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  • cerveja, empresas do setor cerveja, empresas do segmento cerveja, setor cerveja, segmento cerveja, economia, macroeconomia
    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2025
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Thaís Virga Passos
     A indústria cervejeira brasileira segue em trajetória ascendente, consolidando-se como um pilar econômico robusto. Em 2023, o país manteve sua posição como o terceiro maior produtor mundial de cerveja, atrás apenas de China e Estados Unidos, com um volume de vendas de 16,1 bilhões de litros — um crescimento de 4,5% em relação a 2022, segundo dados do Anuário da Cerveja 2023, publicado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). Também, o número de cervejarias registradas no país atingiu 1.847 em janeiro de 2024, um aumento de 6,8% em comparação ao ano anterior, com destaque para os estados de São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais, segundo a mesma fonte.

    No cenário econômico atual, o setor cervejeiro brasileiro demonstra resiliência e adaptação. A produção nacional superou os 15 bilhões de litros em 2023, com a região Sudeste respondendo por mais da metade desse volume, conforme estimativas do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (SINDICERV). O consumo interno segue aquecido: a cerveja representa 91,61% do total de bebidas alcoólicas consumidas no país, segundo relatório de inteligência de mercado da Euromonitor International e do Sebrae, publicado em 2024.

    A inovação e a sustentabilidade são hoje dois pilares estratégicos da cadeia produtiva. O cultivo nacional de lúpulo — tradicionalmente importado — tem avançado em regiões como a Serra da Mantiqueira, com apoio técnico da Embrapa e do MAPA. Segundo o Ministério da Agricultura, a produção nacional de lúpulo em 2024 aumentou 35% em relação ao ano anterior, refletindo um esforço em diversificação da base produtiva e redução da dependência externa. Paralelamente, a demanda por cervejas artesanais e de baixo teor alcoólico tem crescido, tendência registrada em pesquisa da Associação Brasileira de Cerveja Artesanal (ABRACERVA), que mostra um aumento de 12% nas vendas dessas categorias no primeiro trimestre de 2025 comparado ao mesmo período de 2024 (ABRACERVA, 2025).

    Em conclusão, a indústria cervejeira brasileira em 2025 mostra-se sólida, em expansão e conectada às mudanças de mercado. Com base em dados oficiais e institucionais, é possível afirmar que a combinação de crescimento no número de cervejarias, inovação agrícola, adaptação ao perfil do consumidor e foco em sustentabilidade coloca o setor em posição estratégica para continuar crescendo, mesmo diante de instabilidades econômicas globais.

    Especialista do Setor Thais Virga


    • energia elétrica,  setor energia elétrica, segmento energia elétrica, economia, macroeconomia, geração energia, setor geração energia, segmento geração energia

      O setor de geração de energia no Brasil em 2025 passa por uma fase de transição e expansão, marcada pelo crescimento das fontes renováveis e pela diversificação da matriz energética. O país mantém uma das matrizes mais limpas do mundo, com mais de 80% da eletricidade proveniente de fontes renováveis, como hidrelétricas, solar e eólica. No entanto, a participação das hidrelétricas está em queda gradual, devendo ficar abaixo de 50% da geração total nos próximos anos, enquanto fontes alternativas, como solar e eólica, ganham espaço rapidamente.

      A energia solar, em especial, se destaca como um dos segmentos de maior crescimento, com previsão de expansão de 25% na capacidade instalada em 2025. Esse avanço é impulsionado por incentivos fiscais, regulações favoráveis e inovações tecnológicas que tornam a energia solar cada vez mais competitiva. O crescimento da geração distribuída, com painéis solares em residências e pequenas empresas, também contribui para a descentralização da produção e para a democratização do acesso à energia limpa.

      Apesar do cenário otimista, o setor enfrenta desafios relevantes. A variabilidade das fontes renováveis intermitentes, como solar e eólica, exige investimentos em armazenamento de energia e em sistemas inteligentes de gestão para garantir a estabilidade do fornecimento. Além disso, questões regulatórias e tributárias, como o aumento do imposto de importação para equipamentos fotovoltaicos, e a Medida Provisória 13.000 (que trata da reforma do setor elétrico) podem impactar negativamente o ritmo de expansão dos projetos.

      Neste cenário, apesar das oportunidades mencionadas anteriormente,  consideramos que esse é um momento relevante do ponto de vista da governança e dos incentivos para o setor de geração de energia elétrica.

