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AutorLafis
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Ano2024
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
A Companhia Nacional de abastecimento (Conab)
estima uma produção total de 295,45 milhões de toneladas de grãos para a safra
de 2024/2025. Todavia, ainda não é possível avaliar precisamente o impacto
quantitativo da catástrofe climática do Rio Grande do Sul no resultado geral da
temporada.
O que se sabe, por ora, é que a produção de
arroz está projetada em 10,495 milhões de toneladas. No entanto, as intensas
chuvas verificadas no Rio Grande do Sul, o principal produtor de grãos do país,
resultarão certamente em perdas nas plantações. A extensão dos danos ainda está
sendo calculada, mas estima-se que pelo menos 8% da área plantada no estado
será afetada. Em outros estados, a colheita está progredindo bem devido à
estabilidade do clima. Até o dia 5 deste mês, aproximadamente 80,7% da área
cultivada no país já havia sido colhida. A qualidade dos grãos é considerada
satisfatória, com rendimentos positivos em grãos integrais. A Federação das
Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) assegura que o
abastecimento interno deve seguir sem grandes percalços.
O relatório da Conab também estima uma safra
de milho de 111,64 milhões de toneladas, o que representa uma queda de 15,4% em
relação ao ano anterior. A primeira colheita do cereal teve rendimentos mais
baixos na maioria dos estados produtores devido às condições climáticas
desfavoráveis. Quanto à segunda safra, as condições são diversas. Em Mato
Grosso, as plantações estão se desenvolvendo bem, com boa disponibilidade de
água. No entanto, em Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais e parte do
Paraná, a diminuição das chuvas em abril resultou em estresse hídrico em várias
regiões.
Ainda segundo a Conab, caso as intensas
chuvas no Rio Grande do Sul não tivessem ocorrido, a safra de soja atingiria o
total de 148,4 milhões de toneladas. Contudo, a estimativa atualizada é de
147,68 milhões de toneladas, uma redução de 4,5% em relação à safra anterior.
Por fim, vale mencionar que a produção de
algodão apresenta boas perspectivas, com um crescimento esperado de 16,7% na
área cultivada. Por outro lado, a cultura de trigo deve sofrer atrasos no Rio
Grande do Sul exatamente por conta dos altos índices de precipitação. Embora
seja ainda incerto apontar uma estimativa segura, é provável que haja uma
redução da oferta interna já que o estado responde por cerca de 45% de sua
produção.
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AutorLafis
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Ano2024
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
O Produto Interno Bruto (PIB) de 2023
apresentou crescimento de 2,9% e foi impulsionado principalmente pela
agropecuária e pelo setor extrativo, de acordo com o IBGE. O destaque foi o
recorde da agropecuária, com uma expansão de 15,1% dentro do PIB, atribuída ao
crescimento da produção e ganho de produtividade na agricultura, especialmente
nas lavouras de soja e milho. Esse setor representou um terço do crescimento da
economia brasileira em 2023, impulsionado por condições climáticas favoráveis,
preços de commodities altos e programas de transferência de renda.
Apesar do desempenho positivo anual, o PIB do
setor agropecuário teve uma queda significativa de 5,3% no quarto trimestre de
2023 em comparação com o trimestre anterior, divergindo das expectativas dos
analistas. No entanto, em comparação com o quarto trimestre de 2022, o PIB agro
permaneceu estável, contrastando com a expectativa de crescimento. As
estimativas iniciais apontavam para um aumento anual de 16%, refletindo a
importância e a volatilidade desse setor na economia brasileira.
Além da agropecuária, as Indústrias
Extrativas também contribuíram positivamente para o resultado do PIB de 2023,
com um crescimento de 8,7%, impulsionado pela extração de petróleo, gás natural
e minério de ferro. Esses dados destacam a influência significativa desses
setores-chave na dinâmica econômica do Brasil no ano passado, fornecendo
insights importantes para entender o desempenho global da economia.
Especialista do Setor Henrique Pavan.
