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AutorLafis
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Ano2024
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Categoria
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
O setor atacadista cresce 4,3% em julho, após uma
queda de -4,9% em junho. O crescimento do faturamento do setor atingiu 10,3%
comparado ao mesmo período de 2023. No ano, segundo o Termômetro ABAD
NielsenIQ, o setor acumula alta de 6,6%, e com perspectiva de novos avanços, conforme
indica outro levantamento da NielseIQ, que aponta, até a segunda semana de
junho, que o modelo Cash & Carry cresceu seu volume de vendas em 13%.
No cenário macroeconômico, o IPCA de julho teve uma
alta de 0,38%, refletindo os impasses da geopolítica internacional, encarecendo
commodities como o petróleo e seus derivados. Em 2024, o IPCA acumula uma alta
de 2,87%, enquanto a taxa de desocupação caiu 1,0 p.p., comparado ao primeiro
trimestre, e atingiu 6,9%. A inadimplência caiu 0,02 p.p. comparada a junho,
atingindo 3,17%.
Apesar de uma piora nos índices de inflação, as
significativas melhoras nos indicadores de desemprego e o comportamento de
crédito e inadimplência estimulam o consumo e a renda. O setor atacadista deve mostrar
resultados robustos para os próximos meses, por ser um segmento que
costumeiramente é protegido de oscilações inflacionárias muito acentuadas e de
curto prazo.
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AutorLafis
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Ano2024
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Categoria
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
O setor atacadista distribuidor nacional segue
caracterizado pela atuação de muitas empresas devido às baixas barreiras à
entrada neste mercado. Porém, verifica-se hoje uma centralização das atividades
em grupos de empresas, principalmente no movimento de fusão e aquisição
realizado por players. Esta configuração reduz o poder de barganha dos
fornecedores, uma vez que a negociação passa a ser feita em um mercado mais
concentrado. No que diz respeito ao consumidor, porém, o poder de barganha tem
se mostrado maior no comércio, já que têm à sua disposição uma variedade cada
vez maior de modelos de lojas capazes de atender às suas necessidades.
O principal ponto de atenção está na grande
concentração no setor que vem ocorrendo nas regiões Sudeste, principalmente no
Rio janeiro e em São Paulo do passaram vem fazendo aquisições e fusões
expandindo ainda mais sua dominância na região. Entretanto, players que
detinham menor expressão nacional, passaram a ocupar e dominar regiões onde
setor de atacado e atacarejos, superando hiper e supermercados das redes que
dominam o setor. Os grandes players do setor são o Carrefour, controlador do
Atacadão, Sam’s Club e os hipermercados que levam o nome da marca, o Assaí e o
Grupos Mateus. Os dois primeiros concentraram suas operações na região sudeste,
onde a abertura de novas lojas ficou limitada a Rio e São Paulo, representando
respectivamente 50% e 40%. Já o Grupo Matheus expandiu suas operações nas
regiões Norte e Nordeste, regiões que possuem grandes margens para crescimento
operacional. Enquanto isso, players de menor expressão nacional vão abrindo
lojas em estados onde o setor não possui relevância.
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AutorLafis
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Ano2023
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Categoria
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
O presidente da Associação Brasileira de Atacadistas
e Distribuidores (ABAD), Leonardo Miguel Severini, solicitou apoio aos
parlamentares da Frente Parlamentar de Comércio e Serviços (FCS) e aos
presidentes da União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços (Unecs) para
propor mudanças no texto do Projeto de Lei 5129/23, apresentado pelo governo federal
no Congresso Nacional, na semana passada. O conteúdo já estava na Medida
Provisória 1.185/23 e versa sobre modificações na forma como as empresas devem
utilizar os benefícios fiscais de ICMS na base de cálculo do Imposto de Renda
da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre Lucros Líquidos (CSLL),
até então caracterizando os benefícios fiscais como subvenção para investimento.
Dentre as mudanças, está alterar o início da vigência de janeiro para abril de
2024. Mas ABAD e entidades pressionam para rever o disposto no PL e mesmo
estender o prazo, pois muitas empresas contam os incentivos para projetos de
expansão ou para sustentar estratégias de competitividade no mercado, ao passo que
a maioria não provisionou recursos para absorver os impactos da medida.