      Especialista do Setor Marcel Tau


      • tecnologia da informação, empresas do setor tecnologia da informação, empresas do segmento tecnologia da informação, setor tecnologia da informação, segmento tecnologia da informação, economia, macroeconomia

        O setor de Tecnologia da Informação (TI) no Brasil vive um momento de forte expansão em 2025, consolidando-se como um dos motores da transformação digital do país. O mercado brasileiro segue em ritmo de crescimento acelerado, impulsionado pela busca de produtividade, digitalização corporativa, automação e pela adoção de inteligência artificial (IA) e ambientes híbridos de nuvem. O segmento de software, serviços e hardware também apresenta expansão significativa, resultado direto da maturidade digital das empresas e do aumento da confiança no ambiente digital.

        Entre as principais tendências para 2025, destacam-se a consolidação dos ambientes híbridos — que combinam infraestrutura local e nuvem pública —, o avanço da IA generativa, a automação de processos e o crescimento dos investimentos em segurança cibernética. O uso de IA, em especial, está transformando setores como saúde, varejo, educação e entretenimento, enquanto os investimentos em data centers e infraestrutura de servidores seguem em alta para sustentar a demanda crescente por processamento e armazenamento de dados. A sustentabilidade e a eficiência energética também ganham espaço, com empresas buscando soluções tecnológicas mais verdes e práticas operacionais otimizadas.

        Apesar do cenário otimista, o setor enfrenta desafios estruturais importantes. O déficit de profissionais qualificados ainda é expressivo, com uma lacuna significativa de talentos. Embora cursos técnicos e de curta duração tenham ajudado a reduzir essa falta de mão de obra, a evasão em cursos superiores e a informalidade (“pejotização”) persistem como obstáculos, além de desigualdades de gênero e raça no acesso às oportunidades. A alta carga tributária, insegurança jurídica e o custo elevado do crédito também são entraves para a competitividade, especialmente para pequenas e médias empresas de software.

        As perspectivas para o restante de 2025 são de continuidade no ritmo acelerado de crescimento, com o Brasil se consolidando como polo tecnológico regional e atraindo investimentos internos e externos. O amadurecimento da infraestrutura tecnológica, a ampliação do 5G e o fortalecimento do ecossistema de inovação devem manter o setor aquecido, desde que haja avanços em políticas de formação de talentos e melhorias no ambiente regulatório e fiscal. O equilíbrio entre inovação, responsabilidade e inclusão será fundamental para sustentar o protagonismo brasileiro no cenário global de TI.

        Especialista do Setor Marcel Tau


        • gás natural, empresas do setor gás natural, empresas do segmento gás natural, setor gás natural, segmento gás natural, economia, macroeconomia
          • Autor
            Lafis
          • Ano
            2025
          • Categoria
          • Analista Responsável
            Larissa Curvelo

          O biometano é uma forma de gás natural renovável que surge como uma solução para a transição energética com efeitos significativos em comparação com o gás natural fóssil. A produção de biometano ocorre com a decomposição de resíduos orgânicos, como lixo e resíduos agrícolas (ex.: sobras da produção de cana). Além de ganhar espaço graças ao potencial de reduzir emissões de gases de efeito estufa e aplicações na indústria, na geração elétrica e como combustível veicular.

          o que permite a redução de emissões de gases de efeito estufa. Além disso, o biometano pode ser utilizado como combustível, geração de energia e indústria.

          Aprovada em 2024, a “Lei do Combustível do Futuro” determina que, a partir de 2026, todos os distribuidores terão de incluir pelo menos 1% de biometano misturado ao gás fóssil que vendem, subindo para 10% até 2035. Para apoiar esse avanço, a Petrobras lançou uma chamada pública para aquisição de biometano com contratos de até 11 anos. Embora a estatal tenha alertado sobre a necessidade de um regime transitório devido à oferta limitada para cumprir a meta inicial.

          Empresas como Comgás e Orizon estão expandindo significativamente sua capacidade de produção. A Comgás firmou chamada pública para injetar biometano na rede de Campinas, enquanto a Orizon, já com 55 mil m³/d na planta de Paulínia, projeta aumentar para 335 mil m³/d com a inauguração das instalações de Jaboatão dos Guararapes (PE) em 2025. A ANP também concedeu a Gás Verde autorização para abastecer a frota de caminhões da L’Oréal Brasil, a primeira operação do tipo no país.

