Novo no site?


Login


Esqueceu a Senha? (X)

Recuperar Senha


(X)

Digite sua nova senha


Ver senha

Ver senha

(X)

Já tem uma conta?


Inscreva-se


(X)
Farooq


BLOG LAFIS

Home Blog
  • refrigerantes, sucos, água mineral, chás, chá, guarana antarctica, suco de laranja, coca cola, distribuidora de água, soft drinks, refrigerante jesus, fabrica de suco de laranja, fábricas de sucos, fabrica de suco, industria de refrigerantes, indústria de refrigerante, ABIR, minalba, agua mineral preço, engradado de refrigerante, fabrica de cha, fábrica de cha

    O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em colaboração com a Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não Alcoólicas (ABIR), recém lançou, em Brasília/ DF, o Anuário de Bebidas Não Alcoólicas 2024; o qual que compila dados coletados em 2023 pela Secretaria de Defesa Agropecuária. O secretário Carlos Goulart destacou que o anuário reflete o sucesso das políticas públicas em fomentar o setor, evidenciando o compromisso do Governo Federal com a cadeia produtiva e a sustentabilidade.

    A publicação fornece informações detalhadas sobre registros de estabelecimentos e produtos, incluindo números sobre exportações, importações, e a geração de empregos no setor de bebidas não alcoólicas. Goulart enfatizou a importância das regulamentações e fiscalizações para assegurar que os produtos atendam aos padrões de qualidade e segurança exigidos, enquanto Victor Bicca, presidente da ABIR, ressaltou o impacto econômico do setor.

    Segundo mais recentes dados divulgados, em 2023, foram registrados 35.534 produtos na categoria de água de coco, sucos e polpas de fruta, com 24.222 registros de polpa de frutas, 10.515 de sucos e 797 de água de coco. A média nacional foi de 15,6 registros por estabelecimento. Já na categoria de chás prontos e refrigerantes, contabilizou-se 24.386 registros, com uma média de 20 por estabelecimento, demonstrando a diversidade e a riqueza do setor.

    O anuário também revela que, em 2023, foram declarados mais de 29 bilhões de litros de bebidas não alcoólicas, com a região Sudeste liderando a produção. O setor é crucial para a geração de empregos, com a fabricação de sucos e refrigerantes criando 21.158 e 51.198 empregos diretos, respectivamente. Por fim, todas as regiões do Brasil registraram aumento no estoque de empregos no setor, consolidando sua relevância econômica.

    Especialista do Setor Thais Virga

     


    • carnes, empresas do setor carnes, aves, empresas do setor aves, suinos, empresas do setor suinos,  economia, macroeconomia

      A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou recentemente algumas perspectivas para o setor de carnes em 2025, com números especialmente positivos para as carnes suína e de frango.

      A demanda internacional aquecida e o controle de custos, favorecidos pela baixa nos preços de grãos, proporcionam um cenário otimista para o setor. Especificamente, a produção de carne suína deverá alcançar 5,45 milhões de toneladas em 2025, enquanto a de carne de frango pode atingir 15,51 milhões de toneladas.

      Em termos de exportação, espera-se que as vendas de carne de frango cresçam 1,9% em relação a 2024, atingindo 5,2 milhões de toneladas. A competitividade do produto brasileiro, aliada à ausência de Influenza Aviária em granjas comerciais e a um câmbio favorável, constitui um diferencial estratégico. Adicionalmente, o mercado interno também deve se beneficiar, com um crescimento projetado de 2,3%, o que elevaria o consumo para 10,32 milhões de toneladas.

      O mercado de carne suína segue um caminho semelhante, com incremento tanto nas exportações quanto no mercado doméstico. Para o ambiente interno, a projeção é de um crescimento de 1,1%, com uma oferta de 4,2 milhões de toneladas, enquanto as exportações podem alcançar 1,27 milhão de toneladas, um aumento de 3%. Vale destacar a diversificação de destinos no mercado externo: enquanto em 2020 a China representava mais de 50% das exportações, essa participação caiu para menos de 20% em 2023, à medida que outros mercados, como Emirados Árabes, Rússia e Filipinas, emergem como compradores significativos.