O governo tem seguido a estratégia do ministério da
Fazenda em perseguir o ajuste nas contas públicas refinando a estrutura de
arrecadação. Nesse sentido, a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que
determinou que os créditos fiscais devem ser incluídos na base de cálculo do
IRPJ e da CSLL, foi prontamente utilizada na elaboração da então MP que
resultou no presente PL. Assim, estabelece um novo paradigma ao impor regras
para a apuração e utilização dos créditos, a fim de garantir a isenção fiscal. Mas
é preciso comprovar a utilização apropriada da subvenção e do crédito para se
beneficiar da isenção tributária, de modo que o crédito fiscal somente será
calculado após a conclusão da implementação ou expansão do empreendimento
econômico. E o governo justifica a proposta argumentando que as regras atuais
resultam em “distorções tributárias”. É estimada uma arrecadação potencial para
o governo de aproximadamente R$ 35 bilhões em 2024 e R$ 32,4 bilhões em 2025
com a aprovação do PL.
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AutorLafis
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Ano2023
-
Categoria
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
A confiança do consumidor trouxe crescimento de
17,3% do setor atacadista no primeiro semestre, conforme os dados da Associação
Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (ABAD). Fatores favoráveis do ponto
de vista macroeconômico se conjugaram nesses seis meses do ano, como o IPCA em
queda, bem como entrada significativa de divisas, tanto pela balança comercial
quanto pelos investimentos de longo prazo, e ainda tendências positivas por
conta da boa recepção da reforma tributária e do cenário com taxa básica de
juros menor no médio prazo. A comparação dos dados entre o primeiro semestre de
2022 e 2023 mostra que na análise do canal de atacarejo e do autosserviço
tiveram um crescimento muito significativo, com o comércio de alimentos subindo
10,3% e a limpeza 15,5%. Os maiores gastos fora de casa levaram a um grande
salto nas cestas de bebidas no canal Bar (alta de 10%), enquanto a higiene
melhorou o desempenho da Farma (alta de 9%). A Associação Brasileira de
Supermercados (Abras) também reforçou as perspectivas favoráveis para o
primeiro semestre a partir do consumo das famílias brasileiras, que cresceu
2,47%, graças ao recuo do desemprego, aos reajustes salariais e à consolidação
dos programas de transferência de renda do governo federal. Se a pressão
inflacionária sobre a cesta de alimentos arrefecer nos próximos meses, o
consumo tende a ser crescente.
A digitalização do pequeno varejo abrange as
dimensões de fornecedores e seus canais, consumidores mais digitais,
concorrência acirrada de diversos formatos e gestão interna (CRM, operações). O
Pequeno varejo está em transformação e tem novos caminhos a serem tomados
frente a jornada figital do cliente. Nesse contexto, o atacado deve servir
esses canais/formatos de loja complementando o alcance logístico da indústria.
O canal indireto foi responsável por 52% das vendas do varejo alimentar brasileiro
considerando as seguintes categorias de alimentos, bebidas, higiene e beleza,
limpeza, cigarro e bazar, segundo levantamento da ABAD. Foram considerados mais
de 1,1 milhão de pontos de vendas, dentre eles supermercado grande e pequeno,
hipermercado, lojas tradicionais, bares e restaurantes, farmácia e perfumaria.
É importante considerar o papel do atacadista e do distribuidor no Brasil como
complemento da venda e distribuição da indústria de bens de consumo, uma vez
que o varejo tem alta fragmentação em pequenos negócios e dispersão geográfica.
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AutorLafis
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Ano2023
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Categoria
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
A pandemia da COVID-19 causou uma reviravolta econômica sem
precedentes em todo o mundo. Empresas de todos os setores enfrentaram desafios
significativos, desde restrições de operação até mudanças nos hábitos de
consumo dos clientes.
Nesse cenário de recuperação, é crucial que as empresas
estejam preparadas para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que
surgem. E uma ferramenta valiosa para essa preparação estratégica é a análise
setorial.
Compreender as tendências do mercado, as mudanças de
comportamento do consumidor e as demandas emergentes torna-se essencial para se
posicionar de forma inteligente e competitiva.