          De acordo com o Panorama do Biogás 2024, publicado pelo CIBiogás, o setor vive um momento de otimismo. A previsão é que a oferta de biometano triplique até o final de 2026, com crescimento de 107% em 2025 e de 193% no acumulado até 2026. Esse avanço será impulsionado pela entrada de cerca de 30 novas unidades de produção e pela conclusão de projetos em análise na Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

          Analista Responsável Larissa Curvelo


          • atacadistas, empresas do setor atacadistas, empresas do segmento atacadistas, setor atacadistas, segmento atacadistas, economia, macroeconomia
            • Autor
              Lafis
            • Ano
              2025
            • Categoria
            • Analista Responsável
              Jaime William

            Em meio às discussões em torno do Projeto de Lei nº 2.158/2023, que prevê a venda medicamentos isentos de prescrição em supermercados com a presença de farmacêuticos, representantes das principais entidades do setor supermercadista (ABRAS, ABAAS e ABAD) formalizaram uma proposta alternativa que amplia as mudanças no escopo da proposta original.

            A principal alteração sugerida é a autorização para que supermercados e atacarejos possam instalar drogarias completas em seus estabelecimentos, aptas a comercializar todo tipo de medicamentos com e sem prescrição médica, desde que cumpram os mesmos requisitos técnicos exigidos às farmácias tradicionais. Isso inclui a presença obrigatória de farmacêutico responsável, ambientes climatizados e infraestrutura regulada pela Anvisa.

            Do ponto de vista econômico, a proposta visa gerar ganhos operacionais e ampliar o faturamento do setor supermercadista, bem como estimular a geração de empregos qualificados, com a absorção de profissionais da área farmacêutica. Para os consumidores, os principais benefícios seriam a ampliação do acesso a medicamentos, especialmente em regiões com baixa densidade de farmácias, e o aumento da conveniência de compra.

            A proposta ainda traz experiências anteriores, como a breve liberação da venda de MIPs em supermercados como ocorreu em 1990, período no qual se observou uma redução de preços de até 35% em determinados medicamentos. A nova formulação busca equalizar o acesso, segurança sanitária e sustentabilidade econômica, ampliando a capilaridade da assistência farmacêutica no país e reforçando o papel do comércio atacadista e varejista na cadeia de distribuição de saúde.

            Apesar das oportunidades econômicas e logísticas, o projeto enfrenta forte resistência das entidades médicas e de saúde pública, as quais alertam para o risco de automedicação, além da banalização do consumo de medicamentos. Portanto, para que a medida tenha o sucesso será necessário uma definição rigorosa de critérios técnicos, assim como uma fiscalização ativa por parte da Anvisa e dos conselhos de classe.

            Especialista do Setor Jaime William de Andrade Charles


            • motos, bicicleta, segmento bicicletas, economia, macroeconomia, motocicletas, moto, bicicletas, segmento motos,  empresas do segmento motocicletas

              Segundo estimativas da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), em 2025, o mercado de motocicletas no Brasil apresenta um cenário de expansão robusta. A produção nacional, concentrada no Polo Industrial de Manaus, deve ultrapassar 1,8 milhão de unidades, registrando um crescimento de 7,5% em relação a 2024. Esse aumento é impulsionado pela demanda crescente por veículos de mobilidade urbana, caracterizados por baixo custo de manutenção e agilidade no trânsito. O primeiro trimestre de 2025 já apresentou números expressivos, com a produção de 501.142 motocicletas, o maior volume para o período desde 2012.

              No mercado interno, as vendas também acompanham a tendência positiva. A previsão é que sejam emplacadas 2.020.000 motocicletas em 2025, representando um aumento de 7,7% em comparação ao ano anterior. Esse crescimento é evidenciado pelo desempenho do primeiro bimestre, que registrou 308 mil unidades vendidas, 10% a mais que no mesmo período de 2024. O Nordeste e o Sul destacaram-se como regiões com maior expansão nas vendas, enquanto o Sudeste apresentou uma leve retração.

              As exportações também demonstram sinais de recuperação. Após uma queda de 5,9% em 2024, a expectativa é que em 2025 as exportações atinjam 35.000 unidades, representando um crescimento de 13%. Esse desempenho reflete a competitividade da indústria brasileira no mercado internacional, especialmente no segmento de motocicletas de baixa e média cilindrada. Com categorias como street, trail e motoneta liderando a produção, o setor se posiciona favoravelmente para atender tanto ao mercado interno quanto às demandas externas.

