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AutorLafis
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Ano2024
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Categoria
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
O Ministério da Agricultura e Pecuária
(Mapa), em colaboração com a Associação Brasileira das Indústrias de
Refrigerantes e de Bebidas não Alcoólicas (ABIR), recém lançou, em Brasília/
DF, o Anuário de Bebidas Não Alcoólicas 2024; o qual que compila dados
coletados em 2023 pela Secretaria de Defesa Agropecuária. O secretário Carlos
Goulart destacou que o anuário reflete o sucesso das políticas públicas em
fomentar o setor, evidenciando o compromisso do Governo Federal com a cadeia
produtiva e a sustentabilidade.
A publicação fornece informações detalhadas
sobre registros de estabelecimentos e produtos, incluindo números sobre
exportações, importações, e a geração de empregos no setor de bebidas não
alcoólicas. Goulart enfatizou a importância das regulamentações e fiscalizações
para assegurar que os produtos atendam aos padrões de qualidade e segurança
exigidos, enquanto Victor Bicca, presidente da ABIR, ressaltou o impacto
econômico do setor.
Segundo mais recentes dados divulgados, em
2023, foram registrados 35.534 produtos na categoria de água de coco, sucos e
polpas de fruta, com 24.222 registros de polpa de frutas, 10.515 de sucos e 797
de água de coco. A média nacional foi de 15,6 registros por estabelecimento. Já
na categoria de chás prontos e refrigerantes, contabilizou-se 24.386 registros,
com uma média de 20 por estabelecimento, demonstrando a diversidade e a riqueza
do setor.
O anuário também revela que, em 2023, foram
declarados mais de 29 bilhões de litros de bebidas não alcoólicas, com a região
Sudeste liderando a produção. O setor é crucial para a geração de empregos, com
a fabricação de sucos e refrigerantes criando 21.158 e 51.198 empregos diretos,
respectivamente. Por fim, todas as regiões do Brasil registraram aumento no
estoque de empregos no setor, consolidando sua relevância econômica.
Especialista do Setor Thais Virga
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AutorLafis
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Ano2024
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Categoria
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab)
divulgou recentemente algumas perspectivas para o setor de carnes em 2025, com
números especialmente positivos para as carnes suína e de frango.
A demanda internacional aquecida e o controle
de custos, favorecidos pela baixa nos preços de grãos, proporcionam um cenário
otimista para o setor. Especificamente, a produção de carne suína deverá
alcançar 5,45 milhões de toneladas em 2025, enquanto a de carne de frango pode
atingir 15,51 milhões de toneladas.
Em termos de exportação, espera-se que as
vendas de carne de frango cresçam 1,9% em relação a 2024, atingindo 5,2 milhões
de toneladas. A competitividade do produto brasileiro, aliada à ausência de
Influenza Aviária em granjas comerciais e a um câmbio favorável, constitui um
diferencial estratégico. Adicionalmente, o mercado interno também deve se
beneficiar, com um crescimento projetado de 2,3%, o que elevaria o consumo para
10,32 milhões de toneladas.
O mercado de carne suína segue um caminho
semelhante, com incremento tanto nas exportações quanto no mercado doméstico.
Para o ambiente interno, a projeção é de um crescimento de 1,1%, com uma oferta
de 4,2 milhões de toneladas, enquanto as exportações podem alcançar 1,27 milhão
de toneladas, um aumento de 3%. Vale destacar a diversificação de destinos no
mercado externo: enquanto em 2020 a China representava mais de 50% das
exportações, essa participação caiu para menos de 20% em 2023, à medida que outros
mercados, como Emirados Árabes, Rússia e Filipinas, emergem como compradores
significativos.
Contudo, o cenário para a carne bovina
apresenta uma dinâmica diferente. Embora as exportações devam crescer 2,5%,
alcançando 3,66 milhões de toneladas, a produção doméstica pode cair para 9,78
milhões de toneladas. Essa redução se deve ao ciclo pecuário, que prevê a
retenção de fêmeas e, consequentemente, uma menor oferta de animais para abate.
