimula maior fluxo de transporte que, por sua vez, deverá manter a produção de combustíveis, de maneira geral, em patamar elevado e o biodiesel, em particular, com crescimento constante como se pode observar no gráfico a seguir.

    Especialista do Setor: Marcos Henrique


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2017
    • Categoria
    • Analista Responsável
    A bancada que representa o setor de biocombustíveis na Câmara dos deputados protocolou na última terça-feira, 14, o projeto de lei que cria o RenovaBio, o tão esperado marco regulatório para os combustíveis renováveis. O projeto de lei é de autoria do deputado Evandro Gussi (PV-SP) em parceria com técnicos do Ministério de Minas e Energia (MME). A expectativa por parte da bancada é que o projeto tramite no Congresso em caráter de urgência de modo que possa ser regulamentado ainda em 2018.

    O RenovaBio será o marco regulatório do setor de modo que reconhecerá o papel estratégico dos biocombustíveis dentro da matriz energética brasileira. O projeto de lei combina a promoção dos combustíveis renováveis – segmento no qual o Brasil ocupa a segunda posição na produção mundial, por meio de uma expansão que vise a regularidade do abastecimento, com o cumprimento dos Compromissos Nacionalmente Determinados pelo Brasil no âmbito do Acordo de Paris, através de metas que possibilitem a redução de emissões de gases causadores do efeito estufa na produção, comercialização e uso de biocombustíveis. 

    Entre outros pontos, o projeto prevê garantir a mistura obrigatória do etanol anidro na gasolina dos atuais 27,5% para 30% até 2022, chegando a 40% em 2030. Quanto ao biodiesel, a proposta é elevar a adição compulsória dos atuais 8% no óleo diesel – que serão 10% a partir de 2018, conforme confirmado pelo governo no último dia 9 – para 15% a partir de 2022, e chegarão a 20% a partir de 2030.

    O envio do projeto do RenovaBio é um passo importante na promoção dos biocombustíveis no Brasil, e terá impactos expressivos sobre a indústria sucroalcooleira e sobre o setor de biodiesel. Uma maior clareza e regularidade dos objetivos destas indústrias dentro da matriz energética brasileira é necessária, não só no sentido de regularizar o abastecimento, mas de modo que os investimentos para estes setores não estejam pautados somente por subsídios do governo ou renúncias fiscais, mas nas próprias estratégias das empresas a  partir de uma demanda consolidada. 

    Especialista do Setor: Beatriz Araujo.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2017
    • Categoria
    • Analista Responsável
    Nesta quinta-feira, dia 09, o governo confirmou a antecipação do aumento do percentual obrigatório da mistura do biodiesel no óleo diesel comercializado em todo o território nacional de março de 2019 para março de 2018. A medida foi aprovada em reunião extraordinária do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), e, assim, a partir de 1º de março de 2018 o percentual da mistura obrigatória passará de 8% (B8) para 10% (B10). 

    A antecipação já vinha sendo discutida pelo Governo desde julho deste ano, quando representantes do setor de biodiesel levaram ao presidente Temer a necessidade de aumentar o percentual da mistura antes de 2019. 

    O aumento da mistura obrigatória significa aumento imediato – a partir de 1º de março de 2018 – da demanda por biodiesel, que elevará significativamente a produção e o faturamento do setor a partir do próximo ano. Como a cadeia de produção do biodiesel cruza inevitavelmente com a cadeia de produção da soja e derivados, pois o óleo de soja é a matéria-prima principal do biodiesel, um aumento na demanda de biodiesel afetará diretamente o processamento doméstico de soja e o refino de óleo para biodiesel. 

    Outro impacto positivo da antecipação desta medida pelo Governo, é a consequente redução das importações de óleo diesel nos próximos anos.

    Especialista do Setor: Beatriz Araujo.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2016
    • Categoria
    • Analista Responsável
    A Petrobras anunciou dia 20 que deverá sair do mercado de biodiesel, haja vista a necessidade de reestruturação financeira e operacional da empresa. Se por um lado, existe um forte temor de que esta operação poderá atrasar o desenvolvimento do setor de biodiesel, que somente recentemente passou a operar mais ativamente dentro do mercado de combustíveis, por outro lado, a medida pode se tornar uma grande oportunidade para o setor.