              Especialista do Setor Thais Virga

               


              • cimento, empresas do setor cimento, empresas do segmento cimento, setor cimento, segmento cimento, economia, macroeconomia
                • Autor
                  Lafis
                • Ano
                  2025
                • Categoria
                • Analista Responsável
                  Marcel Carneiro

                Em 2025, a Lafis projeta um crescimento de 2,2% na produção de cimento, alcançando 66,35 milhões de toneladas, e uma expansão de 4,5% no faturamento nominal do setor, que deverá atingir R$ 33,7 bilhões. No que diz respeito ao preço do cimento para o consumidor final, a expectativa é de um aumento de 1,9%, abaixo do projetado para o IPCA – Geral.

                É importante destacar que essa expectativa de crescimento da produção de cimento no curto prazo está ancorada na manutenção do bom desempenho do mercado imobiliário e baixa taxa de desemprego. O elevado desempenho do mercado imobiliário em 2024 também exerce uma influência significativa nas projeções para 2025 por gerar demanda adicional por cimento no ano seguinte, devido ao longo ciclo produtivo do setor imobiliário.

                No entanto, o elevado patamar de juros, em paralelo a continuidade da inflação acima da meta representam desafios importantes para o setor. Esses fatores tendem a restringir um crescimento mais acelerado da produção de cimento, uma vez que elevam o custo do crédito e reduzem o consumo.

                Por outro lado, a Lafis chama atenção para o baixo nível de investimentos do setor público em infraestrutura, uma tendência que tem frustrado a demanda por cimento e outros materiais de construção ao longo da última década. Para 2025, essa limitação deverá se manter, restringindo o potencial de expansão do setor cimenteiro, que depende em grande parte de grandes obras e investimentos públicos.

                Além desses fatores, outro ponto relevante para o desempenho do setor cimenteiro em 2025 é a dinâmica dos investimentos privados, especialmente em projetos de infraestrutura e construção civil. Embora os investimentos públicos tenham sido tímidos, espera-se que o aumento da participação do capital privado em concessões e parcerias público-privadas (PPPs) possa gerar um impulso adicional à demanda por cimento. Projetos de rodovias, saneamento e energia, frequentemente financiados pelo setor privado, podem compensar parcialmente a lacuna deixada pelo Estado, criando oportunidades de crescimento.

                Especialista do Setor Marcel Tau


                • trigo, empresas do setor trigo, empresas do segmento trigo, setor trigo, segmento trigo, economia, macroeconomia

                  O mercado do trigo segue recuando em junho e pressionado. O resultado é devido ao avanço da semeadura no Brasil, da expectativa de safra recorde mundial e da projeção de produção argentina crescente. Os preços médios do trigo caíram em maio e seguem em queda em junho conforme o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

                  Conforme o indicador do centro de estudo, o trigo pão ou melhorador fechou o mês de maio cotado a R$ 1.532,15 a tonelada no paraná, isso representa uma queda de 2,53% no acumulado do mês. Já no Rio Grande do Sul, o trigo branco encerrou o mês de maio com o preço médio de R$ 1.363,32 a tonelada, um recuo mensal acumulado de 7,33%. De modo geral, ao longo do mês, as negociações pelo trigo estiveram lentas com compras de lotes pontuais.

                  Em junho, os preços do trigo seguem em queda, com a cotação de R$ 1.529,99 para o trigo pão no Paraná, recuo diário de 0,14%. Já no Rio Grande do Sul, o trigo brando foi cotado a R$ 1.359, 83 a tonelada, com recuo diário de 0,23%. A Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo) recomenda cautela aos agentes do setor diante do cenário de preços pressionados e volatilidade internacional.

                  Analista Responsável Larissa Curvelo


                  • móveis, empresas do setor móveis, empresas do segmento móveis, setor móveis, segmento móveis, economia, macroeconomia
                    • Autor
                      Lafis
                    • Ano
                      2025
                    • Categoria
                    • Analista Responsável
                      Marcel Carneiro

                    Em 2025, a Lafis projeta um crescimento de 1,97% na produção de móveis. Esse resultado indica um nível de produção levemente superior ao observado em 2024, e superior a 2023 e 2022, porém ainda inferior ao registrado em 2021 e significativamente menor em comparação aos níveis pré-pandemia (2019) e à década anterior.