Este texto explora a importância da análise setorial como uma
poderosa aliada das empresas na retomada econômica, e como a análise setorial
pode ajudar as organizações a identificar oportunidades, mitigar riscos e tomar
decisões informadas que impulsionem seu crescimento.
Prepare-se para desvendar os segredos por trás da análise
setorial e descubra como essa ferramenta estratégica pode levar sua empresa a
um novo patamar de sucesso.
Entendendo a retomada da economia e o papel da Análise Setorial
Após um período desafiador de incertezas e instabilidades, a
retomada econômica pós-pandemia já se tornou uma realidade.
No entanto, é importante compreender que o cenário econômico
atual é marcado por mudanças significativas nos comportamentos de consumo, nas
dinâmicas de mercado e nas demandas dos clientes.
As empresas que desejam se destacar nesse novo contexto
precisam adotar uma abordagem estratégica, antecipando-se às transformações do
mercado e se adaptando rapidamente. É aqui que a análise setorial desempenha um
papel fundamental.
A análise setorial permite que as empresas compreendam em
profundidade o panorama do seu setor de atuação. Ela vai além da análise
macroeconômica geral e mergulha nas especificidades de cada segmento,
identificando as principais tendências, desafios e oportunidades que surgem
durante a retomada econômica.
Ao entender os fatores-chave que impulsionam o crescimento do
setor, as empresas podem ajustar suas estratégias, reposicionar seus produtos e
serviços e se adaptar às novas demandas dos consumidores.
Além disso, a análise setorial ajuda as empresas a avaliarem
a competitividade do mercado, identificando os principais concorrentes e suas
estratégias. Com base nessas informações, é possível desenvolver estratégias
diferenciadas, encontrar nichos de mercado pouco explorados e conquistar uma
vantagem competitiva.
Em suma, a análise setorial permite que as empresas estejam à
frente da curva, antecipando-se às mudanças do mercado e tomando decisões
fundamentadas. Na próxima seção, exploraremos em detalhes como essa ferramenta
valiosa pode ser aplicada de forma eficaz, fornecendo vantagens estratégicas e
impulsionando o crescimento empresarial na retomada econômica pós-pandemia.
A análise setorial desempenha um papel crucial na tomada de
decisões estratégicas das empresas durante a retomada econômica pós-pandemia.
Ela oferece uma visão aprofundada das tendências e mudanças que estão moldando
o mercado, permitindo que as empresas compreendam o cenário em que estão
inseridas e se posicionem de maneira estratégica.
Benefícios da Análise Setorial para as empresas
Ao adotar uma abordagem estratégica baseada na compreensão
das tendências e mudanças do mercado, as empresas podem obter vantagens
significativas. Vejamos alguns dos benefícios-chave da análise setorial:
Identificação de oportunidades de crescimento: permite que as
empresas identifiquem oportunidades emergentes e nichos de mercado pouco explorados
– o que permite a possibilidade de direcionar seus recursos e esforços para o
desenvolvimento de produtos ou serviços inovadores, atendendo às necessidades
específicas dos clientes.
Tomada de decisões informadas: Com acesso a dados e
informações precisas sobre o setor, as empresas podem tomar decisões
estratégicas fundamentadas, permitindo que empresas se adaptem rapidamente às
mudanças do mercado.
Vantagem competitiva: A análise setorial ajuda a identificar
os pontos fortes e fracos dos concorrentes, bem como as lacunas no mercado que
podem ser aproveitadas. Isso permite que as empresas se posicionem de forma
única, atendendo às necessidades dos clientes de maneira mais eficaz do que
seus concorrentes.
Mitigação de riscos: auxilia na identificação de riscos e
ameaças que podem afetar o desempenho das empresas. Ao antecipar esses
desafios, as empresas podem desenvolver estratégias de mitigação adequadas e
estar preparadas para enfrentar obstáculos.
Aproveitamento das tendências de mercado: as empresas podem
se adaptar de maneira proativa e capitalizar as oportunidades que surgem,
ajustando-se rapidamente às mudanças nos comportamentos do consumidor, nas
demandas de mercado e nas inovações tecnológicas.