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AutorLafis
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Ano2023
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
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AutorLafis
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Ano2023
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
A pandemia da COVID-19 causou uma reviravolta econômica sem
precedentes em todo o mundo. Empresas de todos os setores enfrentaram desafios
significativos, desde restrições de operação até mudanças nos hábitos de
consumo dos clientes.
Nesse cenário de recuperação, é crucial que as empresas
estejam preparadas para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que
surgem. E uma ferramenta valiosa para essa preparação estratégica é a análise
setorial.
Compreender as tendências do mercado, as mudanças de
comportamento do consumidor e as demandas emergentes torna-se essencial para se
posicionar de forma inteligente e competitiva.
Este texto explora a importância da análise setorial como uma
poderosa aliada das empresas na retomada econômica, e como a análise setorial
pode ajudar as organizações a identificar oportunidades, mitigar riscos e tomar
decisões informadas que impulsionem seu crescimento.
Prepare-se para desvendar os segredos por trás da análise
setorial e descubra como essa ferramenta estratégica pode levar sua empresa a
um novo patamar de sucesso.
Entendendo a retomada da economia e o papel da Análise Setorial
Após um período desafiador de incertezas e instabilidades, a
retomada econômica pós-pandemia já se tornou uma realidade.
No entanto, é importante compreender que o cenário econômico
atual é marcado por mudanças significativas nos comportamentos de consumo, nas
dinâmicas de mercado e nas demandas dos clientes.
As empresas que desejam se destacar nesse novo contexto
precisam adotar uma abordagem estratégica, antecipando-se às transformações do
mercado e se adaptando rapidamente. É aqui que a análise setorial desempenha um
papel fundamental.
A análise setorial permite que as empresas compreendam em
profundidade o panorama do seu setor de atuação. Ela vai além da análise
macroeconômica geral e mergulha nas especificidades de cada segmento,
identificando as principais tendências, desafios e oportunidades que surgem
durante a retomada econômica.
Ao entender os fatores-chave que impulsionam o crescimento do
setor, as empresas podem ajustar suas estratégias, reposicionar seus produtos e
serviços e se adaptar às novas demandas dos consumidores.
Além disso, a análise setorial ajuda as empresas a avaliarem
a competitividade do mercado, identificando os principais concorrentes e suas
estratégias. Com base nessas informações, é possível desenvolver estratégias
diferenciadas, encontrar nichos de mercado pouco explorados e conquistar uma
vantagem competitiva.
Em suma, a análise setorial permite que as empresas estejam à
frente da curva, antecipando-se às mudanças do mercado e tomando decisões
fundamentadas. Na próxima seção, exploraremos em detalhes como essa ferramenta
valiosa pode ser aplicada de forma eficaz, fornecendo vantagens estratégicas e
impulsionando o crescimento empresarial na retomada econômica pós-pandemia.
A análise setorial desempenha um papel crucial na tomada de
decisões estratégicas das empresas durante a retomada econômica pós-pandemia.
Ela oferece uma visão aprofundada das tendências e mudanças que estão moldando
o mercado, permitindo que as empresas compreendam o cenário em que estão
inseridas e se posicionem de maneira estratégica.
Benefícios da Análise Setorial para as empresas
Ao adotar uma abordagem estratégica baseada na compreensão
das tendências e mudanças do mercado, as empresas podem obter vantagens
significativas. Vejamos alguns dos benefícios-chave da análise setorial:
Identificação de oportunidades de crescimento: permite que as
empresas identifiquem oportunidades emergentes e nichos de mercado pouco explorados
– o que permite a possibilidade de direcionar seus recursos e esforços para o
desenvolvimento de produtos ou serviços inovadores, atendendo às necessidades
específicas dos clientes.
Tomada de decisões informadas: Com acesso a dados e
informações precisas sobre o setor, as empresas podem tomar decisões
estratégicas fundamentadas, permitindo que empresas se adaptem rapidamente às
mudanças do mercado.
