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  • aço, aços longos, aço bruto, aços planos, empresas do setor aço, empresas do segmento aço, setor de aço, segmento de aço, empresas de aço, setor de aços longos, setor de aços planos, economia, macroeconomia
    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2009
    • Categoria
    • Analista Responsável
    Foi anunciado dia 5 de março o desligamento do alto-forno número 1 da Usiminas, em sua unidade em Cubatão (SP), a partir do dia 9 do mesmo mês. A produção de ferro gusa será reduzida em 270 mil toneladas, diminuindo a pressão sobre os custos da empresa. O alto-forno ficará paralisado por 90 dias, caso não haja mudanças singificativas no comportamento da demanda.
    A CSN também respondeu ao desaquecimento do mercado de aços planos com o anúncio de paralização de seu alto-forno número 4, localizado na cidade de Resende (RJ) e responsável por 40% da produção da unidade.
    Segundo a Usiminas e consenso do mercado, o primeiro trimestre de 2009 obteve baixos resultados para a siderurgia, com seus principais consumidores - setores automotivo, de bens de capital e linhas braca e marrom - trabalhando com seus estoques não negociados até fevereiro, reduzindo a produção e, consequentemente, a demanda por aços. O receio de demissões em massa no setor é evidente, visto que já foram anunciados 700 desligamentos desde out/08 pela Usiminas.
     O cenário contribuiu para o debate de proteção do mercado interno sobre os aços importados, que tiveram em alguns Estados redução de impostos para combater os preços considerados abusivos praticados pelas siderúrgicas. Por exemplo as discussões entre Usiminas e Transpetro, que cota aço naval no exterior para seu plano de expensão e modernização da frota, agora deverão apresentar novos contornos, com o poder de barganha pendendo à subsidiária da Petrobras.

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2009
    • Categoria
    • Analista Responsável
    A produção brasileira de aço bruto somou 33,713 milhões de toneladas no ano passado, uma pequena queda de 0,2% em relação à 2007, quando ficou em 33,782 milhões de toneladas.
    O fraco desempenho observado nos meses de novembro e dezembro últimos, ocasionado pela baixa demanda, foi o grande responsável pelo resultado discreto no consolidado do ano, segundo informou o Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), responsável pelos números.
    Até novembro, por exemplo, o crescimento da produção no acumulado do ano estava em 4,2%. No ano passado, a produção de aços laminados ficou em 24,692 milhões de toneladas, o que representa uma queda de 4,5% ante 2007. Já a fabricação de semi-acabados avançou 4,4% no mesmo intervalo de comparação, para 6,079 milhões de toneladas.
    As vendas internas de aço aumentaram 6% em um ano, passando a 21,79 milhões de toneladas, segundo dados do IBS e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
    As exportações, por sua vez, caíram 10,9%, para 9,292 milhões de toneladas. Apesar da queda em volume, o alto preço no mercado internacional garantiu alta de 21,1% na receita com vendas externas, que somaram US$ 8,134 bilhões.

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2009
    • Categoria
    • Analista Responsável

    O setor de siderurgia está passando por muitas transformações após a intensificação da crise financeira a partir de setembro/08) e da previsão de arrefecimento da economia mundial em 2009, lançada pelo Banco Mundial (dezembro/08).
    Dia 16/01, a Vale e a Baosteel cancelaram o projeto da indústria de siderurgia no Pólo de Anchieta (ES). O projeto previa a implantação de uma usina integrada de produção de placas de aço. A Vale decidiu cancelar o andamento do projeto devido à queda na produção de aço.
    No último dado publicado pela IISI (The International Iron and Steel Institute), em janeiro/09, a produção mundial de aço bruto registrou um decréscimo de 19,1%, na passagem dos meses de outubro/08 para novembro/08. A China, maior produtora, apresentou uma queda 12,4% na mesma base de comparação.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2008
    • Categoria
    • Analista Responsável

