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AutorLafis
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Ano2024
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Categoria
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
No
primeiro semestre de 2024, as exportações brasileiras de autopeças enfrentaram importantes
desafios devido à redução das vendas de veículos nos mercados
latino-americanos, concomitantemente a um movimento de expansão nas importações de
componentes.
Segundo
o mais recente relatório da assessoria econômica do Sindipeças, o saldo da
balança comercial do setor de autopeças encerrou o período entre janeiro e
junho de 2024 com um déficit de US$ 6,2 bilhões, o que evidencia um incremento
de 22% em comparação ao mesmo período do ano anterior, quando alcançou pouco
mais de US$ 5 bilhões.
Quanto
às exportações de componentes em Dólar, destaca-se que essas totalizaram US$
3,7 bilhões de janeiro a junho, retraíndo 17,5% em relação aos US$ 4,5 bilhões
registrados no ano anterior. As exportações para a Argentina mantiveram-se
predominantes, representando 32,7% do total, porém diminuíram 25,7% no mesmo
período; especificamente para US$ 1,2 bilhão, comparado aos US$ 1,6 bilhão do
primeiro semestre de 2023.
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AutorLafis
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Ano2024
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Categoria
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
De acordo com
recente Relatório de Pesquisa Conjuntural divulgado pelo Sindipeças (Edição
149l2024) no que respeita à balança comercial do setor de autopeças, em janeiro
de 2024 essa obteve saldo deficitário em US$ 1,1 bilhão, variando 14,7% acima
de igual mês de 2023.
Segundo a
entidade, desde de outubro de 2022, essa é a primeira vez que o déficit
comercial das autopeças voltou a crescer, influenciado pela aceleração da
atividade e as perspectivas favoráveis desenhadas ao setor automotivo para o
ano de 2024. Nesse intervalo entre out./22 e jan./24, as variações interanuais
das exportações superaram às das importações, justificando o recuo do déficit
no período.
A saber, no
primeiro mês de 2024, as exportações de autopeças atingiram US$ 561,7 milhões –
valor 3,5% abaixo do registrado em janeiro de 2023 (US$ 581,8 milhões) e 6,6%
no confronto com dez./23 (US$ 601,3 milhões). O Sindipeças destaca em nota que:
“Mesmo com a crise na Argentina pressionando o câmbio, com desvalorização média
frente ao dólar de 131% entre novembro/23 e janeiro/24, o país vizinhos manteve
como principal parceiro nas relações comerciais automotivas, com participação
de 29,2%.”
Já as
importações somaram US$ 1,7 bilhão em janeiro de 2024, variando positivamente em
7,9% em relação a janeiro/2023 (US$ 1,5 bilhão) e 27,3% ante o mês
imediatamente anterior (US$ 1,3 bilhão). De acordo com o Sindipeças: “A
atividade no setor demonstrou ter sido mais forte em relação a dezembro/2023 e
praticamente estável no confronto com o mesmo mês do ano passado, o que
explica, em certa medida, o crescimento das aquisições no exterior. A
dependência da China permanece elevada, já que representou 17,6% do total das
importações no mês em tela.” (grifos nossos)..
Analista Responsável Thais Virga
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AutorLafis
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Ano2023
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Categoria
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
De
acordo com os últimos dados consolidados e divulgados pelo Sindipeças com base
em relatório do MDIC - Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e
Serviços, a indústria de autopeças continua tendo déficit comercial por estar
importando mais do que exportando. Ainda assim, esse déficit comercial do setor vem recuando em
2023.
Com
relação aos dados de outubro e referentes aos dez primeiros meses do ano,
conforme o Sindipeças, tem-se que: no acumulado de janeiro a outubro, o déficit
do setor chegou a US$ 8,3 bilhões, apresentando uma retração de 15% ante o
saldo negativo observado no mesmo período de 2022, quando esse atingiu US$ 9,57
bilhão de déficit.
Com
vendas externas direcionadas a 206 mercados, essas somaram US$ 7,7 bilhões de
janeiro a outubro, valor 11,8% acima comparado ao idêntico período de 2022. Já
as importações originaram-se de 192 diferentes países, e, no mesmo período,
totalizaram US$ 16 bilhões, evidenciando um recuo de 3,9% sobre os US$ 16,64
bilhões de janeiro a outubro de 2022.