Vantagem competitiva: A análise setorial ajuda a identificar
os pontos fortes e fracos dos concorrentes, bem como as lacunas no mercado que
podem ser aproveitadas. Isso permite que as empresas se posicionem de forma
única, atendendo às necessidades dos clientes de maneira mais eficaz do que
seus concorrentes.
Mitigação de riscos: auxilia na identificação de riscos e
ameaças que podem afetar o desempenho das empresas. Ao antecipar esses
desafios, as empresas podem desenvolver estratégias de mitigação adequadas e
estar preparadas para enfrentar obstáculos.
Aproveitamento das tendências de mercado: as empresas podem
se adaptar de maneira proativa e capitalizar as oportunidades que surgem,
ajustando-se rapidamente às mudanças nos comportamentos do consumidor, nas
demandas de mercado e nas inovações tecnológicas.
A análise setorial é uma ferramenta poderosa para as empresas
que deseja estar sempre prontas aos desafios do seu mercado.
Ao identificar oportunidades de crescimento, mitigar riscos,
adaptar a estratégia de negócios e conquistar uma vantagem competitiva, as
empresas estarão bem posicionadas para se destacar no mercado e alcançar o
sucesso.
Lembre-se de que a implementação da análise setorial requer
uma coleta cuidadosa de dados, análises aprofundadas e monitoramento contínuo.
Além disso, contar com especialistas nessa área, como a LAFIS, pode fornecer um
apoio valioso na interpretação dos dados e na orientação estratégica.
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AutorLafis
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Ano2022
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
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Ano2022
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
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AutorLafis
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Ano2021
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
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AutorLafis
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Ano2021
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
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Ano2021
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
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Ano2021
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
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AutorLafis
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Ano2020
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
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Ano2020
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Ano2020
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Ano2019
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Ano2019
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Ano2018
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Ano2018
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Ano2018
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Ano2018
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Ano2018
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Ano2017
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Ano2017
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Ano2016
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Ano2016
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Ano2016
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
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Ano2015
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
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Ano2015
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
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AutorLafis
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Ano2014
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
O seguro rural no Brasil é auxiliado pelo Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), do Ministério da Agricultura. O programa prevê uma ajuda financeira para reduzir os custos da contratação do seguro com as seguradoras credenciadas pelo ministério.
A falta de contratação de seguro rural no Brasil só reflete a vulnerabilidade do setor, que devido a problemas crônicos como esse, passa sempre por fortes ciclos de crises que poderiam ser evitadas. Em países como os Estados Unidos a taxa de acesso ao seguro rural ultrapassa 80%, o que acaba minimizando as perdas no faturamento para diversos setores da agropecuária norte-americana.
Analista do Setor de Soja: Ricardo Quirino Theodoro
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Ano2013
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
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AutorLafis
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Ano2013
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
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Ano2013
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
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AutorLafis
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Ano2012
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Categoria
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
Do montante total disponível, a maior parte dos recursos serão destinados ao financiamento de custeio e de programas de comercialização (R$ 86,9 bilhões), significando uma expansão de recursos da ordem de 8,3% ante a safra anterior. Deste total, cerca de 81,2% serão financiados com juros controlados, elevação desta modalidade de aproximadamente 10% na mesma base de comparação.
Já os valores disponíveis para investimento apresentaram expansão mais módica perante os aumentos com custeio e comercialização e totalizaram R$ 28,3 bilhões (expansão de 4,8% ante a safra anterior). Nesta modalidade, a participação dos recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aumentou para cerca de 70,6%, totalizando R$ 20 bilhões.
O anúncio do "maior e melhor" Plano Agrícola da história, nas palavras do Ministro da Agricultura é, de fato, relevante para que o setor mantenha o fornecimento de alimentos no mercado doméstico além de conservar a competitividade do setor no mercado internacional. A despeito disto, os recursos disponíveis para investimento (máquinas agrícolas, irrigação e armazenagem) poderiam ser maiores dado o gargalo, principalmente de armazéns que o país possui.