A análise setorial é uma ferramenta poderosa para as empresas
que deseja estar sempre prontas aos desafios do seu mercado.
Ao identificar oportunidades de crescimento, mitigar riscos,
adaptar a estratégia de negócios e conquistar uma vantagem competitiva, as
empresas estarão bem posicionadas para se destacar no mercado e alcançar o
sucesso.
Lembre-se de que a implementação da análise setorial requer
uma coleta cuidadosa de dados, análises aprofundadas e monitoramento contínuo.
Além disso, contar com especialistas nessa área, como a LAFIS, pode fornecer um
apoio valioso na interpretação dos dados e na orientação estratégica.
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AutorLafis
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Ano2023
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Categoria
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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AutorLafis
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Ano2022
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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Ano2022
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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Ano2022
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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Ano2021
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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Ano2021
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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Ano2021
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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Ano2021
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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Ano2020
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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Ano2020
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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Ano2020
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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Ano2019
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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Ano2019
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Ano2019
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Ano2018
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Ano2018
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Ano2018
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Ano2018
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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Ano2016
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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Ano2015
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
Pensando nisso, varejistas em geral estão
buscando novas maneiras de atrair os consumidores e incentivá-los a manter seus
hábitos de consumo. Entre as estratégias, estão as promoções relâmpago e o
pagamento parcelado para itens da cesta de natal. Isso possibilita ao
consumidor manter os costumes sem comprometer sobremaneira a renda. Outra
estratégia é a oferta de produtos próprios, que podem substituir as marcas
famosas por um preço mais acessível.
Varias redes , tanto do varejo quanto do
atacado, estão adotando essas ações para atrair os clientes e tentar “salvar”
as vendas de Natal. Mesmo com a alta tributação sobre os produtos natalinos –
que em alguns casos supera os 50% do valor final – o importante é tentar
convencer as famílias de que a crise econômica não deve subjugar as tradições.
Existem boas alternativas para manter a comilança em família enquanto esperamos
pelo “bom velhinho”.
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AutorLafis
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Ano2015
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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AutorLafis
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Ano2015
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
Mesmo com a queda no
setor de comércio – que concentra boa parte da demanda do Atacado – os
Atacarejos mantêm taxas de crescimento significativas no primeiro semestre de
2015. O motivo por trás desse crescimento é o movimento de recomposição no
perfil do consumidor deste segmento.
Segundo dados da
Nielsen, o Atacarejo – também conhecido como atacado Cash&Carry – apresentou entre janeiro a abril um aumento de
7,5% em volume de vendas e 5,8% em faturamento, já descontada a inflação do
período. Este crescimento se deve a maior participação das famílias, que estão
trocando os super e hipermercados pelos Atacarejos como forma de redução nos
gastos domésticos, visto que a redução nos preços chega em média a 15%, segundo
estimativas de mercado.
Estes dados sinalizam
a tendência de crescimento da participação do atacado de autosserviço no
faturamento total do setor, podendo inclusive colaborar para contrabalancear as
perdas em 2015 advindas da queda na demanda de comerciantes e transformadores
em geral.
Analista Responsável
pelo Setor: Robson Poleto
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AutorLafis
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Ano2014
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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AutorLafis
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Ano2014
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
Grandes redes já fizeram seus anúncios de investimento. O Grupo Martins, de Minas Gerais, anunciou investimentos de R$ 60 milhões em 2014, o dobro da quantia gasta em 2013 e projeta um crescimento nominal de 13% de sua receita, frente ao ano anterior. Já a Tenda Atacado, especializada no segmento de autosserviço, mais conhecido como "atacarejo", abrirá quatro lojas neste ano, prevendo alta de 10% a 15% no faturamento sobre o resultado de 2013.
A manutenção dos investimentos ocorrem em um momento de mudanças na conjuntura setorial, com um desempenho do primeiro semestre abaixo das expectativas e com uma deflação no atacado que é uma das mais longas em 15 anos, quando analisadas as séries dos Índices Gerais de Preços (IGPs), com queda de preços tanto no atacado agrícola como industrial.
