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    Os resultados de produção e vendas de motocicletas até julho mostram que o setor de motocicletas vem apresentando franca recuperação em 2021 na comparação com 2020, ano da crise sanitária. Até julho, a produção em 2021 foi 35,4% maior do que no mesmo período de 2020 e as vendas foram 32,2% superiores na mesma base de comparação.

    O que explica este bom momento?

    Na microeconomia tradicional, existe o chamado efeito substituição. O que significa isto? Quando você tem bens semelhantes, o crescimento do preço de um deles faz com que o consumidor substitua o consumo deste pelo seu semelhante. A falta de veículos leves no mercado – decorrência do problema global da escassez de componentes eletrônicos – fez com que o preço aumentasse; o consumidor que necessita de um meio de transporte, encontra nas motocicletas um substituto mais barato.

    Outro fator explicativo é o desemprego. A taxa de desocupação de 14,1% da força de trabalho brasileira fez com que muitos trabalhadores encontrassem oportunidades nos diversos serviços de entregas atualmente existentes. Por conta da agilidade e dos preços baixos, muitos adquiriram bicicletas e motocicletas para servir de instrumento de trabalho e assim garantir renda para suas famílias.

    Percebemos que ambos os fatores provocaram um aumento na demanda por motocicletas, movimento este que deve perdurar ao longo do segundo semestre de 2021 e até mesmo no primeiro trimestre de 2022 uma vez que o setor de automóveis deverá continuar sofrendo com a falta de componentes eletrônicos no começo de 2022. A expectativa é que o próximo ano seja bom como tem sido 2021, embora com ritmo de crescimento menos acelerado; contudo, esta expansão deverá ser mais orgânica.

    Especialista do Setor Marcelo Balloti Monteiro