    Atualmente, a Petrobras encontra-se bem menos ativa e sem tanto fôlego financeiro para dar continuidade aos projetos na área de biodiesel, e que ainda necessitará de ampliação da produção para atender o aumento de mistura do biodiesel no diesel mineral prevista até 2020. 

    Com as vendas das operações, é possível não somente que a iniciativa privada assuma a questão do gerenciamento mais eficiente das operações, mas também assuma a gestão dos novos investimentos, já que a estatal dificilmente terá condições de fazer. 

    Assim, mesmo com o temor de que o setor seja prejudicado é esperado o inverso, que no curto/médio prazo as operações tendam a ser expandidas e melhoradas.

    Analista Responsável pelo Setor: Ricardo Quirino


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2016
    • Categoria
    • Analista Responsável
    Após a definição do aumento da mistura obrigatória do biodiesel no diesel para 10% até 2019, o governo começa a iniciar estudos e propostas para aumentar a mistura obrigatória para 15% após 2019. 

    Os estudos se iniciaram em março de 2016 e visam aumentar a mistura e aproveitar a enorme capacidade ociosa do setor. Apesar do setor argumentar que a estrutura do setor comporta, hoje, até 12% de mistura de biodiesel no diesel mineral, como o aumento seria aprovado e colocado em prática somente após 2019 o setor teria tempo de ampliar a sua capacidade instalada para atender o aumento para 15%. 

    Com isso o governo espera não somente incentivar mais o setor de biodiesel, mas também reduzir a dependência da importação de diesel mineral, ajudando a balança comercial. O setor vai acabar tendo um novo aumento no faturamento devido ao aumento na mistura, ou seja, figura-se como um setor de forte potencial de crescimento no longo prazo.  

    Analista Responsável pelo Setor: Ricardo Quirino


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2015
    • Categoria
    • Analista Responsável
    As entregas de biodiesel pelas usinas às distribuidoras totalizaram 596 milhões de litros no primeiro bimestre deste ano, uma elevação de 32% em relação ao mesmo período de 2014. Esse número é um recorde em termos de entrega de biodiesel para o setor.

    Esse aumento expressivo é reflexo do aumento da mistura do biodiesel no diesel mineral, que em 2014 passou de 5% para 7%, o chamado B7.  O aumento da mistura foi aprovado em 2014 após uma série de pedidos do setor para o governo federal.

    Esse aumento na produção e na entrega do biodiesel só confirma o já esperado: o faturamento do setor crescerá consideravelmente em 2015 . Outro ponto importante é que em caso de novas alterações na mistura do biodiesel, e muitos especialistas especulam um B9 (aumento para 9% na mistura do biodiesel no diesel) para 2017, o setor conta com condições suficientes para abastecer o mercado, ainda no curto prazo, com um percentual de até 10% na mistura. Assim, as perspectivas de aumento no faturamento para o setor são positivas tanto no curto, como no médio prazo.

    Analista Responsável pelo Setor: Ricardo Quirino


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2014
    • Categoria
    • Analista Responsável
    O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, confirmou a elevação do percentual do biodiesel que é misturado ao diesel de 5% para 6% a partir de 1º de julho. Depois, a mistura sobe para 7% em novembro. O anúncio foi feito em cerimônia no Palácio do Planalto. A medida será implementada por meio de uma medida provisória, que foi assinada em 28 de maio.

    Esse aumento no percentual da mistura de biodiesel já era esperado a um bom tempo pelo setor, que conta com uma expressiva capacidade instalada ociosa (Um pouco acima de 50%) e boa disponibilidade de insumos - como a soja - para atender essa demanda adicional - estimativas afirmam que hoje o setor teria condições de atender a demanda de uma mistura de até 10% de biodiesel no diesel mineral.