Já na
análise mensal, houve: crecimento de 6,1% nas exportações em outubro (US$ 761,
7 milhões) ante setembro, embora ainda ocorra queda de 2,4% ante outubro de
2022. Quanto às importações, essas chegaram a US$ 1,59 bilhão também em outubro,
valor 4,7% inferior ao registrado em outubro do ano passado, porém acima do observado
em setembro de 2023 (US$ 1,48 bilhão).
Analista
Responsável
Thais Virga
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AutorLafis
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Ano2023
-
Categoria
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A pandemia da COVID-19 causou uma reviravolta econômica sem
precedentes em todo o mundo. Empresas de todos os setores enfrentaram desafios
significativos, desde restrições de operação até mudanças nos hábitos de
consumo dos clientes.
Nesse cenário de recuperação, é crucial que as empresas
estejam preparadas para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que
surgem. E uma ferramenta valiosa para essa preparação estratégica é a análise
setorial.
Compreender as tendências do mercado, as mudanças de
comportamento do consumidor e as demandas emergentes torna-se essencial para se
posicionar de forma inteligente e competitiva.
Este texto explora a importância da análise setorial como uma
poderosa aliada das empresas na retomada econômica, e como a análise setorial
pode ajudar as organizações a identificar oportunidades, mitigar riscos e tomar
decisões informadas que impulsionem seu crescimento.
Prepare-se para desvendar os segredos por trás da análise
setorial e descubra como essa ferramenta estratégica pode levar sua empresa a
um novo patamar de sucesso.
Entendendo a retomada da economia e o papel da Análise Setorial
Após um período desafiador de incertezas e instabilidades, a
retomada econômica pós-pandemia já se tornou uma realidade.
No entanto, é importante compreender que o cenário econômico
atual é marcado por mudanças significativas nos comportamentos de consumo, nas
dinâmicas de mercado e nas demandas dos clientes.
As empresas que desejam se destacar nesse novo contexto
precisam adotar uma abordagem estratégica, antecipando-se às transformações do
mercado e se adaptando rapidamente. É aqui que a análise setorial desempenha um
papel fundamental.
A análise setorial permite que as empresas compreendam em
profundidade o panorama do seu setor de atuação. Ela vai além da análise
macroeconômica geral e mergulha nas especificidades de cada segmento,
identificando as principais tendências, desafios e oportunidades que surgem
durante a retomada econômica.
Ao entender os fatores-chave que impulsionam o crescimento do
setor, as empresas podem ajustar suas estratégias, reposicionar seus produtos e
serviços e se adaptar às novas demandas dos consumidores.
Além disso, a análise setorial ajuda as empresas a avaliarem
a competitividade do mercado, identificando os principais concorrentes e suas
estratégias. Com base nessas informações, é possível desenvolver estratégias
diferenciadas, encontrar nichos de mercado pouco explorados e conquistar uma
vantagem competitiva.
Em suma, a análise setorial permite que as empresas estejam à
frente da curva, antecipando-se às mudanças do mercado e tomando decisões
fundamentadas. Na próxima seção, exploraremos em detalhes como essa ferramenta
valiosa pode ser aplicada de forma eficaz, fornecendo vantagens estratégicas e
impulsionando o crescimento empresarial na retomada econômica pós-pandemia.
A análise setorial desempenha um papel crucial na tomada de
decisões estratégicas das empresas durante a retomada econômica pós-pandemia.
Ela oferece uma visão aprofundada das tendências e mudanças que estão moldando
o mercado, permitindo que as empresas compreendam o cenário em que estão
inseridas e se posicionem de maneira estratégica.
Benefícios da Análise Setorial para as empresas
Ao adotar uma abordagem estratégica baseada na compreensão
das tendências e mudanças do mercado, as empresas podem obter vantagens
significativas. Vejamos alguns dos benefícios-chave da análise setorial:
Identificação de oportunidades de crescimento: permite que as
empresas identifiquem oportunidades emergentes e nichos de mercado pouco explorados
– o que permite a possibilidade de direcionar seus recursos e esforços para o
desenvolvimento de produtos ou serviços inovadores, atendendo às necessidades
específicas dos clientes.
Tomada de decisões informadas: Com acesso a dados e
informações precisas sobre o setor, as empresas podem tomar decisões
estratégicas fundamentadas, permitindo que empresas se adaptem rapidamente às
mudanças do mercado.
Vantagem competitiva: A análise setorial ajuda a identificar
os pontos fortes e fracos dos concorrentes, bem como as lacunas no mercado que
podem ser aproveitadas. Isso permite que as empresas se posicionem de forma
única, atendendo às necessidades dos clientes de maneira mais eficaz do que
seus concorrentes.