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Ano2012
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
A cidade mato-grossense tem recebido grandes aportes, principalmente no setor agropecuário, em virtude dos grandes benefícios que a cidade oferece, que vão desde incentivos fiscais e qualidade de vida (3º IDH do estado), até a disponibilidade de boa infra estrutura logística tanto para comércio doméstico como para vendas internacionais - acesso ao porto de Santarém via BR-163 e à Ferrovia de Integração Centro Oeste que passará por Lucas do Rio Verde (aproximadamente 90 km de Nova Mutum).
O milho tem sido o destaque na produção de grãos do Brasil em 2012 podendo apresentar expansão na produção de aproximadamente 20% com relação a 2011. Como importante elo entre a agricultura e a pecuária - uma vez que o milho é importante componente da ração animal - investimentos na indústria de processamento do cereal tendem a fomentar aportes dos segmentos dependentes do produto o que pode gerar impulsos na economia regional e nacional.
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Ano2012
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
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Ano2012
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
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Ano2012
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
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Ano2011
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
Haverá ganhos de sinergia com esta operação que vai desde a diminuição da dependência da Brasil Ecodiesel da sua produção quase exclusiva de biodiesel até o aumento na capacidade de processamento de produtos vegetais e maior flexibilidade na venda de grãos e de produtos finais. As terras da nova empresa estarão distribuídas por quatro estados: Mato Grosso, Goiás, Bahia e Piauí - isto reduz também as chances de problemas climáticos.
O setor agroindustrial brasileiro vem a cada ano ganhando maior relevância na economia brasileira. O Brasil vem ano após ano apresentando aumentos na produção de grãos que abastecem tanto o mercado interno como o mercado externo. A criação de gigantes neste setor tende a aumentar a eficiência produtiva e logística do setor o que pode aumentar tanto a produtividade nacional como a competitividade no mercado internacional.
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Ano2011
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
A processadora será instalada na cidade de Barreiras em um terreno de aproximadamente 100 hectares doados pela prefeitura do município. A capacidade de esmagamento desta nova planta será de 1,5 milhão de toneladas de soja, praticamente 50% do total produzido pelo estado (3,1 milhões de toneladas). A capacidade de refino está estimada em 300 mil toneladas de óleo e contará ainda com condições de armazenamento de 400 mil toneladas de soja.
Um dos maiores mercados consumidores de grãos do mundo, a China mostra-se cada vez mais preocupada em garantir o fornecimento destes produtos ao seu mercado interno. Novos investimentos em diversas regiões do planeta na construção de complexos industriais e armazéns de grãos não só garantem este fornecimento como afastam questionamentos de que os chineses só teriam interesse na compra de terras para a produção sem nenhum investimento industrial nestes países.
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Ano2011
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
A aquisição da multinacional japonesa vai de encontro com a estratégia definida meses atrás de expandir seus investimentos no setor de alimentos e um dos locais requisitados seria o Brasil, "celeiro agrícola mundial". Os planos da Mitsui se apóiam na crescente demanda por alimentos no mundo, principalmente na Ásia, que é vista como um grande mercado já no curto prazo.
As perspectivas de aumento na demanda por alimentos principalmente na Ásia, América Latina e África e a fartura de terras agricultáveis não utilizadas no Brasil tende a atrair a atenção de importantes empresas do setor de commodities agrícolas, tanto nacionais como multinacionais, na busca por investimentos que visem elevar a ofertar de produtos para atender esta crescente procura.
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Ano2010
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
No âmbito dos produtos industrializados, a empresa já prevê ampliação da recém inaugurada usina de biodiesel. Esta usina opera com soja, canola, girassol e gordura animal. A empresa decidiu ampliar seus investimentos neste setor por dominar totalmente a cadeia produtiva, desde a aquisição do grão até a produção do óleo bruto. Este processo consumirá R$ 55 milhões. Outros R$ 10 milhões foram usados para ampliar a capacidade de produção de óleo de soja e canola além de R$ 5 milhões utilizados em tecnologia da informação. Ressalta-se que o grupo também tem forte atuação na industrialização e comércio de trigo e milho.
