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  • atacadistas, empresas do setor atacadistas, empresas do segmento atacadistas, setor atacadistas, segmento atacadistas, economia, macroeconomia
    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2021
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi
    De acordo com estimativas preliminares da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados (ABAD), o faturamento nominal do setor atacadista distribuidor apresentou um crescimento de 2,16% em dezembro de 2020 em relação ao mês anterior, devolvendo grande parte da queda observada em novembro (-2,69%). Com isso, o desempenho do setor encerrou o ano de 2020 com um crescimento de 4,29% em 2020, ficando acima do esperado pelas projeções da Lafis.

    Tal desempenho apresentou significativas variações ao longo do ano, com destaque para o mês de março, quando as vendas cresceram 14,85% em relação ao mês anterior. Isto pode ser explicado pelo início, a partir da segunda quinzena de março, do isolamento social como forma de impedir um maior contágio pelo Covid-19, fazendo com que as famílias recorressem aos supermercados e atacarejos para realizar compras de abastecimento, uma vez que a orientação das organizações de saúde era evitar ao máximo a saída da população às ruas. Neste sentido, cabe salientar que, em meio ao fechamento dos estabelecimentos comerciais presenciais, o comércio alimentício foi autorizado a funcionar devido ao seu caráter de essencialidade para o consumo das famílias.

    O reflexo de isolamento social mais rigoroso, com duração ao longo de todo o mês de abril, pôde ser observado no recuo mensal de 14,24% no volume de vendas do setor que, além da forte base de comparação, também sofreu com a queda na demanda dos demais setores abastecidos pelos atacadistas distribuidores, como bares e restaurantes.

    A partir do segundo semestre, porém, este desempenho foi normalizado frente à flexibilização das medidas de combate ao novo coronavírus, dentre elas a reabertura gradual do comércio físico e a volta do funcionamento, ainda que com restrições, dos restaurantes. Somado a isso, uma maior procura pelos pequenos e médios supermercados de bairro, chamados de comércio de vizinhança, devido à maior proximidade e comodidade em meio à insegurança sanitária, incrementou significativamente as receitas do setor atacadista distribuidor, uma vez que este é responsável pelo abastecimento destes estabelecimentos também.

    Especialista do Setor Fernanda Rodrigues