      Contudo, o cenário para a carne bovina apresenta uma dinâmica diferente. Embora as exportações devam crescer 2,5%, alcançando 3,66 milhões de toneladas, a produção doméstica pode cair para 9,78 milhões de toneladas. Essa redução se deve ao ciclo pecuário, que prevê a retenção de fêmeas e, consequentemente, uma menor oferta de animais para abate. Assim sendo, a disponibilidade interna deverá se estabilizar em torno de 6,2 milhões de toneladas.

      Portanto, as projeções reforçam o papel do Brasil como líder global na produção e exportação de proteínas animais, ainda que há desafios específicos em certos segmentos. As tendências indicam um crescimento moderado, sustentado tanto pela demanda internacional quanto pela estabilidade do mercado interno.

      Especialista do Setor Henrique Pavan.

       


      • materiais de acabamento, empresas do setor materiais de acabamento, empresas do segmento materiais de acabamento, setor materiais de acabamento, segmento materiais de acabamento, economia, macroeconomia

        Para 2024, a Lafis projeta crescimento da produção de materiais de acabamento, com expansão de 6,1% da produção de revestimentos cerâmicos e 1,6% do segmento de tintas imobiliárias. Diante dessas projeções, enquanto o segmento de tintas deverá se aproximar dos maiores níveis históricos de produção, o segmento de revestimentos cerâmicos sequer recuperará a produção de 2022 e se manterá muito distante do excepcional desempenho observado em 2021.

        É importante destacar que a Lafis já considerava a perda de dinamismo do setor após o forte desempenho de 2021, levando em conta que se tratava de um ano atípico em função da pandemia do coronavírus. Naquele ano, a produção foi estimulada pela necessidade de recomposição dos estoques nos clientes, pois a paralização das fábricas resultou no acúmulo de pedidos de clientes.

        Além disso, a pandemia trouxe uma maior valorização da moradia pelas pessoas, considerando a maior permanência nas residências em decorrência das medidas de restrição de circulação para reduzir o ritmo de contágio pelo coronavírus.

        No entanto, com o avanço das vacinações e a volta da normalidade, diversas empresas voltaram (ao menos parcialmente) ao trabalho presencial. Com as pessoas voltando a sair com mais frequência de suas residências, houve um aumento de diversos gastos paralisados ou reduzidos pelas condições impostas pela pandemia, tais como gastos com viagens, transporte, alimentação fora do lar, salões de beleza, dentre outros. Assim, os recursos que outrora poderiam ser direcionados para gastos no segmento de materiais de acabamento, agora encontram diversos outros destinos.

        Considerando o cenário descrito acima, a Lafis projeta expansão de 5,2% do faturamento do segmento de revestimentos cerâmicos em 2024 e aumento de 4,6% do faturamento do segmento de tintas imobiliárias, resultando em uma projeção agregada de expansão de 4,9% do faturamento nominal de materiais de acabamento (R$ 24,26 bilhões).

        Especialista do Setor Marcel Tau

         


        • meios de pagamento, empresas do setor meios de pagamento, empresas do segmento meios de pagamento, setor meios de pagamento, segmento meios de pagamento, economia, macroeconomia
          • Autor
            Lafis
          • Ano
            2024
          • Categoria
          • Analista Responsável
            Alexandre Favaro Lucchesi

          O Banco Central anunciou novas funcionalidades para o PIX, incluindo a possibilidade de agendamento de pagamentos recorrentes e a integração com carteiras digitais internacionais. Isso visa facilitar ainda mais as transações e aumentar a inclusão financeira. A introdução de novas funcionalidades como agendamentos recorrentes e integração com carteiras digitais internacionais mostra o compromisso do Banco Central em tornar o sistema de pagamentos mais versátil e acessível. Isso pode aumentar a inclusão financeira e facilitar a vida dos usuários, promovendo uma maior adoção do PIX.

          Além disso, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) intensificou a fiscalização sobre a segurança dos dados nas transações eletrônicas. Novas diretrizes foram estabelecidas para garantir a proteção dos consumidores e a conformidade com a LGPD. O foco da ANPD na segurança dos dados é crucial para manter a confiança dos consumidores nas transações eletrônicas. Com a crescente digitalização, garantir a proteção dos dados pessoais é essencial para evitar fraudes e abusos.

          Já no que diz respeito às grandes adquirentes de pagamento, Cielo e Rede firmaram parcerias com fintechs para oferecer soluções mais integradas e inovadoras aos comerciantes. Essas parcerias estão focadas em melhorar a experiência do usuário e aumentar a eficiência das transações e indicam uma tendência de colaboração para inovar, podendo resultar em soluções mais eficientes e integradas, beneficiando tanto comerciantes quanto consumidores.