Assim sendo, a disponibilidade interna deverá se estabilizar em torno de 6,2
milhões de toneladas.
Portanto, as projeções reforçam o papel do
Brasil como líder global na produção e exportação de proteínas animais, ainda
que há desafios específicos em certos segmentos. As tendências indicam um
crescimento moderado, sustentado tanto pela demanda internacional quanto pela
estabilidade do mercado interno.
Especialista do Setor Henrique Pavan.
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AutorLafis
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Ano2024
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Categoria
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Para 2024, a Lafis projeta crescimento da
produção de materiais de acabamento, com expansão de 6,1% da produção de
revestimentos cerâmicos e 1,6% do segmento de tintas imobiliárias. Diante
dessas projeções, enquanto o segmento de tintas deverá se aproximar dos maiores
níveis históricos de produção, o segmento de revestimentos cerâmicos sequer
recuperará a produção de 2022 e se manterá muito distante do excepcional
desempenho observado em 2021.
É importante destacar que a Lafis já
considerava a perda de dinamismo do setor após o forte desempenho de 2021,
levando em conta que se tratava de um ano atípico em função da pandemia do
coronavírus. Naquele ano, a produção foi estimulada pela necessidade de
recomposição dos estoques nos clientes, pois a paralização das fábricas
resultou no acúmulo de pedidos de clientes.
Além disso, a pandemia trouxe uma maior
valorização da moradia pelas pessoas, considerando a maior permanência nas
residências em decorrência das medidas de restrição de circulação para reduzir
o ritmo de contágio pelo coronavírus.
No entanto, com o avanço das vacinações e a
volta da normalidade, diversas empresas voltaram (ao menos parcialmente) ao
trabalho presencial. Com as pessoas voltando a sair com mais frequência de suas
residências, houve um aumento de diversos gastos paralisados ou reduzidos pelas
condições impostas pela pandemia, tais como gastos com viagens, transporte,
alimentação fora do lar, salões de beleza, dentre outros. Assim, os recursos
que outrora poderiam ser direcionados para gastos no segmento de materiais de acabamento,
agora encontram diversos outros destinos.
Considerando o cenário descrito acima, a
Lafis projeta expansão de 5,2% do faturamento do segmento de revestimentos
cerâmicos em 2024 e aumento de 4,6% do faturamento do segmento de tintas
imobiliárias, resultando em uma projeção agregada de expansão de 4,9% do
faturamento nominal de materiais de acabamento (R$ 24,26 bilhões).
Especialista do Setor Marcel Tau
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AutorLafis
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Ano2024
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Categoria
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
O Banco Central anunciou novas funcionalidades para
o PIX, incluindo a possibilidade de agendamento de pagamentos recorrentes e a
integração com carteiras digitais internacionais. Isso visa facilitar ainda
mais as transações e aumentar a inclusão financeira. A introdução de novas
funcionalidades como agendamentos recorrentes e integração com carteiras
digitais internacionais mostra o compromisso do Banco Central em tornar o
sistema de pagamentos mais versátil e acessível. Isso pode aumentar a inclusão
financeira e facilitar a vida dos usuários, promovendo uma maior adoção do PIX.
Além disso, a Autoridade Nacional de Proteção de
Dados (ANPD) intensificou a fiscalização sobre a segurança dos dados nas
transações eletrônicas. Novas diretrizes foram estabelecidas para garantir a
proteção dos consumidores e a conformidade com a LGPD. O foco da ANPD na
segurança dos dados é crucial para manter a confiança dos consumidores nas
transações eletrônicas. Com a crescente digitalização, garantir a proteção dos
dados pessoais é essencial para evitar fraudes e abusos.