A empresa ainda possui planos de expansão como ocorrido na aquisição da planta em São Borja. Soma-se a esta o arrendamento por quinze anos das unidades de armazenamento e operações de comércio de grãos e insumos da cooperativa Cotrisa; a compra em Agosto da cerealista Irmãos Marquetto que trabalha com soja e arroz.
O bom momento vivido pela agricultura nacional com recordes de produção de grãos, as boas condições de crédito, apesar dos juros serem ainda bastante elevados, possibilitam que grupos nacionais façam aportes tanto para comprar empresas como ampliar suas unidades para incremento da produção. As perspectivas de contínuo crescimento tanto da economia como do setor agrícola tende a motivar novos investimentos no setor.
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Ano2010
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
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Ano2009
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
A distribuição dos recursos beneficiaram principalmente a indústria de máquinas e equipamentos agrícolas, cooperativas agropecuárias, frigoríficos e estocagem de álcool. A liberação está marcada para ser aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) no próximo dia 30.
As condições iniciais do financiamento, diante do cenário de escassez do crédito, parecem atrativas. De acordo com o informado a estrutura das operações terão juros de 11,25% a.a., com mais 4,0% de spread bancário. Os prazos para as empresas contratarem vai até o final de 2009 e o fluxo de pagamento atenderá um prazo de 24 meses, mais a carência de um ano.
A necessidade do crédito para o setor se acentuou desde o último trimestre de 2008, quando os efeitos da crise internacional iniciou um processo de retração das linhas de financiamentos dos principais agentes atuantes do setor. Com isso, empresas e agricultores dependentes de capital de giro neste período sofreram graves consequências. O resultado foi evidenciado com a abertura de falências de várias agroindústrias e aumento do desemprego no setor.
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Ano2009
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
Além do clima favorável, a distribuição das chuvas favoreceram as regiões produtoras nos últimos 2 meses. Pelo informe dos técnicos do IBGE estes fatores são os maiores responsáveis pelo crescimento da safra atual.
Com isso o Brasil poderá apresentar a segunda melhor safra em termos de produção da história, perdendo apenas para a safra 2008 que atingiu o volume de 144,13 milhões de toneladas.
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Ano2009
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
Diante das ações tomadas para o combate da crise internacional pelo Federal Reserve (Banco Central Americano) nos últimos dias, as cotações das commodities iniciaram um rally de alta. Tal movimento possue forte correlação com a expectativa da retomada da atividade econômica e a proteção do consumo das famílias que estas ações podem causar.
A maior alta verificada foi a do cacau que subiu 5,7% negociado na Bolsa de Mercadorias de Nova York. Porém outras commodities também acompanharam o movimento como o trigo que emplacou uma alta de 4,7% para os contratos de segunda posição com vencimento em julho, geralmente os mais líquidos.
Outro grão que entrou forte nas mesas de negociçãos foi o milho que obteve a maior alta em sete semanas e a soja caminhou para o maior retorno semanal. A base para tal processo de alta refere-se a compra de US$ 1,5 trilhão em títulos podres e também em títulos do tesouro.
Com isso o Fed busca injetar liquidez na economia e limpar do mercado os títulos podres do mercado financeiro.Desta forma o mercado espera que estas ações ajudem a alavancar a demanda por alimentos, rações e biocombustíveis.
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Ano2009
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
Mesmo descapitalizados, as empresas observaram um aumento do spread médio do BB de 7,3% em relação ao 3º trimestre de 2008; no quesito rentabilidade o banco obteve ganhos de 14,2% para um aumento no volume de crédito de 11,2%.
O interessante a ser frisado refere-se a pressão que o Governo Federal vem travando com os principais bancos para a redução do spread e aumento/manutenção do volume do crédito da economia para suportar os efeitos da crise. Porém, no momento em que as empresas e agricultores mais precisam de ajuda ou condições mais favoráveis para continuarem operando, agentes do setor financeiro operam na ponta negativa.