           Especialista do Setor Alexandre Favaro Lucchesi


          • transporte ferroviário, empresas do setor transporte ferroviário, empresas do segmento transporte ferroviário, setor transporte ferroviário, segmento transporte ferroviário, economia, macroeconomia

            Há alguns anos o modelo de autorização, concessão e operação ferroviária está em vigor no País. Desde 2021, com a implementação do Pró-Trilhos (Programa de Autorizações Ferroviárias), a ANTT recebeu 106 requerimentos, que geraram 45 contratos de autorizações ferroviárias que previam R$ 241,14 bilhões em investimentos para explorar 12.546 km de trilhos (quase metade da malha existente). No entanto quase nada saiu da fase de projeto.

            Isto evidencia que o atual modelo e as atuais condições legais e econômicas não garantiram mínimas condições para o desenvolvimento dos projetos anunciados, praticamente anulando o bom início observado em 2021.

            Por tal razão, vem crescendo as conversas, por parte da secretária Nacional de Transporte Ferroviário e players do setor, para que a Lei das Ferrovias passe por uma série de mudanças até o final do ano para destravar projetos e viabilizar investimentos visando a melhora e ampliação da malha ferroviária.

            Dentre algumas sugestões, a que mais chama atenção é a proposta de alterar o antigo modelo que somente previa iniciativa e recursos privados na construção de novas trechos, passando o governo a fazer parceria com o setor privado, na prática, se dará por meio de um contrato no formato de PPP (parceria público-privada).

            Umas vez que é muito difícil viabilizar projetos ferroviários apenas com recursos privados, pois normalmente são de longo prazo de construção, com rentabilidade baixa, neste novo formato, caso um determinado projeto necessite de aporte de recursos públicos para sua viabilidade via PPP, haverá um leilão onde qualquer interessado que se qualifique poderá fazer um lance. Este lance será na forma de propor o volume de recursos públicos a ser aplicado no projeto. Quem propor menor volume vence o certame.

            A iniciativa é vista com bons olhos pelo setor, mas já se sabe que politicamente existem grandes obstáculos a vencer para implementação desta modificação que vão desde o convencimento de alas no Congresso antipáticas às extensões do gasto público, até as dificuldades jurídicas de se fazer uma alteração na Lei das ferrovias para permitir que o governo passa injetar dinheiro na assinatura do contrato, algo que atualmente não é prevista por ela.

             

            Analista Responsável Felipe Souza

             


            • produçãodepetróleo,empresasdosetordepetróleo,setorproduçãodepetróleo,segmentoproduçãodepetróleo,refinodepetróleo,setorrefinodepetróleo,segmentorefinodepetróleo,economia,macroeconomia

              A transição energética é um elemento-chave da nova configuração tecnoeconômica global: combustíveis renováveis e energias limpas entram em cena em um cenário disruptivo não só tecnologicamente como também em termos geopolíticos.

              Entretanto, mesmo com o avanço das tecnologias de descarbonização, o setor de óleo e gás natural continuará sendo uma peça fundamental na matriz energética global. A Petrobras recentemente confirmou seu interesse em voltar a investir no setor petroquímico e ampliar seus aportes em refinarias, com destaque para o biorrefino e a produção de fertilizantes. Embora as projeções indiquem uma queda gradual na demanda e oferta nas próximas décadas, esse setor permanecerá indispensável em indústrias nas quais a substituição total dos derivados de petróleo ainda não é viável, como é o caso da petroquímica, aviação e navegação.

              Além disso, o novo PAC, que prevê investimentos de aproximadamente R$ 1,4 trilhão para os próximos anos, deverá impulsionar a demanda interna de diesel. Tal aumento será favorecido tanto pela ampliação da oferta, como pela expansão da infraestrutura e capacidade produtiva, quanto pelo estímulo à demanda, gerado por mais empregos e renda. Esses mesmos fatores também impactarão o setor aéreo, que, em recuperação pós-pandemia, verá um aumento na demanda por querosene. A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) projeta que o número de passageiros em 2025 ultrapassará o recorde registrado em 2014/15. O consumo de gasolina deverá ser igualmente estimulado, sustentado pela robustez da dinâmica econômica interna.