                    O mercado de móveis vem sendo afetado negativamente por diversas questões, ao longo dos últimos anos, como, por exemplo, a manutenção e um elevado patamar de juros, o que, entre outras consequências, reduz o crédito do consumidor e diminui o consumo de bens duráveis, como móveis. No entanto, mais recentemente, o crescimento das vendas no mercado imobiliário e um crescimento da atividade econômica como um todo acima do esperado inicialmente, trouxe um alento para desempenho da produção e vendas de móveis.

                    Quanto ao mercado externo, a forte base de comparação dos anos anteriores e o fraco ritmo de crescimento em algumas economias diante da elevada taxa de juros para combater a inflação restringem a expansão setorial.

                    Tendo os atuais dados como base, a Lafis projeta para 2025 um crescimento das exportações (R$ 890 milhões) e um avanço estável das importações (R$ 785 milhões).

                    Considerando o cenário descrito acima, a Lafis estima crescimento de 3,7% do faturamento setorial em 2025, o que resulta em um faturamento da indústria de R$ 84,9 bilhões.

                    Especialista do Setor Otávio Faria


                    • alumínio, empresas do setor alumínio, empresas do segmento alumínio, setor alumínio, segmento alumínio, economia, macroeconomia
                      • Autor
                        Lafis
                      • Ano
                        2025
                      • Categoria
                      • Analista Responsável
                        Marcel Carneiro

                      Os Estados Unidos confirmaram a implementação de tarifas de 25% sobre as importações de aço e alumínio do Brasil e de outros países, a partir de março de 2025. Essa medida, prometida por Donald Trump, impacta diretamente as exportações brasileiras desses setores.

                      Especialistas consultados pela Agência Brasil indicam que a taxação do aço pelos EUA, que são o maior comprador do aço brasileiro (49% do total em 2022), pode levar a uma diminuição da produção no Brasil, com reflexos na balança comercial e no PIB. No caso do alumínio, a dependência dos EUA é menor, sendo o destino de 15% das exportações brasileiras em 2023.

                      O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o Brasil pode usar a lei da reciprocidade, aumentando as taxas de produtos estadunidenses consumidos pelo país. Tanto a Associação Brasileira do Alumínio (ABAL) quanto o Instituto Aço Brasil estão em diálogo com o governo brasileiro para compreender as implicações e buscar soluções que amenizem os impactos, garantindo um ambiente mais competitivo para a indústria nacional.

                      A medida unilateral é vista por alguns como contraproducente para a economia global, em um contexto de retração e desglobalização. O governo brasileiro, incluindo a equipe econômica e o Itamaraty, está analisando os impactos e as possíveis reações de outros países antes de definir uma estratégia de resposta.

                      Especialista do Setor Marcel Tau

                       

                       


                      • snacks, salgadinhos snacks, snack saudáveis, snacks salgadinhos, chocolates snacks, chocolates, barra de chocolate, caixa de bombom, chocolate nestle, marcas de chocolate, bombom de chocolate, indústria de chocolate, industria de chocolate, biscoitos, biscoito de polvilho, biscoito de maizena, bolacha, bolacha recheada, cream cracker, industria de alimentos, indústria de biscoitos, industria de bolachas.

                        O setor industrial de chocolates no Brasil vive uma fase de expansão e sofisticação. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab), o consumo per capita de chocolate alcançou 3,9 kg em 2024, o maior nível dos últimos cinco anos. A penetração nas residências brasileiras também aumentou de forma expressiva, ao chegar a 92,9% dos lares, de acordo com dados da Kantar Worldpanel. Essa tendência tem sido impulsionada pela retomada do poder de compra das famílias e pela diversificação de produtos, com destaque para chocolates premium, funcionais e voltados a dietas específicas, como opções sem açúcar ou com alto teor de cacau.

                        Além do mercado interno aquecido, o Brasil tem ampliado sua presença internacional, refletindo o reconhecimento da qualidade do produto nacional em mercados exigentes. Empresas como a Nestlé, Mondelēz e Harald seguem investindo em inovação e expansão, contribuindo para a valorização do produto brasileiro no exterior.