Já no que diz respeito às grandes adquirentes de
pagamento, Cielo e Rede firmaram parcerias com fintechs para oferecer soluções
mais integradas e inovadoras aos comerciantes. Essas parcerias estão focadas em
melhorar a experiência do usuário e aumentar a eficiência das transações e indicam
uma tendência de colaboração para inovar, podendo resultar em soluções mais
eficientes e integradas, beneficiando tanto comerciantes quanto consumidores.
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AutorLafis
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Ano2024
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
Há alguns anos o modelo de autorização, concessão e operação
ferroviária está em vigor no País. Desde 2021, com a implementação do
Pró-Trilhos (Programa de Autorizações Ferroviárias), a ANTT recebeu 106
requerimentos, que geraram 45 contratos de autorizações ferroviárias que
previam R$ 241,14 bilhões em investimentos para explorar 12.546 km de trilhos
(quase metade da malha existente). No entanto quase nada saiu da fase de
projeto.
Isto evidencia que o atual modelo e as atuais condições legais e
econômicas não garantiram mínimas condições para o desenvolvimento dos projetos
anunciados, praticamente anulando o bom início observado em 2021.
Por tal razão, vem crescendo as conversas, por parte da secretária
Nacional de Transporte Ferroviário e players do setor, para que a Lei
das Ferrovias passe por uma série de mudanças até o final do ano para destravar
projetos e viabilizar investimentos visando a melhora e ampliação da malha
ferroviária.
Dentre algumas sugestões, a que mais chama atenção é a proposta de
alterar o antigo modelo que somente previa iniciativa e recursos privados na
construção de novas trechos, passando o governo a fazer parceria com o setor
privado, na prática, se dará por meio de um contrato no formato de PPP (parceria
público-privada).
Umas vez que é muito difícil viabilizar projetos ferroviários apenas
com recursos privados, pois normalmente são de longo prazo de construção, com
rentabilidade baixa, neste novo formato, caso um determinado projeto necessite
de aporte de recursos públicos para sua viabilidade via PPP, haverá um leilão onde
qualquer interessado que se qualifique poderá fazer um lance. Este lance será
na forma de propor o volume de recursos públicos a ser aplicado no projeto.
Quem propor menor volume vence o certame.
A iniciativa é vista com bons olhos pelo setor, mas já se sabe que
politicamente existem grandes obstáculos a vencer para implementação desta
modificação que vão desde o convencimento de alas no Congresso antipáticas às
extensões do gasto público, até as dificuldades jurídicas de se fazer uma
alteração na Lei das ferrovias para permitir que o governo passa injetar
dinheiro na assinatura do contrato, algo que atualmente não é prevista por ela.
Analista Responsável Felipe Souza
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AutorLafis
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Ano2024
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Categoria
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
A transição energética é um elemento-chave da
nova configuração tecnoeconômica global: combustíveis renováveis e energias
limpas entram em cena em um cenário disruptivo não só tecnologicamente como
também em termos geopolíticos.
Entretanto, mesmo com o avanço das
tecnologias de descarbonização, o setor de óleo e gás natural continuará sendo
uma peça fundamental na matriz energética global. A Petrobras recentemente
confirmou seu interesse em voltar a investir no setor petroquímico e ampliar
seus aportes em refinarias, com destaque para o biorrefino e a produção de
fertilizantes. Embora as projeções indiquem uma queda gradual na demanda e oferta
nas próximas décadas, esse setor permanecerá indispensável em indústrias nas
quais a substituição total dos derivados de petróleo ainda não é viável, como é
o caso da petroquímica, aviação e navegação.
Além disso, o novo PAC, que prevê
investimentos de aproximadamente R$ 1,4 trilhão para os próximos anos, deverá
impulsionar a demanda interna de diesel. Tal aumento será favorecido tanto pela
ampliação da oferta, como pela expansão da infraestrutura e capacidade
produtiva, quanto pelo estímulo à demanda, gerado por mais empregos e renda.