              Dentre os fatores que sustentam a demanda por óleo e gás, destacam-se o crescimento populacional e econômico em países emergentes, a transição gradual, onde o pico de demanda será seguido por um declínio lento e progressivo ao longo dos anos, e a necessidade de coordenação entre a introdução de fontes alternativas e a redução do consumo de combustíveis fósseis.

              Especialista do Setor Henrique Pavan

               


              • calçados, empresas do setor calçados, empresas do segmento calçados, setor calçados, segmento calçados, economia, macroeconomia
                • Autor
                  Lafis
                • Ano
                  2024
                • Categoria
                • Analista Responsável
                  Thaís Virga Passos

                Os dados de produção média para Fabricação de Calçados em 2024 referentes ao período de janeiro a julho deste ano mostram um crescimento de 3,87% ante o registrado nos primeiros sete meses de 2023. Todavia, apesar do aumento nesse comparativo, a média do índice mostra-se 7,4% abaixo da registrada no mesmo período de 2019, último ano antes da pandemia.

                Também com relação à produção industrial “Preparação de couro, fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados”, também houve crescimento de 4,34% na média entre janeiro e julho de 2024 (ante os sete primeiros meses de 2023). E igualmente à questão comparativa com o pré-pandemia, esse resultado se mostra abaixo do registrado no mesmo período de 2019 (-10,3%).

                Ainda assim, e em linha aos resultados consolidados de produção industrial até o mês de julho, a Lafis julgou adequado aumentar a estimativa de produção setorial em 2024. Por outro lado, com quedas mais proeminentes registradas quanto às exportações brasileiras de calçados, em pares, houve redução da estimativa dessa variável comparativamente à última atualização setorial.

                Especialista do Setor Thais Virga.


                • cosméticos, empresas do segmento cosméticos, setor cosméticos, segmento cosméticos, economia, macroeconomia, higiene pessoal, empresas do setor higiene pessoal, setor higiene pessoal

                  Entre agosto e setembro de 2024, o setor de cosméticos no Brasil passou por importantes desenvolvimentos, destacando tendências e expansões de mercado. Um ponto de destaque foi o crescimento expressivo no mercado de beleza premium. O Brasil, junto com o México, liderou o desempenho da América Latina, com o mercado de prestígio superando o crescimento global, impulsionado por inovações no setor​.

                  Outro aspecto importante foi o avanço da Época Cosméticos, uma marca do ecossistema do Magalu. A empresa registrou um aumento significativo nas vendas de produtos de beleza em 2023, com um crescimento de 52% no terceiro trimestre. Esse crescimento foi alimentado pelo retorno da demanda por produtos de maquiagem e skincare, apesar de desafios com a cadeia de suprimentos​(Exame).

                  Além disso, tendências emergentes como o "well aging", que promove o envelhecimento saudável, e o uso crescente da IA generativa para personalização de produtos, têm transformado a indústria. A busca por produtos de bem-estar e luxo também se intensificou, com a convergência dos mercados de beleza de massa e prestígio​(ThinkLab).

                  Essas movimentações refletem uma indústria em constante adaptação, com foco no consumidor cada vez mais exigente e na inovação tecnológica.

                  Especialista do Setor Alexandre Favaro Lucchesi


                  • energia elétrica,  setor energia elétrica, segmento energia elétrica, economia, macroeconomia, geração energia, setor geração energia, segmento geração energia

                    A indústria brasileira adquiriu 92% da sua eletricidade no mercado livre de energia em setembro, conforme dados da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel). Durante esse período, o mercado livre atingiu 51,3 mil unidades consumidoras, um crescimento de 46% em comparação ao mesmo período do ano anterior, com um consumo médio de 29.362 MW.

                    O setor comercial comprou 39% de sua energia nesse ambiente, enquanto o setor de saneamento adquiriu 55,7% de sua demanda no mercado livre.

                    Para a Abraceel, o setor comercial apresenta o maior potencial de expansão, dada a sua margem de crescimento em comparação com outros setores.

                    Dados gerais do mercado

                    Em setembro, o volume de energia negociada no mercado livre foi de 171.618 MW médios, um aumento de 15%. De acordo com a Abraceel, esse montante equivale a 16% da energia total transacionada no Brasil. No total, 500 comercializadoras participaram do mercado, sendo 112 associadas à Abraceel, e negociaram 125.104 MW médios.