Analista do Setor de Atacado: Amanda de Brito Andriotta
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AutorLafis
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Ano2011
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
Nos últimos dias, foram anunciados investimentos de importantes varejistas, direcionados, especialmente, à Região Nordeste. O Magazine Luiza anunciou investimentos em 60 novas lojas na região, após um ano da aquisição das Lojas Maia, transação que marcou a entrada da varejista no mercado nordestino; as Lojas Americanas anunciaram abertura de novas lojas em Pernambuco (além do Mato Grosso do Sul), no âmbito do programa Mais Brasil; o Grupo Pão de Açúcar anunciou investimentos na sua primeira unidade da rede Assaí, braço atacadista do grupo, em Maceió (AL) e, por fim, o Walmart inaugurou sua terceira unidade em Arapiraca (AL), após investimentos de mais de R$ 4 milhões. Nesse ínterim, é pertinente fazer algumas pontuações acerca do desempenho do comércio varejista na região, uma vez que a expansão dos investimentos no Nordeste reflete os bons resultados que tais redes vem obtendo nas suas atividades locais, além das perspectivas favoráveis quanto a este mercado nos próximos anos.
Além da região, os perfis dos investimentos anunciados também possuem contornos similares. Parte dos investimentos supramencionados busca maior proximidade com o "consumidor emergente", voltados, portanto, às classes C e D, por meio de uma maior capilaridade das suas redes de distribuição e atendimento.
Não é sem justificativa esse direcionamento das redes varejistas e distribuidores para a região. De acordo com dados do IBGE, em 2010, o volume comercializado no varejo apresentou crescimento de 10,0% na média nacional, enquanto, considerando somente as vendas no nordeste, a alta atingiu 16,9%. A mesma dinâmica pode ser observada quanto às receitas: enquanto os índices, na média nacional, apontam crescimento de 15,5% das receitas do varejo, somente no nordeste o crescimento foi de 22,9%, não obstante as taxas de inflação bastante próximas. Nos primeiros meses de 2011, tal dinâmica permanece: no nordeste, o volume de vendas e as receitas do comércio varejista apresentaram crescimento de 5,0% e 6,9%, respectivamente (média nacional: 2,2% e 3,5%, nessa ordem).
O desempenho do comércio no Nordeste advém de diversos fatores que estimulam a demanda por bens de consumo na região. Podem ser considerados fatores determinantes para essa dinâmica a maior distribuição de renda verificada nos últimos anos, refletindo o aumento consistente do rendimento médio da população, menores índices de desemprego e a adoção de programas de distribuição de renda. Além disso, a alta propensão a consumir da população, grande parte devido à existência de uma forte demanda reprimida advinda de longos períodos de recessão no passado recente, estimula ainda mais o consumo na região, que deverá manter taxas de crescimento bastante favoráveis nos próximos anos.
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AutorLafis
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Ano2011
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
A empresa espera crescimento nos cinco formatos em que atua: Hipermercados, Supermercados, Todo Dia (instalado em periferias e cidades pequenas), Maxxi (lojas de atacado) e Sams Club (rede clube de compras). Além da abertura das novas lojas, o investimento deverá abranger também a reforma de unidades antigas, melhorias no sistema logístico e de tecnologia. Ao todo, espera-se que tais investimentos gerem mais de 7 mil empregos diretos e mais de 20 indiretos.
A ação possui, explicitamente, foco estratégico na classe média emergente, em plena expansão no país. No curto prazo, observam-se condições favoráveis de crescimento da demanda, embora menos intenso que o potencial, em virtude, essencialmente, do comportamento da inflação, bem como da trajetória da taxa de juros e das medidas de contenção do crédito que vêm sendo adotadas pelo Banco Central; estes últimos podendo afetar mais acentuadamente a venda de bens de consumo duráveis, como os eletroeletrônicos, cujas vendas são mais dependentes de crédito.
As perspectivas macroeconômicas de longo prazo, tais como queda no nível geral de desemprego, inflação controlada, além da redução da desigualdade social, que amplia e diversifica a base de consumidores, contribuem para que sejam formuladas tendências bastante favoráveis para o setor de bens de consumo em geral, no médio e longo prazos, o que favorece consideravelmente a realização de investimentos desta natureza.
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