Esses mesmos fatores também impactarão o setor aéreo, que, em recuperação
pós-pandemia, verá um aumento na demanda por querosene. A Empresa de Pesquisa
Energética (EPE) projeta que o número de passageiros em 2025 ultrapassará o
recorde registrado em 2014/15. O consumo de gasolina deverá ser igualmente
estimulado, sustentado pela robustez da dinâmica econômica interna.
Dentre os fatores que sustentam a demanda por
óleo e gás, destacam-se o crescimento populacional e econômico em países
emergentes, a transição gradual, onde o pico de demanda será seguido por um
declínio lento e progressivo ao longo dos anos, e a necessidade de coordenação
entre a introdução de fontes alternativas e a redução do consumo de
combustíveis fósseis.
Especialista do Setor Henrique Pavan
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AutorLafis
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Ano2024
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Os dados de produção média para Fabricação de
Calçados em 2024 referentes ao período de janeiro a julho deste ano mostram um
crescimento de 3,87% ante o registrado nos primeiros sete meses de 2023.
Todavia, apesar do aumento nesse comparativo, a média do índice mostra-se 7,4%
abaixo da registrada no mesmo período de 2019, último ano antes da pandemia.
Também com relação à produção industrial “Preparação
de couro, fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados”,
também houve crescimento de 4,34% na média entre janeiro e julho de 2024 (ante
os sete primeiros meses de 2023). E igualmente à questão comparativa com o
pré-pandemia, esse resultado se mostra abaixo do registrado no mesmo período de
2019 (-10,3%).
Ainda assim, e em linha aos resultados
consolidados de produção industrial até o mês de julho, a Lafis julgou adequado
aumentar a estimativa de produção setorial em 2024. Por outro lado, com quedas
mais proeminentes registradas quanto às exportações brasileiras de calçados, em
pares, houve redução da estimativa dessa variável comparativamente à última
atualização setorial.
Especialista do Setor Thais Virga.
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AutorLafis
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Ano2024
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Categoria
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
Entre agosto e setembro de 2024, o setor de
cosméticos no Brasil passou por importantes desenvolvimentos, destacando
tendências e expansões de mercado. Um ponto de destaque foi o crescimento
expressivo no mercado de beleza premium. O Brasil, junto com o México, liderou
o desempenho da América Latina, com o mercado de prestígio superando o
crescimento global, impulsionado por inovações no setor.
Outro aspecto importante foi o avanço da Época
Cosméticos, uma marca do ecossistema do Magalu. A empresa registrou um aumento
significativo nas vendas de produtos de beleza em 2023, com um crescimento de
52% no terceiro trimestre. Esse crescimento foi alimentado pelo retorno da
demanda por produtos de maquiagem e skincare, apesar de desafios com a cadeia
de suprimentos(Exame).
Além disso, tendências emergentes como o "well
aging", que promove o envelhecimento saudável, e o uso crescente da IA
generativa para personalização de produtos, têm transformado a indústria. A
busca por produtos de bem-estar e luxo também se intensificou, com a
convergência dos mercados de beleza de massa e prestígio(ThinkLab).
Essas movimentações refletem uma indústria em
constante adaptação, com foco no consumidor cada vez mais exigente e na
inovação tecnológica.
Especialista do Setor Alexandre Favaro Lucchesi
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AutorLafis
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Ano2024
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Categoria
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
A indústria brasileira adquiriu 92% da sua
eletricidade no mercado livre de energia em setembro, conforme dados da
Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel). Durante esse
período, o mercado livre atingiu 51,3 mil unidades consumidoras, um crescimento
de 46% em comparação ao mesmo período do ano anterior, com um consumo médio de
29.362 MW.
O setor comercial comprou 39% de sua energia
nesse ambiente, enquanto o setor de saneamento adquiriu 55,7% de sua demanda no
mercado livre.
Para a Abraceel, o setor comercial apresenta
o maior potencial de expansão, dada a sua margem de crescimento em comparação
com outros setores.