                    Cerca de 61% dos consumidores livres compraram energia de comercializadoras, enquanto 73% dos consumidores especiais também optaram pelo mercado livre.

                    No que diz respeito à geração solar, aproximadamente 82% da produção foi destinada ao mercado livre de energia, seguido por Biomassa (73%), PCH (60%) e eólica (58%).

                    Preços

                    O boletim da Abraceel também indicou que o preço da energia convencional de longo prazo (para o período de 2026 a 2029) foi de R$ 156/MWh, enquanto a de curto prazo, abrangendo os próximos três meses, esteve em R$ 216/MWh.

                    O preço da energia incentivada de longo prazo ficou em R$ 190/MWh, e o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) para o submercado Sudeste/Centro-Oeste, com carga pesada, foi de R$ 116/MWh.

                    Mais de 16,3% dos contratos no mercado livre de energia têm mais de dez anos, enquanto os contratos com duração de até seis meses representam 4,3%.

                    Especialista do Setor Marcel Tau


                    • embalagens, empresas do setor embalagens, empresas do segmento embalagens, setor embalagens, segmento embalagens, economia, macroeconomia
                      • Autor
                        Lafis
                      • Ano
                        2024
                      • Categoria
                      • Analista Responsável
                        Felipe Souza

                      Recentemente, o Senado Federal aprovou o Projeto de Lei nº 2524/2022, que estabelece normas para a economia circular do plástico. O texto prevê soluções para a poluição por plásticos, estipulando regras para a produção, distribuição e descarte dos produtos plásticos.

                      A medida aproxima a cadeia produtora do plástico à demanda da sociedade que exige, cada vez mais, que os produtores e Governo garantam a redução da poluição por plásticos no Brasil e no mundo.

                      “Essa preocupação dos brasileiros pode ser explicada pela, até então, ineficiência de políticas isoladas e falta de atuação eficaz do setor produtivo. Embora tenhamos uma política nacional de resíduos sólidos, as diretrizes são vagas e algumas iniciativas legislativas são aplicadas apenas em nível subnacional, implicando num crescimento cada vez maior de poluição plástica”, explica Michel Santos, gerente de Políticas Públicas do WWF-Brasil.

                      Analista Responsável Felipe Souza

                       


                      • industria automobilistica, automobilistica, automobilísticas, indústria automobilística, empresas automobilisticas, industrias automobilisticas, fábricas de carros, fabrica de automoveis, honda fabricante de automóveis, fábrica da chevrolet, fabricação de carros, Anfavea, automóveis, auto carros, veiculos, carros toyota, carros honda, carros populares, carros volkswagen, preço de carros, automovel, carros automaticos, hyundai carros, fiat carros, mobilidade urbana, uber, localiza uber, movida uber, localiza, movida, app uber, lady driver, 99, 99 taxi, aplicativo 99

                        Em agosto de 2024, as vendas de carros elétricos no Brasil cresceram 57% em relação ao ano anterior, totalizando 14.667 unidades emplacadas, comparado a 9.351 desses veículos em agosto de 2023. Esse crescimento engloba veículos eletrificados leves, como híbridos com recarga externa (PHEV), híbridos convencionais (HEV e MHEV), e 100% elétricos (BEV). No acumulado de janeiro a agosto de 2024, foram emplacados 109.283 veículos eletrificados leves, marcando um aumento expressivo de 123% em relação ao mesmo período de 2023.

                        Também no último mês (agosto), os BEV representaram 35% do total de vendas de eletrificados, com 5.115 unidades comercializadas, um crescimento de 8,8% em relação a julho e um impressionante aumento de 338% em comparação com agosto de 2023. Por outro lado, os PHEV totalizaram 5.781 unidades, com uma participação de 39% nas vendas totais, mas apresentaram uma queda de 13% em relação a julho, embora tenham crescido 56% frente ao mesmo mês do ano passado. Os HEV convencionais, que não são plug-in, corresponderam a 9% das vendas de agosto, enquanto os HEV Flex e MHEV representaram, respectivamente, 11% e 6%.

                        Destaca-se, ademais, que a expansão no mercado de veículos eletrificados também impulsionou a infraestrutura de recarga, com 10.622 pontos de recarga públicos e semipúblicos disponíveis até agosto, sendo 89% do tipo AC (carga lenta) e 11% do tipo DC (carga rápida).