    A Namisa é uma mineradora de ferro controlada da CSN. Dia 17/10 foram aprovados os termos e as condições de operação para a venda de 40% de seu controle a um consórcio composto pela Itochu em parceria com as siderúrgicas asiáticas Nippon Steel, JFE Steel, Posco, Sumitomo Metal, Kobe Steel e Nisshin Steel. Lembrando-se que em abril, a CSN contratou o banco Goldman Sachs para estruturar a operação. Porém, com o agravamento da crise, diversos interessados na Namisa desistiram do negócio, o que colocou o consórcio asiático como favorito.
    Os investidores gostaram da notícia. No dia 16/10, quando foi divulgada, enquanto o Ibovespa fechou com baixa de -1,06%, as ações da CSN fecharam com alta de 17,29%.
    Do lado real da economia, apesar do cenário de incertezas quanto à extensão da crise de liquidez internacional, as siderúrgicas norte-americanas divulgaram, também na semana que passou, lucros expressivos. O lucro líquido da Nucor atingiu US$ 734,6 milhões, ante US$ 381,2 milhões um ano antes, devido a aquisições, aumento de vendas e preços. A Steel Dynamics informou lucro líquido US$ 193 milhões no mesmo período, +92%/3T07.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2008
    • Categoria
    • Analista Responsável

    Com o desaquecimento da economia mundial, os fabricantes de automóveis e de eletrodomésticos, além das construtoras, estão demandando menos aço. Com isso seus preços, ainda que em níveis historicamente bastante elevados, estão começando a enfraquecer, passando a acompanhar o movimento de outras commodities. No dia 02/09, por exemplo, a ArcelorMittal, anunciou cortes de até 10% no preços de todos os seus aços na África do Sul. No Leste Europeu, o preço de aço laminado a quente, já caiu cerca de 30%, para a faixa de US$ 1.000/t, em menos de dois meses. Enquanto isso, nos Estados Unidos, os preços dos laminados a quente e a frio feitos no país caíram cerca de 8%, ou US$ 80/t, no mês passado. Na China, maior produtor mundial, o aço tem caído desde julho, depois de uma alta no primeiro semestre que levou a um recorde em junho.
    No Brasil, ainda que a demanda continue aquecida, puxada pelo aumento do consumo nos setores de construção civil, automóveis e bens de capital, o preço desse insumo deve acompanhar a performance mundial e apresentar certo arrefecimento conforme foi observado já no mês de julho. Nele, o IPA para ferro, aço e derivados subiu 3,7%, depois de alta de 6,9% em junho, reduzindo a pressão no índice geral. Desta forma, sua inflação, que está em 26,6% no ano (até julho) tende a ficar mais comportada.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2008
    • Categoria
    • Analista Responsável

    Nos últimos tempos, a busca por melhores margens de lucro tem conduzido as siderúrgicas a um movimento mundial de verticalização, com entrada contundente nos negócios de mineração. Desta forma, estão sempre atentas atrás de oportunidades para ampliar a suficiência em sua principal matéria-prima, o minério de ferro.
    Foi assim que na semana que passou a ArcelorMittal anunciou o fechamento de um acordo para a aquisição, por um total de US$ 810 milhões, da London Mining Brasil, empresa localizada no quadrilátero ferrífero mineiro (Itatiaiuçu/MG) e que está desenvolvendo um projeto de expansão da capacidade de minério concentrado e granulado: em 2009 sua produção passará das atuais 1,4 milhão de t/ano para 3,2 milhões de t/ano, de acordo com matéria publicada no Valor Econômico (20/08/2008). Lembrando-se que a empresa adquirida, que é controlada pela London Mining PLC, atua na exploração e produção de minério de ferro, com reservas estimadas em 1,059 bilhão de toneladas.
    Na primeira quinzena do mês, a Arcelor já havia ido às compras: assinou um acordo para adquirir 49% do capital da Mineração Pirâmide Participações (MPP), empresa sediada em Corumbá (MS) e que atua na exploração de minério de ferro e de reservas de manganês. O preço a ser pago pela participação na empresa brasileira será calculado com base na avaliação que será feita sobre o tamanho das reservas da MPP.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2008
    • Categoria
    • Analista Responsável