De acordo com o Balanço Anual do BB divulgado na semana passada, o banco explicou que a alta é reflexo da "necessidade de maiores despesas com provisões para fazer frente a uma possível deterioração do cenário econômico no decorrer de 2009". Para a mesma explicação o banco utilizou para o aumento dos spreds dos financiamentos agrícolas em 7,6%.
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Ano2009
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Categoria
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
Conforme o USDA, Departamento de Agricultura Americano, o faturamento dos agricultores norte-americanos deverá atingir o patamar do ano-safra de 2003, com queda de 20% no lucro líquido do setor.
Já os agricultores argentinos terão uma queda na safra em 2009 por volta de R$ 28 bilhões, segundo a Confederações Rurais Argentinas (CRA). A situação dos agricultores argentinos é a mais delicada em relação aos outros países destacados. Além de estar sofrendo com a pior seca dos últimos cinquenta anos, os agricultures estão sofrendo um impasse político com o governo de Cristina Kirchner referente às medidas tomadas nos últimos meses.
Para os agricultores brasileiros a renda do setor deverá sofrer uma queda de R$ 10 bilhões para alguns analistas mais otimistas, porém existem estimativas que apontam para uma queda de até R$ 20 bilhões para o setor. Segundo a Confederação Nacional de Agricultura (CNA) o principal impasse para os produtores está sendo o estancamento de financiamento das tradings, que foram responsáveis por cerca de R$ 60 bilhões na safra passada. Este recurso não existe mais para os produtores, conforme apontou a CNA.
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Ano2009
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
Mesmo com os desajustes da oferta devido à estiagem na China e nos principais países produtores em jan/09, que pressionaram para cima os preços em relação a dez/08, as cotações dos principais grãos selecionados (milho, soja e trigo) na média ficaram 24,5% menores que jan/08. A soja, sozinha, apresentou uma queda de 20,3%.
De acordo com o IEA (Instituto de Economia Agrícola) em jan/09 as exportações agropecuárias do Estado de São Paulo caíram 8,8%, no comparativo com jan/08, o que representou cerca de US$ 100 milhões a menos para o saldo do Estado. Cenário adverso também presenciado por outro Estado de peso do setor agropecuário brasileiro, o Rio Grande do Sul: suas exportações agregadas (indústria e agropecuária) caiu 39% no período analisado.
Projetando uma queda em 2009 de 18% das cotações e consumo inalterado em relação a jan/09 para os principais produtos agropecuários, a balança comercial do setor poderá perder US$ 20,0 bilhões, refletindo um saldo comercial total entre 0 a US$ 5,0 bilhões.
Com isso, alguns analistas apontam prováveis pressões no câmbio no decorrer do ano. De fato, o cenário para o setor não é dos melhores, mesmo que existam aumentos pontuais nos preços correlacionados com problemas na oferta. Um leve aumento na demanda mundial seria essencial para equilibrar as contas do setor.
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AutorLafis
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Ano2009
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Categoria
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
Contrariando estimativas de vários analistas, dentre elas a divulgada por grandes bancos afirmando que o setor passaria por uma crise amena, a agricultura sofrerá forte queda da produção em 2009.
Em linha com a estimativa da Lafis, o IBGE divulgou no dia 05/02 através do seu Levantamento Sistemático de Produção Agrícola dados referentes da safra 2009. Nela o instituto estimou uma produção de 134,7 milhões de toneladas; comparada com a safra do ano de 2008 esta estimativa é 7,6% menor. Com isso, se a estimativa se confirmar será uma das piores crises do setor.
Dos produtos selecionados e de maior expressão para o setor, apresentaram as maiores quedas: café em grão (-15,9%), milho em grão 1º safra (-14,8%) e 2º safra (-10,6%), soja em grão (-3,6%), trigo em grão (-15,5%) e algodão em caroço (-16,8%).