                        Desde o início da série histórica da ABVE, o Brasil já conta com 329.714 eletrificados leves em circulação, dos quais 181.477 são plug-in. A participação dos eletrificados no total de veículos leves vendidos em agosto foi de 6,6%, refletindo a manutenção da média de 7% ao longo do ano. A maior oferta de modelos e a crescente infraestrutura de recarga são fatores chave para o contínuo crescimento do setor, com os SUVs dominando 61% do mercado de eletrificados leves.

                        Analista Responsável Thais Virga


                        • gás natural, empresas do setor gás natural, empresas do segmento gás natural, setor gás natural, segmento gás natural, economia, macroeconomia
                          • Autor
                            Lafis
                          • Ano
                            2024
                          • Categoria
                          • Analista Responsável
                            Henrique Pavan

                          No último 26 de agosto, o governo publicou um decreto que visa baratear o gás natural por meio de um "choque" de oferta, delegando mais poderes à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Com isso, a ANP poderá determinar o aumento da produção de gás e limitar sua reinjeção. Entretanto as empresas do setor receberam a novidade com hesitação, pois veem a medida como uma intervenção governamental, com potencial de elevar a insegurança jurídica do segmento.

                          Ainda segundo boa parte das empresas de óleo e gás,  o decreto afetaria diretamente o planejamento de seus projetos, podendo até significar uma espécie de desapropriação ao interferir no valor econômico de suas concessões. Outrossim, especialistas apontam para a possibilidade de judicialização da questão, dada a percepção de ilegalidade na intervenção do governo nos planos de negócios das empresas. Riscos de negócio, incerteza de cenário e demais obstáculos entram agora no cálculo de tais empresas, as quais procurarão reverter a medida nos planos político e jurídico.

                          Por outro lado, a indústria de transformação, que depende do gás como insumo energético essencial, apoiou a medida, esperando que ela promova redução de custos e, consequentemente, maior oferta. Adicionalmente, o governo, por meio do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defendeu o decreto, afirmando que ele é compatível com a Lei do Gás de 2021 e que visa reavaliar tecnicamente a reinjeção de gás, sem destruir o valor dos projetos. Ou seja, avalia como meritório o aspecto regulatório, o qual permitiria maior oferta de gás sem, necessariamente, a redução do valor dos projetos.

                          Em suma, a medida governamental representa uma tentativa do governo de intervir no mercado de gás natural para ampliar a oferta e reduzir seus custos. Entretanto, ela  suscita um debate acirrado entre as petroleiras, preocupadas com a segurança jurídica e os impactos econômicos, e a indústria de transformação, que espera benefícios significativos em termos de preços e disponibilidade do insumo.

                          Um equilíbrio entre ambos os setores seria bem-vindo. De fato, o aproveitamento de gás para fornecimento à indústria constitui elemento salutar para o barateamento de custos, algo que deve impulsionar a produção industrial, ainda mais em um contexto de estímulos econômicos governamentais no âmbito da transição energética. Todavia, as empresas de óleo e gás precisam de um ambiente de negócios seguro e previsível que lhes possibilitem o fornecimento estável. Isso, com efeito, também depende da melhoria da infraestrutura de escoamento, algo que deveria ser mais discutido pelas autoridades.

                          Especialista do Setor Henrique Pavan.


                          • celular, celular samsung, celular motorola, iphones, smartphone, empresas do setor celular, empresas do segmento celular, setor celular, segmento celular, empresas de smartphone, empresas do segmento smartphone, setor smartphone, economia, macroeconomia, empresas de celular, setor de celular

                            O número de Estações Rádio Base (ERBs) – equipamentos responsáveis pela conexão entre os telefones celulares e a Central de Comutação e Controle (CCC) das companhias telefônicas – apresentou um crescimento significativo nos últimos anos, ultrapassando a marca de 100 mil unidades em junho de 2024. Em julho de 2024, o Brasil contava com 100.615 ERBs em operação, das quais 23.098 (23% do total) eram compatíveis com a tecnologia 5G.

                            As empresas que mais possuíam ERBs em julho de 2024, em ordem decrescente, eram: Vivo (32.359), TIM (31.049), Claro (25.507), Brisanet (1.075), Algar (497) e Unifique (13).