Dados gerais do mercado
Em setembro, o volume de energia negociada no
mercado livre foi de 171.618 MW médios, um aumento de 15%. De acordo com a
Abraceel, esse montante equivale a 16% da energia total transacionada no
Brasil. No total, 500 comercializadoras participaram do mercado, sendo 112
associadas à Abraceel, e negociaram 125.104 MW médios.
Cerca de 61% dos consumidores livres
compraram energia de comercializadoras, enquanto 73% dos consumidores especiais
também optaram pelo mercado livre.
No que diz respeito à geração solar,
aproximadamente 82% da produção foi destinada ao mercado livre de energia,
seguido por Biomassa (73%), PCH (60%) e eólica (58%).
Preços
O boletim da Abraceel também indicou que o
preço da energia convencional de longo prazo (para o período de 2026 a 2029)
foi de R$ 156/MWh, enquanto a de curto prazo, abrangendo os próximos três
meses, esteve em R$ 216/MWh.
O preço da energia incentivada de longo prazo
ficou em R$ 190/MWh, e o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) para o
submercado Sudeste/Centro-Oeste, com carga pesada, foi de R$ 116/MWh.
Mais de 16,3% dos contratos no mercado livre
de energia têm mais de dez anos, enquanto os contratos com duração de até seis
meses representam 4,3%.
Especialista do Setor Marcel Tau
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AutorLafis
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Ano2024
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
Recentemente, o Senado Federal
aprovou o Projeto de Lei nº 2524/2022, que estabelece normas para a economia
circular do plástico. O texto prevê soluções para a poluição por plásticos, estipulando
regras para a produção, distribuição e descarte dos produtos plásticos.
A medida aproxima a cadeia
produtora do plástico à demanda da sociedade que exige, cada vez mais, que os
produtores e Governo garantam a redução da poluição por plásticos no Brasil e
no mundo.
“Essa preocupação dos brasileiros
pode ser explicada pela, até então, ineficiência de políticas isoladas e falta
de atuação eficaz do setor produtivo. Embora tenhamos uma política nacional de
resíduos sólidos, as diretrizes são vagas e algumas iniciativas legislativas
são aplicadas apenas em nível subnacional, implicando num crescimento cada vez
maior de poluição plástica”, explica Michel Santos, gerente de Políticas
Públicas do WWF-Brasil.
Analista Responsável Felipe Souza
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AutorLafis
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Ano2024
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Categoria
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Em
agosto de 2024, as vendas de carros elétricos no Brasil cresceram 57% em
relação ao ano anterior, totalizando 14.667 unidades emplacadas, comparado a
9.351 desses veículos em agosto de 2023. Esse crescimento engloba veículos
eletrificados leves, como híbridos com recarga externa (PHEV), híbridos
convencionais (HEV e MHEV), e 100% elétricos (BEV). No acumulado de janeiro
a agosto de 2024, foram emplacados 109.283 veículos eletrificados leves,
marcando um aumento expressivo de 123% em relação ao mesmo período de 2023.
Também
no último mês (agosto), os BEV representaram 35% do total de vendas de
eletrificados, com 5.115 unidades comercializadas, um crescimento de 8,8% em
relação a julho e um impressionante aumento de 338% em comparação com agosto de
2023. Por outro lado, os PHEV totalizaram 5.781 unidades, com uma participação
de 39% nas vendas totais, mas apresentaram uma queda de 13% em relação a julho,
embora tenham crescido 56% frente ao mesmo mês do ano passado. Os HEV
convencionais, que não são plug-in, corresponderam a 9% das vendas de agosto,
enquanto os HEV Flex e MHEV representaram, respectivamente, 11% e 6%.
Destaca-se,
ademais, que a expansão no mercado de veículos eletrificados também
impulsionou a infraestrutura de recarga, com 10.622 pontos de recarga
públicos e semipúblicos disponíveis até agosto, sendo 89% do tipo AC (carga
lenta) e 11% do tipo DC (carga rápida).