    A notícia é extremamente favorável ao setor, que começava a enfrentar uma onde de queda nos preços do biocombustível nos leilões - tendo em vista a grande produção e a baixa demanda, o faturamento do setor vinha sendo afetado. Estima-se que com o aumento na mistura do biodiesel no diesel mineral a Petrobrás deverá reduzir as importações do diesel mineral em R$ 2,3 bilhões de dólares por ano, melhorando o saldo comercial brasileiro.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2014
    • Categoria
    • Analista Responsável
    Após 8 anos da adoção obrigatória de biodiesel no diesel mineral, os setores envolvidos no fornecimento dos insumos básicos  já demonstram os ganhos com a medida.  A medida ocasionou um aumento do processamento de soja e as vendas de sebo bovino no Brasil. 

    Entre 2004 e 2007, período anterior à vigência da mistura compulsória de biodiesel no diesel, eram esmagadas em torno de 29,7 milhões de toneladas de soja ao ano. Entre 2008 e 2009, o processamento anual médio atingiu 31,3 milhões de toneladas. Já de 2010 em diante, período que compreende a vigência do B5 (5% de mistura de biodiesel no diesel mineral), esse número saltou para 36,4 milhões de t. Segundo a ABIOVE, após a vigência compulsória da mistura, o preço do sebo bovino, que hoje representa 20% de todo o biodiesel produzido no País, apresentou um forte avanço, passando de R$ 780/t no início dos anos 2000 à R$1700/t em 2013.

    Estes números só confirmam as vantagens econômicas do uso do biodiesel na mistura com o diesel. Com a mistura obrigatória sendo ampliada para 7% - mudança fortemente discutida no governo federal -, os ganhos econômicos para os setores de soja e carne bovina podem ser potencializados mais ainda. E a cadeia produtiva do biodiesel conta com capacidade produtiva para atender a demanda com 7% de mistura. Segundo especialistas, o setor conta com ociosidade superior a 50%, o suficiente para atender a demanda de biodiesel com a mistura de até 10% no diesel. Além disso, o biocombustível é considerado uma energia limpa, não agressiva para o meio ambiente.    

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2013
    • Categoria
    • Analista Responsável
    A Bunge está prestes a inaugurar sua primeira fábrica de biodiesel no Brasil. A nova unidade está localizada em Nova Mutum (MG), onde já conta com uma unidade de processamento de soja, que foi orçada em R$ 60 milhões. A capacidade da fábrica chega a 413,79 metros cúbicos por dia, segundo informações da ANP.

    O biodiesel tornou-se uma grande oportunidade, principalmente para empresas multinacionais e estatais. No entanto, algumas questões ainda impedem um maior fluxo de investimentos: até então, a indústria de biodiesel ainda sofre com a fraca oferta de soja que faz com que se trabalhe com cerca de 50% de ociosidade; para 2013, o setor receia que falte soja para a produção de biodiesel, devido aos recentes atrasos no plantio, ao clima adverso no centro-oeste bem como à preferência às exportações, devido ao alto preço médio de exportação do grão.

    A demanda do setor para os próximos anos deverá ser estimulada pela elevação da presença de biodiesel no diesel (de 5%, hoje, para 7%), o que estimularia significativamente os investidores do mercado. 


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2012
    • Categoria
    • Analista Responsável
    A gaúcha Oleoplan, empresa do segmento de biodiesel, anunciou aporte de R$ 50 milhões na construção de uma usina que utilizará a soja como matéria prima. O novo empreendimento deverá entrar em funcionamento em setembro de 2013 e poderá gerar até 100 empregos diretos.

    A escolha da cidade paranaense, o primeiro investimento fora do Rio Grande do Sul, deveu-se tanto a incentivo público como por motivos logísticos. O primeiro foi a cessão do terreno para a construção do negócio; o segundo foi a proximidade com a produção de matéria prima (no Estado de São Paulo) além de possuir boa logística ligando o estado de São Paulo e o Porto de Paranaguá.