                            Vale destacar que o aumento no número de ERBs é essencial para o sucesso da implementação do 5G no Brasil, em conjunto com a expansão dos modelos de celulares compatíveis com essa tecnologia. Em julho de 2024, o número de aparelhos celulares com acesso ao 5G atingiu 30,9 milhões de unidades, com um incremento médio mensal de 1,5 milhão desde janeiro. Comparado a julho de 2023, houve um aumento de 18,2 milhões de acessos ao 5G.

                            Por fim, considerando o rápido crescimento no número de ERBs até julho de 2024, é natural que nos próximos trimestres haja uma desaceleração na taxa de expansão, uma vez que, historicamente, a cobertura tende a crescer de forma mais acelerada nos primeiros anos de implantação de uma nova tecnologia.

                            Especialista do Setor  Marcel Tau

                             


                            • transporte aéreo, empresas do setor transporte aéreo, empresas do segmento transporte aéreo, setor transporte aéreo, segmento transporte aéreo, economia, macroeconomia
                              • Autor
                                Lafis
                              • Ano
                                2024
                              • Categoria
                              • Analista Responsável
                                Felipe Souza

                              A Petrobras anunciou a redução de 8,8% no preço médio do QAV (querosene de aviação) vendido para as distribuidoras. O recuo será de cerca de R$ 0,36 por litro, válido a partir de 1º de setembro. Com este movimento a redução acumulada no ano é de 8,0%, em comparação com o preço praticado em dezembro de 2023. Em relação aos valores de dezembro de 2022, a queda acumulada é de 26,0%, equivalente a R$ 1,32 por litro.

                              Esta queda acompanha a redução do preço internacional da commodity pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), muito em virtude do desaquecimento da demanda global, principalmente pelo crescimento ainda abaixo do esperado da economia chinesa.

                              Esta notícia é comemorada pelas companhias aéreas nacionais, cujos custos com combustível representam cerca de 41% dos seus gastos operacionais.

                              Analista Responsável Felipe Souza


                              • seguros, empresas do setor seguros, empresas do segmento seguros, setor seguros, segmento seguros, economia, macroeconomia
                                • Autor
                                  Lafis
                                • Ano
                                  2024
                                • Categoria
                                • Analista Responsável
                                  Alexandre Favaro Lucchesi

                                Com crescimento em todos os setores, as seguradoras brasileiras alcançaram um faturamento de R$ 99,2 bilhões no primeiro semestre de 2024, um aumento de 9,9% em comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo a 44ª edição do Boletim IRB+Mercado, divulgado pela plataforma IRB+Inteligência. O segmento Vida foi responsável por 60% desse avanço, gerando R$ 5,2 bilhões adicionais em prêmios emitidos em relação aos primeiros seis meses de 2023. No mês de junho, o setor arrecadou R$ 17,7 bilhões, um crescimento de 4,6% em relação ao mesmo mês do ano anterior.

                                Já o índice de sinistralidade, que mede o desempenho operacional das seguradoras, fechou o primeiro semestre de 2024 em 43,6%, uma redução de 0,7 ponto percentual em relação ao mesmo período de 2023, apesar dos impactos da tragédia no Rio Grande do Sul. Para proteger suas operações, as seguradoras brasileiras destinaram R$ 13,4 bilhões para resseguros nos primeiros seis meses de 2024, um aumento de 3,3% em comparação ao mesmo período de 2023, principalmente nos segmentos Patrimonial e Petróleo. O lucro líquido das seguradoras manteve-se praticamente estável em R$ 17,4 bilhões em relação ao primeiro semestre do ano anterior.

                                No dia 2 de setembro de 2024, a Câmara dos Deputados aprovou um projeto que visa ampliar a participação das cooperativas no mercado de seguros, promovendo uma maior inclusão dessas organizações nesse setor. Além disso, foi aprovada uma proposta que autoriza a circulação de carros-fortes em vias exclusivas, medida que busca facilitar o transporte de valores com maior segurança e eficiência. Outro tema em discussão foi a solicitação do segmento de dublagem para que os deputados proporcionem uma proteção legal contra o uso de vozes geradas por inteligência artificial. Esse pedido surge diante do avanço da tecnologia, que pode substituir profissionais da área, gerando preocupações quanto à preservação dos direitos dos dubladores. Por fim, debatedores defenderam, durante sessão na Câmara, a necessidade de um maior estímulo ao serviço voluntário no Brasil, ressaltando a importância de incentivar a participação cidadã em ações comunitárias e filantrópicas.

                                 Especialista do Setor Alexandre Favaro Lucchesi