Mitigação de riscos: auxilia na identificação de riscos e
ameaças que podem afetar o desempenho das empresas. Ao antecipar esses
desafios, as empresas podem desenvolver estratégias de mitigação adequadas e
estar preparadas para enfrentar obstáculos.
Aproveitamento das tendências de mercado: as empresas podem
se adaptar de maneira proativa e capitalizar as oportunidades que surgem,
ajustando-se rapidamente às mudanças nos comportamentos do consumidor, nas
demandas de mercado e nas inovações tecnológicas.
A análise setorial é uma ferramenta poderosa para as empresas
que deseja estar sempre prontas aos desafios do seu mercado.
Ao identificar oportunidades de crescimento, mitigar riscos,
adaptar a estratégia de negócios e conquistar uma vantagem competitiva, as
empresas estarão bem posicionadas para se destacar no mercado e alcançar o
sucesso.
Lembre-se de que a implementação da análise setorial requer
uma coleta cuidadosa de dados, análises aprofundadas e monitoramento contínuo.
Além disso, contar com especialistas nessa área, como a LAFIS, pode fornecer um
apoio valioso na interpretação dos dados e na orientação estratégica.
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AutorLafis
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Ano2023
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
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Ano2022
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
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Ano2022
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
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Ano2022
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
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Ano2021
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Ano2021
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Ano2021
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Ano2021
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Ano2020
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Ano2015
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
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Ano2012
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A SKF firmou recentemente um contrato de R$ 38 milhões para atender a demanda da Scania no fornecimento de linha de rolamento para todas as transmissões de caminhões e ônibus no país.
Para isso, a empresa investirá cerca de R$ 9,2 milhões na ampliação de uma oitava linha de produção do complexo de Cajamar (SP), aumentando em 1,8 milhões de peças, a sua capacidade de produção. O contrato irá até 2015, mas a previsão para a inauguração da nova linha é agosto.
O grupo também tem contrato de rolamentos com a Mercedes Benz e parte de sua produção é alimentada pelas importações de suas fábricas na Alemanha, Suécia, França e Índia, o que resulta em uma comercialização de 300 mil peças por ano. Esse número dobrará com o novo contrato firmado. A SKF do Brasil tem fauramento anual de R$ 800 milhões, respondendo cerca de 4,3% do faturamento global do grupo, que também atua nos setores de mineração, metalurgia, ferroviário, sucroalcooleiro, papel e celulose.
O setor de autopeças, no entanto, passa por um momento de dificuldade, dado o baixo crescimento do setor automotivo e a concorrência com as importações. O setor foi um dos beneficiados pelo plano Brasil Maior e também pela desoneração fiscal na folha de pagamentos anunciado recentemente pelo Ministro Guido Mantega.
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AutorLafis
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Ano2012
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A Honda, por meio da sua subsidiária de transporte e logística que atua no país, anunciou investimento da ordem dos R$ 190 milhões na construção de um novo centro de distribuição e logística de peças para automóveis e motos em Paulínia, no interior de São Paulo. O aporte da companhia no país surge após a queda de sua parcela no mercado brasileiro visto em 2011para seus concorrentes devido ao o terremoto seguido de tsunami que atingiu o Japão no começo do ano passado, o qual afetou a oferta dos componentes importados daquele lado do globo.
O objetivo da companhia é de produzir em solo brasileiro as peças que outrora eram importadas da sua fábrica no Japão, diminuindo assim, a dependência das autopeças importadas que poderão suprir a demanda brasileira de suas fábricas por tais produtos. A escolha por Paulínia foi incentivada pela exoneração fiscal concedida pela Prefeitura local, além da mesma ter concedido o terreno para a montadora. Em contrapartida, a companhia terá que construir duas creches e licenciar os veículos da frota no município. A estimativa da empresa é de que até ao final deste ano se conclua a nova unidade fabril gerando 391 empregos, aproximadamente.
Os investimentos da Honda no Brasil estão atrelados ao bom desempenho econômico do país, no qual se observa que o ganho de renda da população que acaba por estimular a demanda por bens de maior valor agregado como veículos, por exemplo. Desta forma, a Lafis estima que o faturamento do setor de autopeças cresça 10,30% e 12,20% em 2012 e 2013, respectivamente.