Desde
o início da série histórica da ABVE, o Brasil já conta com 329.714
eletrificados leves em circulação, dos quais 181.477 são plug-in. A
participação dos eletrificados no total de veículos leves vendidos em agosto
foi de 6,6%, refletindo a manutenção da média de 7% ao longo do ano. A maior
oferta de modelos e a crescente infraestrutura de recarga são fatores chave
para o contínuo crescimento do setor, com os SUVs dominando 61% do mercado de
eletrificados leves.
Analista
Responsável Thais Virga
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AutorLafis
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Ano2024
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
No último 26 de agosto, o governo publicou um
decreto que visa baratear o gás natural por meio de um "choque" de
oferta, delegando mais poderes à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e
Biocombustíveis (ANP). Com isso, a ANP poderá determinar o aumento da produção
de gás e limitar sua reinjeção. Entretanto as empresas do setor receberam a
novidade com hesitação, pois veem a medida como uma intervenção governamental, com
potencial de elevar a insegurança jurídica do segmento.
Ainda segundo boa parte das empresas de óleo
e gás, o decreto afetaria diretamente o
planejamento de seus projetos, podendo até significar uma espécie de
desapropriação ao interferir no valor econômico de suas concessões. Outrossim,
especialistas apontam para a possibilidade de judicialização da questão, dada a
percepção de ilegalidade na intervenção do governo nos planos de negócios das
empresas. Riscos de negócio, incerteza de cenário e demais obstáculos entram
agora no cálculo de tais empresas, as quais procurarão reverter a medida nos
planos político e jurídico.
Por outro lado, a indústria de transformação,
que depende do gás como insumo energético essencial, apoiou a medida, esperando
que ela promova redução de custos e, consequentemente, maior oferta. Adicionalmente,
o governo, por meio do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira,
defendeu o decreto, afirmando que ele é compatível com a Lei do Gás de 2021 e
que visa reavaliar tecnicamente a reinjeção de gás, sem destruir o valor dos
projetos. Ou seja, avalia como meritório o aspecto regulatório, o qual
permitiria maior oferta de gás sem, necessariamente, a redução do valor dos
projetos.
Em suma, a medida governamental representa
uma tentativa do governo de intervir no mercado de gás natural para ampliar a
oferta e reduzir seus custos. Entretanto, ela suscita um debate acirrado entre as
petroleiras, preocupadas com a segurança jurídica e os impactos econômicos, e a
indústria de transformação, que espera benefícios significativos em termos de
preços e disponibilidade do insumo.
Um equilíbrio entre ambos os setores seria
bem-vindo. De fato, o aproveitamento de gás para fornecimento à indústria
constitui elemento salutar para o barateamento de custos, algo que deve
impulsionar a produção industrial, ainda mais em um contexto de estímulos
econômicos governamentais no âmbito da transição energética. Todavia, as
empresas de óleo e gás precisam de um ambiente de negócios seguro e previsível
que lhes possibilitem o fornecimento estável. Isso, com efeito, também depende
da melhoria da infraestrutura de escoamento, algo que deveria ser mais
discutido pelas autoridades.
Especialista do Setor Henrique Pavan.
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AutorLafis
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Ano2024
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
O número de Estações Rádio Base (ERBs) –
equipamentos responsáveis pela conexão entre os telefones celulares e a Central
de Comutação e Controle (CCC) das companhias telefônicas – apresentou um
crescimento significativo nos últimos anos, ultrapassando a marca de 100 mil
unidades em junho de 2024. Em julho de 2024, o Brasil contava com 100.615 ERBs
em operação, das quais 23.098 (23% do total) eram compatíveis com a tecnologia
5G.
As empresas que mais possuíam ERBs em julho
de 2024, em ordem decrescente, eram: Vivo (32.359), TIM (31.049), Claro
(25.507), Brisanet (1.075), Algar (497) e Unifique (13).