    Dois acontecimentos ocorridos na semana passada foram especialmente importantes no andamento da consolidação do setor siderúrgico.
    O primeiro deles diz respeito ao anúncio de que o grupo Gerdau fechou acordo para comprar a fatia de 28,88% que a BNDESPar possui na Aços Villares por R$ 1,3 bilhão. Com a aquisição, o grupo brasileiro passa a ter, indiretamente, 52,26% do capital total e votante da Aços Villares, atualmente controlada pela Sidenor, com 58,44% das ações ordinárias. Lembrando-se que a Sidenor é controlada pela Gerdau (40%), Santander (40%) e um grupo de executivos da própria empresa espanhola (20%).
    O segundo está relacionado com a aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), sem qualquer restrição, da reestruturação societária da Usiminas, anunciada em fato relevante de novembro de 2006, quando a Nippon Steel Corporation, com 33,77%, e Vale, com 9,22% das ações, passaram a integrar o controle da siderúrgica mineira.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2008
    • Categoria
    • Analista Responsável
    No início da semana passada, mais curta por conta do feriado do dia do trabalhador, foi divulgada, pelo Instituto Brasileiro de Siderurgia, a produção brasileira de aço bruto para o mês de março. Esta somou perto de 2,96 milhões de toneladas e representou acréscimo de 6,3% em relação ao mesmo mês de 2007.
    Desta forma, no primeiro trimestre do ano, sua produção alcançou 8,64 milhões de t, uma alta de 8,1% sobre o 1T07. Esse avanço poderia ter sido maior não fosse o recuo de 6%/1T07 na produção de aço bruto do Sistema Usiminas decorrente da menor produção da usina de Cubatão (paradas programadas para a reforma e modernização de alguns equipamentos). Mesmo assim, a taxa de crescimento da produção brasileira de aço bruto superou a da produção mundial (de +6,3% no mesmo período).
    Na seqüência da cadeia de produção, os laminados planos mostraram crescimento de 1,7%/1T07 enquanto os laminados longos elevaram-se em 14,1%. Esse incremento veio para atender à demanda interna, onde se observou alta de 18,5% nas vendas de planos e de 27,3% nas de longos, impulsionadas, principalmente pela procura da construção civil. Com isso, o volume exportado (usinas) precisou ser encolhido: -42,5% para laminados planos e -13,6% para laminados longos, respectivamente, para 561,6 mil t e 409,1 mil t.

    No dia 9/04, o governo da Venezuela anunciou a reestatização da Ternium Sidor, que foi privatizada em 1997 (dois anos antes de Chávez assumir a Presidência). A medida foi tomada após o fracasso da negociação para a solução do conflito da Sidor com seus trabalhadores.Trata-se da principal siderúrgica do país (em 2006 produziu 4,2 milhões de toneladas de aço) e controlada pelo grupo ítalo-argentino Techint. Este grupo, por sua vez, é proprietário da Ternium, que é a maior acionista (60%) da Sidor. Ocorre que a Usiminas tem 14,25% da Ternium. Sendo assim, indiretamente, a siderúrgica brasileira possui 8,4% da Sidor. O Estado venezuelano tem 20% das ações e os outros 20% pertencem aos trabalhadores e ex-trabalhadores. A Usiminas considerou ainda prematuro fazer qualquer tipo de comentário ou levantar outras expectativas. A pergunta que fica é se as outras empresas brasileiras com negócios na Venezuela, entre elas, Gerdau e Braskem estão sujeitas ao mesmo processo e qual a implicação no valor de mercado das mesmas. No caso da Gerdau, no mês de junho de 2007 comprou a Siderúrgica Zulliana (Sizuca), a terceira maior da Venezuela, porém essa aquisição representa pouco no valor de mercado da siderúrgica brasileira, o que reduz o efeito de alguma medida nociva. Já no caso Braskem, seu projeto no país latino é bem maior. Ela e a Pequiven tem dois projetos com investimentos que somam nada menos que US$ 3 bilhões, sendo 50% deste valor originário da petroquímica brasileira.

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2008
    • Categoria
    • Analista Responsável
    De acordo com as estatísticas do IBS (Instituto Brasileiro do Aço), no primeiro mês do ano, a produção brasileira de aço bruto alcançou 2,97 milhões de toneladas, o que representou elevação significativa de 9,9% em relação a janeiro de 2007.
    No mesmo período de comparação, a produção de laminados foi 11,4% superior e atingiu 2,2 milhões de toneladas. Destas, enquanto a produção de planos elevou-se em 7,8%, a de longos cresceu nada menos que 17,6%.
    As vendas internas totais de laminados atingiram 1,8 milhão de toneladas, 26,7% acima de janeiro de 2007. Em relação aos laminados longos, o crescimento foi de 31,2% e as de laminados planos de 23,8%. O aumento das vendas do setor reflete o bom desempenho que vem sendo observado nos principais setores consumidores, com destaque para o setor automotivo, construção civil e bens de capital.
    Só que, para assegurar o adequado atendimento do mercado interno, as empresas siderúrgicas tiveram que limitar suas exportações. Foram embarcadas 554 mil toneladas, redução de 29,9%/jan07.