Os motivos da queda da produção agrícola correspondem ao cenário originado pela crise financeira internacional em 2008 e à estiagem que algumas importantes regiões agrícolas estão passando. Entretanto, o efeito mais devastador é a queda da renda do setor.
Produtores fortemente descapitalizados e endividados, canal de financiamento e crédito restringido, estiagem e queda dos preços - Este é o cenário que pertuba o sono dos agricultores, diz um dos produtores de milho do Estado do Paraná à Lafis.
Porém, um dos determinantes mais importantes para o setor aparentemente segue firme se sustentando, que no caso são os preços das principais commodities agrícolas. O desajuste da oferta que já ronda as expectativas dos analistas sugere sustentação das cotações dos principais grãos no mercado internacional em 2009.
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AutorLafis
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Ano2009
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Categoria
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
Janeiro pode ser marcado por uma inversão nas tendências dos preços dos grãos. Os contratos mais líquidos dos derivativos de grãos negociados na CBOT (Chicago Board of Trade) exerceram certa pressão nas cotações desde meados de dezembro de 2008.
De acordo com os gráficos de milho e soja (venc. mar/09) a tendência formada está correlacionada aos desajustes na oferta, uma vez que os principais produtores estão passando por problemas internos. No cenário de nov/08 os analistam apontavam fortes quedas nos preços em 2009.
A Argentina está sofrendo com a falta de chuva nas principais regiões produtoras e com o pouco apoio governamental devido à crise política entre o governo de Cristina Kirchner e os agricultores.
No Brasil a situação também é crítica. Ajustes no crédito agrícola e a estiagem em regiões importantes como o Rio Grande do Sul contribuem para a pouca oferta de grãos em 2009. A queda das commodities agrícolas iniciada no meio do segundo semestre de 2008 atingiu em cheio as expectativas de plantio dos agricultores brasileiros, pois coincidiu com o início e preparação do plantio que ocorre na maioria das regiões a partir de setembro.
Sem pressões alarmantes pelo lado da demanda, devido à fase ruim da economia internacional, o ajuste do preço das commodities agrícolas está sendo orquestrado pela lado da oferta. Caso o cenário da oferta não melhore nos próximos meses deverá ocorrer mais pressões de alta nas cotações. Neste momento, a alta dos preços agrícolas é tudo que o mundo não precisa.
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AutorLafis
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Ano2009
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Categoria
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
A última estimativa da Conab para a safra brasileira de grãos, dia 09/01, apontou uma queda de 4,9%. A estimativa alinhou-se com a projeção do ministro da agricultura, Reinhold Stephanes, que na primeira semana de janeiro apontou uma safra 5% menor. Com uma visão mais pessimista, a CNA (Confederação Nacional da Agricultura) divulgou uma queda de até 10%.
Mesmo que alguma destas previsões venham a se concretizar, uma afirmação é certa: 2009 será um ano difícil para o setor agropecuário. Nesta conjuntura, a renda do setor sofrerá forte contração. Empresas e produtores ligados ao setor apresentaram forte descapitalização e maior dependência das linhas de créditos. Como resultado do efeito negativo, a economia dos municípios dependentes do setor tendem a apresentar forte retração.
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AutorLafis
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Ano2008
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Categoria
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
Diante do cenário atual da crise financeira internacional e da dificuldade de captação de recursos no mercado financeiro, no dia 14/10, o governo reviu as estimativas de recursos disponíveis para a agricultura por meio da exigibildade para o crédito rural.
Segundo o secretário adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Gilson Bittencourt, no lançamento Safra 2008/2009, o governo calculava que os depósitos à vista, de onde são retirados recursos para o financiamento agrícola, teriam um crescimento que não tem ocorrido.