    O setor de produção de biodisel brasileiro vem se consolidando, com os recentes investimentos na construção de usinas no país, a despeito da mistura obrigatória ainda ser considerada baixa (5%). A expectativa é que no curto prazo o uso compulsório do biocombustível passe a ser de 7% ainda considerado baixo; contudo pode ser um alento e um estímulo maior ao setor.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2012
    • Categoria
    • Analista Responsável
    Em um projeto pioneiro no mundo, o Grupo JB, produtor de etanol no nordeste, se uniu a See Algae Technology, da Áustria, para implementar a primeira planta industrial de biocombustível produzido a partir de microalgas marinhas, resultando na joint venture Algas do Brasil, com participação de 63% da SAT e 37% do JB. O investimento inicial será de R$ 19,8 milhões e será realizado anexo a usina de etanol do Grupo JB, na cidade de Vitória de Santo Antão, no Pernambuco.

    A previsão é que o projeto comece a funcionar no início de 2014 e tenha capacidade para produzir 1,2 milhão de litros de biodiesel ao ano a partir de um hectare de algas plantadas. O grande problema dessa alternativa, que há tempos já era pesquisada no mundo, era o custo extremamente alto, entretanto com a tecnologia apresentada pela empresa austríaca os mesmos deveram se equiparar ao do etanol de cana - entre R$ 0,80 e R$ 1,00 o litro.

    O projeto de inovação apresentado é bastante representativo na cadeia de biocombustíveis brasileiros. Além de ser uma matriz energética limpa e renovável, as algas ainda contam com a vantagem de não agredir a questão da segurança alimentar, pois não entram na disputa por terras cultiváveis, como é o caso da soja ou dendê. Se o projeto obtiver resultados positivos deverá ser levado para as demais usinas do grupo e ainda poderão render novos interessados em inovação.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2012
    • Categoria
    • Analista Responsável
    A Vale anunciou investimento de US$ 500 milhões na construção de um complexo de produção de biodiesel a partir do óleo de palma, no nordeste do Pará. O projeto trata da maior indústria processadora de óleo de palma do Brasil e deverá ficar pronto em 2015, com capacidade de processamento de 560 toneladas de óleo por hora. O programa é conduzido pela Biopalma, empresa que a Vale detém 70% do controle.

    O projeto da mineradora deverá impulsionar o desenvolvimento da região, criando cerca de 6.000 postos de trabalho, além de contar com a agricultura familiar para produzir um quarto da palma necessária para o complexo. Ademais, a mineradora tem buscado promover a redução da emissão de carbono, com meta de 5% até 2020. O investimento trará ainda redução dos custos com energia, que hoje representa 13,4% do custo total dos produtos vendidos da companhia.

    A indústria de biodiesel tem trabalhado, aproximadamente, com 50% de sua capacidade instalada, com competência para atender ao esperado aumento da mistura no diesel, hoje de 5%. Entretanto, o setor é bastante dependente da soja, com cerca de 70% da produção proveniente dessa matéria prima. Dessa forma, o aporte anunciado em palma é de extrema importância para o setor, que necessita aumentar, de forma mais consistente, a produção através de outras matérias primas.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2012
    • Categoria
    • Analista Responsável
    A cidade de Araguari, localizada ao norte de Santa Catarina, receberá investimentos de aproximadamente R$ 3,3 bilhões (1,4 bilhões de euros) para a construção de uma refinaria de biodiesel. O grupo chileno Mater LNG, responsável pelo aporte, aguarda apenas a conclusão de alguns estudos para iniciar suas atividades. O empreendimento pode gerar até 2.500 empregos.

    O montante total será subdividido em diversos projetos correlatos que fazem parte dos acordos assinados com a prefeitura do município. Aproximadamente 900 milhões de euros serão destinados à construção da unidade de biodíesel e seus derivados, 150 milhões de euros à obras de infraestrutura; outros 150 milhões serão utilizados para unidades de infraestrutura anexas à refinaria, 100 milhões em serviços de segurança, além de 70 milhões destinados à construção de creches e escolas.