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AutorLafis
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Ano2011
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Categoria
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A Meritor, fornecedora de eixos para veículos pesados, anunciou investimento da ordem de US$ 30 milhões em suas unidades fabris no Brasil para os anos de 2012 e 2013. Isto se deu devido à boa expectativa de crescimento da demanda interna para os próximos anos. Além disso a companhia estima que a obrigatoriedade do uso de equipamentos Euro 5 fará com que a demanda interna se arrefeça em 2012, mas que seja compensada pelo crescimento da economia doméstica em 2013.
A companhia, que possui sede nos Estados Unidos, aplicará os recursos na expansão de sua fábrica em Resende (RJ) onde está erguendo uma nova fábrica de eixos, no consórcio modular da MAN, que deve entrar em operação no segundo trimestre do ano que vem. Já em Osasco, a fornecedora instalou uma nova unidade fabril à antiga, voltada a cardans, que pode produzir inicialmente até 100 mil peças por ano. Por sua vez, focada no mercado secundário, a empresa também pretende reforçar sua presença no chamado "aftermarket", com investimentos de US$ 2 milhões nos próximos três anos.
Os investimentos da Meritor no país precede um período em que os custos dos veículos irão aumentar, dada a exigência da utilização dos equipamentos de tecnologia Euro 5, que começa a vigorar em 2012. No entanto, segundo a previsão da companhia, a queda no faturamento em 2012 devido a elevação dos preços dos caminhões, será mais que compensada pelo crescimento que eles visam obter em 2013. Para a Lafis, o faturamento do setor de autopeças deve alcançar US$ 58.015 milhões em 2012, e US$ 64.265 milhões em 2013.
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AutorLafis
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Ano2011
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Categoria
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
O investimento passou de R$ 3 bilhões para R$ 4 bilhões, com estimativa de início da construção da nova planta em setembro de 2011. A notícia veio de encontro com a expansão do setor de autopeças, que já demonstrava interesses em novas instalações, vindas pelos segmentos de blocos de motores, dispositivos eletrônicos, pistões e bronzinas. O estado já conta com 40 fornecedores de autopeças, mas com o investimento outros 50 mil empregos poderão ser gerados.
A fábrica deverá ficar pronta em março de 2014, apresentando um volume de produção anual entre 100 mil e 200 mil veículos, podendo futuramente atingir 250 mil carros. Mesmo com um cenário externo ainda instável, o fabricante tem projeções otimistas que confirmam a necessidade de instalação da fábrica.
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AutorLafis
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Ano2011
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Categoria
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A medida atinge principalmente setores relacionados a importação de veículos acabados, autopeças e pneus, que já foram notificados antes mesmo da formalização da decisão. O Governo já havia enviado a Casa Rosada três avisos sobre a retenção dos produtos brasileiros nas alfândegas do país, porém ninguém se manifestou.
Segundo a OMC, o Brasil tem até 60 dias para liberar a entrada de produtos no País. O prazo poderá ser cumprido até o final ou até ser ultrapassado, dependendo da postura do Governo argentino.
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AutorLafis
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Ano2010
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Categoria
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Foi anunciado, no dia 05/05/10, pelos ministérios da fazenda e desenvolvimento, o pacote de medidas que visam ampliar a competitividade das exportações brasileiras. As medidas, segundo o próprio ministério incluem: "devolução mais rápida de créditos tributários; exclusão da receita de exportações para enquadramento no SIMPLES; implementação do drawback, isenção no mercado interno; eliminação do redutor do imposto de importação sobre autopeças; criação do Fundo Garantidor de Comércio Exterior (FGCE); criação do EXIM Brasil, agência especializada em comércio exterior; redução do custo do financiamento à exportação de bens de consumo (linha de R$ 7 bilhões); e compras governamentais com preferência para bens e serviços nacionais."
No setor de autopeças as importações vêm, gradativamente, tomando espaço dos fornecedores locais. Tal fato pode ser observado pelo fato de que entre 2003 e 2008 as compras de peças realizadas no exterior apresentaram crescimento médio de 22% ao ano. Portanto, este novo pacote de medidas, que eliminará em seis meses o redutor de 40% aplicado ao Imposto de importação de autopeças, tornará as importações mais caras criando uma reserva de mercado para os fabricantes nacionais. Porém, tal vantagem não foi celebrada por todos os segmentos, que viram nas medidas governamentais a ausência de uma política de longo prazo para ampliar de fato a competitividade das exportações.
Apesar de sinalizarem a preocupação que o governo vem mostrando com o resultado da balança comercial - onde o saldo, referente à março, foi inferior em R$ 2 bilhões quando comparado ao mesmo mês do ano anterior - as medidas tem um impacto restrito, sobretudo no curto prazo. Entretanto, vale destacar que a criação do Exim Bank é um importante passo para que possam ser criadas políticas de exportação mais robustas no futuro.