Desta forma, o Conselho Monetário Nacional (CMN), em reunião extraordinária, decidiu aumentar a exigibilidade de aplicação no setor agropecuário, elevando de 25% para 30% o direcionamento obrigatório de recursos de depósitos à vista para financiar a safra 2008/2009, o que injetará a quantia de R$ 5,5 bilhões para o crédito rural.
Essa medida, que vale do dia 1º de novembro de 2008 até 30 de junho de 2009, foi tomada ao mesmo tempo em que o Banco Central anunciou a redução da alíquota do compulsório sobre os depósitos à vista, que passou de 45% para 42%.
Com isso, o governo, o BACEN e o CMN tentam minimizar os impactos negativos da crise na produção da nova safra, evitando também de certa forma, riscos inflacionários.
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AutorLafis
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Ano2008
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Categoria
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
No último dia 8, foi confirmada pela Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a colheita de uma safra recorde de grãos, resultado de maiores investimentos e boas condições climáticas.
Segundo o último levantamento realizado pela CONAB (que utiliza o ano agrícola para a análise), a produção do ano safra 2007/2008 deverá apresentar um volume 9,2% superior ao do ciclo anterior. Para o IBGE (que leva em conta a produção do ano civil), a estimativa da safra de 2008 deverá ser de um volume 9% acima do ano anterior.
Dentre as culturas em destaque, para a CONAB, estão o milho, que registrou um volume 14% superior ao da safra passada, a soja, com crescimento de 2,8% e o trigo, com expansão de 71,2%. Apesar da alta significativa da colheita do trigo, a quantidade ainda não é suficiente para abastecer o mercado interno. Os maiores Estados produtores foram o Paraná, com 21,1% da produção, Mato Grosso, com 19,7%, Rio Grande do Sul, com 15,6% e Goiás, com 9,1%.
Este cenário consolida o agronegócio como um dos principais protagonistas da economia brasileira em um momento em que as cotações internacionais atingiram altas significativas, apesar de nas últimas semanas o mercado estar registrando um arrefecimento, atingindo as commodities como um todo.
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AutorLafis
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Ano2008
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Categoria
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
Foi anunciado no início de julho pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva e pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, o Plano Agrícola e Pecuário 2008/2009. Com um volume de crédito previsto para R$ 78 bilhões (R$ 8 bilhões a mais que na safra anterior), sendo R$ 65 bilhões para a agricultura empresarial e R$ 13 bilhões para a agricultura familiar, este aumento da oferta de crédito, do seguro rural, com taxas de juros mantidas a 6,75% ao ano, prevê um aumento de produção brasileira de grãos na ordem de 5% na safra de 2008/2009, com relação à safra de 2007/2008, para 150 milhões de toneladas.
Entre as medidas do plano, destacam-se também, o aumento dos estoques públicos, em 300%, de 1,5 milhão para 6 milhões de toneladas e o reajuste do preço mínimo de produtos essenciais, como o trigo, milho, arroz e feijão.
Considerando que a inflação brasileira é decorrente da forte demanda mundial de alimentos, espera-se, desta forma, que o aumento da produção agrícola evite um desabastecimento e uma disparada ainda maior nos preços, sendo uma das soluções para combater esta crise da inflação.
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AutorLafis
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Ano2008
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Categoria
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
O Brasil não é um exportador de peso no mercado internacional do grão, tendo vendido externamente, em 2007, apenas 350 mil toneladas das 13 milhões de toneladas produzidas. Mas, recentemente, com a queda nos estoques mundiais de arroz aos menores níveis desde 1984 – equivalentes a 17% do consumo, quando o seguro é de 20% – e com a expansão da safra concentrada no Rio Grande do Sul, as vendas externas ganharam impulso e mais que dobraram no primeiro trimestre.
Os preços internos vêm sofrendo a influência das cotações internacionais. Em doze meses, o grão valorizou-se 150% na Tailândia, principal produtor mundial. Apenas no último mês, o preço da saca de arroz no Rio Grande do Sul aumentou 46,2%. Vêm contribuindo para a elevação dos preços internos a drástica redução das importações da Argentina e do Uruguai.
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