    O setor de combustíveis renováveis, principalmente biodiesel, tem recebido diversos investimentos no Brasil. Contudo, a mistura de 5% do combustível renovável no diesel mineral é considerada baixa pelo setor que tem solicitado ao Governo o seu aumento. Isto tem gerado grande capacidade ociosa nas refinarias (aproximadamente 50%) e a espera para que o Governo altere a obrigatoriedade da mistura ainda pode levar algum tempo.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2011
    • Categoria
    • Analista Responsável

    A Covolan, empresa tradicional do segmento têxtil, anunciou investimento de R$ 200 milhões na ampliação de sua fábrica de biodiesel em Nova Mutum, no Mato Grosso, aumentando a capacidade de esmagamento de 100 mil toneladas de soja por ano, para 500 mil ton/ano. O investimento está dividido entre a construção de uma esmagadora de grãos, com capacidade para processar cerca de 20 mil sacas de soja por dia, ampliação da fábrica existente, no fomento da agricultura familiar e na compra de matérias primas, principalmente a soja.

    O investimento irá gerar até 2013 cerca de 62 novos postos de trabalho diretos e mais 300 indiretos, através do investimento na agricultura familiar. A iniciativa advém do apoio do governo com o Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel, em que as empresas devem adquirir 30% da matéria prima da agricultura familiar e assim participar de benefícios nos leilões realizados pela ANP (Agência Nacional do Petróleo).

    A empresa diversificou seu ramo de atividade a partir de 2006, quando iniciou com a fabricação de biodiesel, com promessa de ascendência do setor. Entretanto, o cenário atual é um pouco diferente pois a maioria das empresas produtoras de biodiesel trabalha com uma capacidade instalada ociosa muito grande. O país já seria capaz de suprir a demanda da mistura de biodiesel no diesel em 10% - atualmente esse número é de apenas 5%. O que as companhias esperam são incentivos do governo para trabalhar com a capacidade total.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2011
    • Categoria
    • Analista Responsável
    A gigante agrícola norte-americana ADM, iniciará a construção da primeira fábrica de biodiesel de Santa Catarina. Contando com incentivos fiscais estaduais (desconto do ICMS), a unidade está orçada em R$ 100 milhões, com previsão para funcionamento no final de 2012. A unidade gerará até 100 empregos diretos quando iniciar suas operações e deve promover benefícios econômicos para a cidade de Joaçaba, onde se localiza a unidade.

    A produção de combustíveis pela ADM deve ser preponderantemente advinda da soja que representa 80% da matéria prima utilizada para produzir biodiesel no país. Com estimativa de produzir 164 mil toneladas por ano, a empresa pretende aumentar em até 50% o volume de produção.

    Têm-se observado uma grande movimentação de investimentos no setor de biodiesel no Brasil, com tendência de que estes sejam destinados, em grande parte, ao mercado externo, uma vez que o país utiliza apenas 47% da sua capacidade instalada para atender sua demanda interna. No longo prazo, é previsto um maior uso de biodiesel no mercado doméstico dada às previsões de que a mistura chegue à 20% até 2020. Caso o governo antecipe estes aumentos, como foi feito recentemente, a demanda interna tende a aumentar, contribuindo com a redução da capacidade ociosa do setor.

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2011
    • Categoria
    • Analista Responsável

    A subsidiária integral da Petrobrás, a Petrobrás Biocombustível, adquiriu 50% da BSBIOS Indústria e Comércio de Biodiesel Sul Brasil na cidade de Passo Fundo (RS). O montante dispendido na compra é de aproximadamente R$ 200 milhões incluindo a compra, a elevação de investimentos e a melhoria operacional da planta. A gestão será compartilhada entre as duas empresas e possui capacidade de produzir 160 milhões de litros de biodiesel por ano.

    A presença da estatal no Rio Grande do Sul possui um cunho estratégico para empresa visto que permite ganhos de logística para atender os mercados do Sul e do Sudeste brasileiro além de permitir o maior desenvolvimento regional através da agricultura familiar. Esta região conta com aproximadamente 10 mil agricultores que produzem soja e canola, matérias primas utilizadas na fabricação do combustível.