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AutorLafis
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Ano2010
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A Magneti Marelli, empresa do grupo Fiat para o segmento de autopeças, deverá ampliar sua capacidade produtiva em alguns de seus segmentos até 2014. Sem revelar o valor do investimento programado para o Brasil nos próximos cinco anos, o presidente da Magneti Marelli no Mercosul, Virgilio Cerutti, adiantou que uma nova linha de produção de bicos injetores para automóveis deverá ser instalada em 2011 na fábrica de Hortolândia (SP), inaugurada em janeiro do ano passado. A empresa também deve aumentar a capacidade na linha de câmbio automatizado, pois as próprias montadoras estão popularizando seu uso e as vendas devem apresentar crescimento que justifique o investimento.
Apesar da determinação em ampliar capacidade produtiva, o grupo, que no Brasil tem 13 fábricas instaladas nos Estados de São Paulo e Minas Gerais, não pretende investir em novas unidades fabris, afirmou o presidente, descartando ainda a possibilidade da empresa ter operações fabris em outros Estados brasileiros. No ano passado, a Magneti Marelli Mercosul registrou faturamento de R$ 2,245 bilhões (US$ 1,14 bilhões), com alta de R$ 45 milhões (US$ 24,6 milhões) frente ao verificado em 2008 - no mesmo período, o faturamento mundial do grupo foi de €4,4 bilhões, com queda de €1 bilhão na mesma base de comparação.
A estratégia da Magneti Marellii está em linha com a das grandes automobilísticas instaladas no país, que vêm apresentando grandes planos de investimento nos últimos meses. . Este movimento vem ocorrendo, pois, desde 2003, as vendas das montadoras vêm apresentando um forte incremento, com crescimento anual em torno de 8,8% a.a. até 2009. Com o aumento da capacidade produtiva das montadoras a demanda por autopeças tende a crescer conjuntamente isso permitirá uma maior demanda por autopeças.
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AutorLafis
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Ano2009
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Categoria
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A forte desaceleração da produção automotiva presenciada no último trimestre acabou fazendo com que o ano de 2008 terminasse com números negativos para o segmento de autopeças. De acordo com os números do IBGE, a produção brasileira de peças e acessórios para veículos encerrou o ano com queda de 1,3%, especialmente por conta do mês de dezembro, cuja produção apresentou uma redução de 56,0% frente à dezembro de 2007.
Com relação aos números de comércio exterior, o Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças) divulgou que o setor de autopeças encerrou 2008 com o maior déficit de sua história: US$ 2,5 bilhões. Apesar do crescimento dos embarques (+11%), foram as importações (com expansão de 37%) as responsáveis pelo saldo negativo. O câmbio médio apreciado favoreceu as compras de países como Alemanha (+44,8%), Japão (+40,7%) e Estados Unidos (+22,4%). Os três países somados representaram 45,9% da compra de autopeças brasileiras no exterior.
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AutorLafis
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Ano2008
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Categoria
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A Toyota divulgou semana passada que investirá US$ 1 bilhão no Brasil para instalar no Estado de São Paulo uma nova fábrica de carros compactos e outra de motores, que deverá iniciar a produção em 2010.
De acordo com a empresa, a nova fábrica terá capacidade para produzir 200 mil automóveis por ano, volume equivalente à produção de outros modelos populares de outras marcas (Gol, Palio e Celta). A Toyota não participa do segmento de populares por não possuir nenhum modelo de entrada no mercado brasileiro, focando-se até agora em modelos de maior valor.
O anúncio acontece num momento em que a indústria automobilística no Brasil se encontra em plena expansão. O setor espera investimentos de US$ 4,9 bilhões neste ano, somente das montadoras, e US$ 20 bilhões até 2010 em toda a cadeia produtiva, de acordo com a Associação Nacional dos fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
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AutorLafis
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Ano2008
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Categoria
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Só em 2013, no fim desse prazo, é que haveria livre trânsito de veículos e peças entre os dois países. A Argentina nunca concordou com a liberação do comércio, que vem sendo adiado desde dezembro de 2005 quando venceu o primeiro acordo assinado em 2002. Até agora a renovação estava sendo anual. O país alega que o Brasil estaria em vantagem no momento, por conta do parque produtivo mais atualizado, e que precisaria de um tempo para melhor adequação.
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