                        No entanto, o setor enfrenta desafios importantes. O principal deles é a disparada no preço do cacau, que atingiu em 2025 a marca histórica de US$ 10,5 mil por tonelada, segundo a Organização Internacional do Cacau (ICCO), motivada por quebras de safra em países produtores africanos.

                        Por outro lado, e, para mitigar esse impacto, o Governo Federal lançou o Plano Inova Cacau, com o objetivo de dobrar a produção nacional até 2030, fortalecendo a autossuficiência e a competitividade da cadeia produtiva brasileira.

                        Adicionalmente, estudos científicos têm reforçado os benefícios do consumo moderado de chocolates com alto teor de cacau. Em uma nova pesquisa publicada no European Journal of Preventive Cardiology  destaca-se uma nova descoberta que associa o consumo de chocolate amargo à melhoria da saúde cerebral, o que contribui para a valorização de produtos com maior percentual de cacau. Também, é ressaltado o potencial efeito dos chocolates no combate à hipertensão.

                        Combinando inovação, valorização de atributos saudáveis e estratégias para enfrentar desafios estruturais, a indústria de chocolates no Brasil segue como um dos segmentos mais promissores do setor alimentício.

                        Especialista do Setor Thais Virga


                        • insumos agrícolas, insumos agricolas, fertilizantes yara, fertilizantes heringer, fertilizantes organicos, fertilizantes químicos, fertilizantes liquidos, fertilizantes nitrogenados, inseticidas, inseticidas agrícolas, adubo orgânico, adubo, adubo organico, adubos araguaia, industrias de fertilizantes, industrias de adubo, industrias de inseticidas.

                          O Índice de Poder de Compra de Fertilizantes (IPCF) de abril de 2025 registrou alta de 5%, impulsionado pela queda de 1% nos preços das commodities (como soja, milho e cana) e pelo aumento de 4% nos fertilizantes, especialmente fosfatos e potássio. A estabilidade cambial minimizou impactos, mas o cenário segue desafiador, com oferta global restrita e instabilidade geopolítica, exigindo dos produtores uma análise cuidadosa sobre o momento ideal de compra.

                          Do lado da demanda, o consumo global de fertilizantes permanece em estabilidade na América do Sul, Europa, Estados Unidos, África e Austrália. Enquanto a safra norte-americana e a safrinha brasileira trazem expectativas positivas para grãos, a volatilidade tarifária e a instabilidade geopolítica continuam a afetar o mercado. A Índia, grande demandante, reduziu compras sazonais, refletindo o esgotamento dos estoques e a consequente retração.

                          Diante desse cenário, as melhores estratégicas incluem antecipação de compras para evitar picos de preços, diversificação de fontes (como fertilizantes biológicos, que ganham espaço) e monitoramento climático e político. Tecnologias como agricultura de precisão e fertilizantes inteligentes, uso de sensores e drones e inteligência artificial podem otimizar custos e os produtores podem gerenciar a nutrição das lavouras.

                          Analista Responsável Larissa Curvelo

                           


                          • papel, papeis, empresas do setor papel, setor papel, segmento papel,  celulose, empresas do setor celulose, setor celulose, segmento celulose, economia, macroeconomia, eucalipto
                            • Autor
                              Lafis
                            • Ano
                              2025
                            • Categoria
                            • Analista Responsável
                              Felipe Souza

                            O mercado de celulose começa a dar sinais de estabilização após um período de incertezas, impulsionado pelas tarifas de importação aplicadas pelos Estados Unidos. A Suzano, uma das principais produtoras mundiais de celulose de eucalipto, observou que os consumidores globais estão retomando as negociações. Segundo o vice-presidente financeiro Marcos Assumpção, embora o momento ainda seja de preços internacionais da celulose abaixo dos observados no segundo semestre do ano passado, há um aumento na procura por parte dos clientes, que sugere um início de recuperação.

                            A recente trégua comercial entre Estados Unidos e China também contribuiu para um ambiente macroeconômico mais favorável. O acordo de 90 dias reduziu significativamente as tarifas entre os dois países, o que surpreendeu positivamente o mercado, melhorando as perspectivas para os exportadores.

                            Em relação ao mercado chinês, os players mantêm uma visão otimista. O país continua sendo o maior mercado consumidor de celulose, e os produtores não enxergam sinais de desaceleração econômica por lá. A expectativa de crescimento entre 4% e 5% para 2025.

                            Analista Responsável Felipe Souza