    Recentemente têm-se observado grandes investimentos no setor de biodiesel no Brasil com a construção de novas unidades e a união entre grupos. O setor, atualmente, opera com grande capacidade ociosa o que pode forçar o governo a aumentar a mistura do produto renovável (atualmente em 5%) no curto prazo. Contudo, caso isto não ocorra de imediato, outra saída para o setor seria o mercado internacional, principalmente a Europa.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2011
    • Categoria
    • Analista Responsável

    Sorocaba, localizada próximo a São Paulo, receberá a maior usina de biodiesel do Brasil. Com aporte estimado em R$ 150 milhões, a Bioverde Indústria e Comércio de Biocombustíveis construirá uma nova usina que poderá ter capacidade de produzir 400 milhões de litros do combustível por ano. A expectativa é que a unidade entre em funcionamento já este ano e que destine até 40% da sua produção para o mercado europeu.

    O forte direcionamento da produção para o mercado externo se deve ao fato de suas plantas (a outra localiza-se em Taubaté - SP) estarem próximas ao porto de Santos o que diminui os custos com fretes. Dentro de 90 dias, os primeiros embarques de combustíveis deve seguir rumo a Itália e Espanha. Até meados de 2012, as entregas aos europeus devem ser de cerca de 10 milhões de litros por mês e em 2015 deverá alcançar a marca de 33 milhões de litros.

    O Brasil hoje possui grande capacidade ociosa na produção deste combustível renovável (a capacidade de produção é mais que o dobro da demanda interna). Este fato, faz com que as empresas busquem novas alternativas de venda do produto; devido aos altos custos com fretes e a moeda nacional valorizada, o mercado externo só se torna atrativo para unidades localizadas próximas aos portos. Isto poderá atrair mais investimentos para estas regiões.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2011
    • Categoria
    • Analista Responsável

    O município de Lapa, região metropolitana de Curitiba (PR), receberá o novo aporte da Potencial Petróleo. Trata-se de um montante de aproximadamente R$ 88,5 milhões, destinado à construção de uma unidade de processamento de soja e à produção de até 170 milhões de litros de biodiesel por ano, podendo gerar cerca de 120 empregos diretos.

    A empresa está aproveitando o programa "Paraná Competitivo" do governo estadual que propicia incentivos para grupos que pretendem fazer novos investimentos e gerar novos empregos no estado. Até o presente momento, já aderiram 13 empresas, as quais somam  R$ 1,3 bilhão em projetos de investimentos.

    Visando diversificar a matriz energética do país, o Brasil vem progressivamente incrementando suas fontes com energia renovável. O aumento na produção de biodiesel no país contrasta com a utilização do combustível (apenas 5% na mistura com o diesel mineral). Porém, como atualmente as indústrias ainda operam com capacidade ociosa, o governo deveria olhar com mais atenção à regulamentação deste setor o que poderia diminuir essa ociosidade, além de assegurar mais garantias ao setor, um incentivo a mais para novos investimentos.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2010
    • Categoria
    • Analista Responsável
    O grupo Maeda, uma importante empresa do segmento agroindustrial do país, foi incorporada nesta última quarta feira pela Brasil Ecodiesel. A negociação aguarda apenas a aprovação dos acionistas que deverão se reunir em assembléia extraordinária no dia 23 desse mês. A Maeda agora compõe aproximadamente 1/3 das ações ordinárias da empresa formada. Com essa associação a nova empresa passa a ter R$1,128 bilhão de capital social.

    O Grupo Maeda é uma empresa especializada na produção de algodão e grãos, já a Brasil Ecodiesel é a maior produtora de biodiesel no país. Com a incorporação as duas empresas deverão criar uma comercializadora de commodities agrícolas visando apropveitar os pontos fortes contidos em suas operações. Projeta-se uma receita de R$ 700 milhões para 2011, sendo que quase 50% corresponderá ao setor agroindustrial representado pela Maeda. Vale lembrar que a Maeda desde de maio deste ano é controlada pela Arion Capital um fundo bilionário e a Ecodiesel Brasil concebida para ser um dos maiores "players" no setor de biodiesel é controlada por bancos credores em função de dificuldades financeiras pelas quais a empresa passou nos últimos anos.