Vale destacar que o aumento no número de ERBs
é essencial para o sucesso da implementação do 5G no Brasil, em conjunto com a
expansão dos modelos de celulares compatíveis com essa tecnologia. Em julho de
2024, o número de aparelhos celulares com acesso ao 5G atingiu 30,9 milhões de
unidades, com um incremento médio mensal de 1,5 milhão desde janeiro. Comparado
a julho de 2023, houve um aumento de 18,2 milhões de acessos ao 5G.
Por fim, considerando o rápido crescimento no
número de ERBs até julho de 2024, é natural que nos próximos trimestres haja
uma desaceleração na taxa de expansão, uma vez que, historicamente, a cobertura
tende a crescer de forma mais acelerada nos primeiros anos de implantação de
uma nova tecnologia.
Especialista do Setor Marcel Tau
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AutorLafis
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Ano2024
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Analista ResponsávelFelipe Souza
A Petrobras anunciou a redução
de 8,8% no preço médio do QAV (querosene de aviação) vendido para as
distribuidoras. O recuo será de cerca de R$ 0,36 por litro, válido a partir de
1º de setembro. Com este movimento a redução acumulada no ano é de 8,0%, em
comparação com o preço praticado em dezembro de 2023. Em relação aos valores de
dezembro de 2022, a queda acumulada é de 26,0%, equivalente a R$ 1,32 por
litro.
Esta queda acompanha a redução
do preço internacional da commodity pela Organização dos Países Exportadores de
Petróleo (Opep), muito em virtude do desaquecimento da demanda global,
principalmente pelo crescimento ainda abaixo do esperado da economia chinesa.
Esta notícia é comemorada
pelas companhias aéreas nacionais, cujos custos com combustível representam
cerca de 41% dos seus gastos operacionais.
Analista Responsável Felipe Souza
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AutorLafis
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Ano2024
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
Com
crescimento em todos os setores, as seguradoras brasileiras alcançaram um
faturamento de R$ 99,2 bilhões no primeiro semestre de 2024, um aumento de 9,9%
em comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo a 44ª edição do
Boletim IRB+Mercado, divulgado pela plataforma IRB+Inteligência. O segmento
Vida foi responsável por 60% desse avanço, gerando R$ 5,2 bilhões adicionais em
prêmios emitidos em relação aos primeiros seis meses de 2023. No mês de junho,
o setor arrecadou R$ 17,7 bilhões, um crescimento de 4,6% em relação ao mesmo
mês do ano anterior.
Já o
índice de sinistralidade, que mede o desempenho operacional das seguradoras,
fechou o primeiro semestre de 2024 em 43,6%, uma redução de 0,7 ponto
percentual em relação ao mesmo período de 2023, apesar dos impactos da tragédia
no Rio Grande do Sul. Para proteger suas operações, as seguradoras brasileiras
destinaram R$ 13,4 bilhões para resseguros nos primeiros seis meses de 2024, um
aumento de 3,3% em comparação ao mesmo período de 2023, principalmente nos
segmentos Patrimonial e Petróleo. O lucro líquido das seguradoras manteve-se
praticamente estável em R$ 17,4 bilhões em relação ao primeiro semestre do ano
anterior.
No
dia 2 de setembro de 2024, a Câmara dos Deputados aprovou um projeto que visa
ampliar a participação das cooperativas no mercado de seguros, promovendo uma
maior inclusão dessas organizações nesse setor. Além disso, foi aprovada uma
proposta que autoriza a circulação de carros-fortes em vias exclusivas, medida
que busca facilitar o transporte de valores com maior segurança e eficiência. Outro
tema em discussão foi a solicitação do segmento de dublagem para que os
deputados proporcionem uma proteção legal contra o uso de vozes geradas por
inteligência artificial. Esse pedido surge diante do avanço da tecnologia, que
pode substituir profissionais da área, gerando preocupações quanto à
preservação dos direitos dos dubladores. Por fim, debatedores defenderam,
durante sessão na Câmara, a necessidade de um maior estímulo ao serviço
voluntário no Brasil, ressaltando a importância de incentivar a participação
cidadã em ações comunitárias e filantrópicas.
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