    Podemos observar que a junção das duas empresas, visa a redução de custos e aumento de eficiência fabril, pois existe uma sinergia entre os segmentos, ou seja, um especializado no cultivo e processamento de matérias primas necessárias para a produção do Biodiesel e o outro é responsável pela elaboração do combustivel em si. Outra característica relevante que corrobora a união das duas empresas é justificada pela busca de redução dos riscos e diversificação do leque de produtos amejado pela Brasil  Ecodiesel dentro do setor agroindustrial. Essa postura é explicada pela própria estrutura de mercado do biodiesel que criou expectativas iniciais de grandes ganhos, porém, mostrou-se de fato tímido e problemático. O setor não possui um marco regulátorio e conseqüentemente seu crescimento tende a ser minorado, além disso, as margens vem se reduzindo em decorrencia dos leilões de compra apresentarem certo deságio. Outro problema é a elevada capacidade ociosa advinda, da incapacidade do mercado nacional em absorver a oferta.

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2010
    • Categoria
    • Analista Responsável

    O grupo chinês Noble Group, um gigante no gerenciamento de cadeias de fornecimento de produtos agrícolas, industriais e energéticos, confirmou o investimento de US$200 milhões em Rodonópolis (MT) para a construção de uma nova planta para o esmagamento de soja para a produção de biodiesel. O empreendimento, além de contar com mão de obra local para a construção das plantas fabris, posteriormente, poderá gerar entre 500 a 600 empregos diretos na região quando estiver em funcionamento.

    Estima-se que o projeto se inicie em 2011 com conclusão em 2012. Tal empreendimento é constituído de instalações de processamento de soja e uma usina de biodiesel, com perspectivas de esmagamento ao redor de 4 mil toneladas de soja por dia e 1,3 milhões toneladas por ano. A produção de biodiesel esta estimada em torno de 500 a 600 toneladas por dia o equivalente a 200 mil toneladas por ano, sendo a maior parte da produção destinada à exportação. De acordo com autoridades locais, Rondonopolis foi escolhida por suas vantagens logísticas e iminente construção de uma das malhas da estrada de ferro Ferronorte. Além desta unidade o Noble Group possui mais 5 unidades no Brasil sendo uma unidade produtora de biodiesel em São Paulo, e outras espalhadas pelo país.

    Tal medida mostra-se em bastante ousada uma vez que a capacidade produtiva de biodiesel instalada no país esta em torno de 4,5 bilhões de litros por ano. Sendo que, com a mistura ao disesel utilizada atualmente, ou seja, o B5 (5% de Biodiesel e 95% de Diesel mineral) a necessidade anual é de aproximadamente 2,25 bilhões de litros por ano o que gera uma capacidade ociosa em torno de 50%. Mesmo com a expectativa de exportação, esta ainda encontra muitas barreiras junto aos mercados externos. Portanto, a não ser que haja mudanças nas condições de exportação do biodiesel, a Noble Group devrá encontrar alternativas internas para escoar sua produção. 


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2008
    • Categoria
    • Analista Responsável

    Aconteceu no dia 24/11, no Rio de Janeiro, o 12º leilão de biodiesel da ANP. O resultado foi a venda de 330 milhões de litros do produto por 33 unidades produtoras. O preço de referência foi de R$ 2,40 por litro e o preço médio ponderado foi de R$ 2,385 no primeiro lote, de 264 milhões de litros, o que representa um deságio médio de 0,59% No segundo lote, foram vendidos 66 milhões de litros, ao preço médio de R$ 2,390 e deságio médio de 0,41%.
    O primeiro lote do leilão, de 264 milhões de litros, foi destinado a empresas detentoras do Selo Combustível Social, previsto na Lei 11.097/2005. Do segundo, de 66 milhões de litros, participaram empresas que cumpriram os requisitos exigidos pela ANP, incluindo as que não possuem o Selo Combustível Social.
    A ADM de Mato-Grosso, responsável por 14,9% das vendas, com 49,1 milhões de litros, foi a maior vendedora de biodiesel. As empresas do Estado do Mato Grosso venderam 24,5% (80,83 milhões de litros) do volume total do leilão. O objetivo do 12º leilão foi o de atender à demanda gerada pela adição obrigatória de 3% de biodiesel ao óleo diesel vendido no Brasil no primeiro trimestre de 2009.