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  • autopeças, empresas do setor autopeças, empresas do segmento autopeças, setor autopeças, segmento autopeças, economia, macroeconomia
    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2025
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Thaís Virga Passos

    Em 2025, o setor de autopeças no Brasil continua evidenciando um aumento importante nas importações, em especial, das peças provenientes da China. Em janeiro deste ano, as importações de componentes automotivos chineses somaram US$ 408,9 milhões, marcando um crescimento de 39,3% em comparação com o mesmo mês de 2024.

    Esse aumento reflete a crescente presença de veículos híbridos e elétricos chineses no país, impulsionando a demanda por peças específicas, como baterias e sistemas eletrônicos. A expansão de marcas como BYD e GWM no Brasil também contribui para esse cenário de forte importação de autopeças.

    Além do crescimento nas importações, a balança comercial do setor de autopeças também apresenta um déficit preocupante. Em 2024, as importações totais alcançaram um recorde de US$ 20,9 bilhões, enquanto as exportações cresceram apenas 1,3%, gerando um déficit de US$ 13,1 bilhões, uma alta de 34% em relação ao ano anterior. Tal desequilíbrio comercial coloca em evidência a dependência crescente das importações e os desafios de competitividade para a indústria nacional, especialmente diante da alta demanda por peças sofisticadas e tecnológicas, cujas produções são dominadas por outros países.

    Por fim, convém atentar que o cenário econômico do Brasil em 2025, com a elevação da taxa de juros, pode trazer desafios adicionais à indústria de autopeças nacional. A alta na Selic tende a reduzir o poder de compra das famílias e a desacelerar o crescimento do crédito, impactando diretamente as vendas de veículos e, consequentemente, a demanda por peças automotivas. No curto prazo, a pressão sobre o setor mostra-se intensa, sobretudo, para as empresas que dependem de crédito para financiar suas operações e manter a competitividade. A capacidade de adaptação das empresas nacionais a esse novo cenário econômico será crucial para mitigar os efeitos adversos dessa política monetária.

    Analista Responsável Thais Virga


    • trigo, empresas do setor trigo, empresas do segmento trigo, setor trigo, segmento trigo, economia, macroeconomia

      O trigo é uma das principais culturas agrícolas do mundo, com grandes produtores como China, Índia, Rússia, Estados Unidos e países da União Europeia. No Brasil, o trigo disputa com outras maiores culturas, como a soja e o milho. A produção interna tem a região Sul como a maior produtora, devido registros de clima mais frio e úmido.

      Em fevereiro de 2025, o preço do trigo no Brasil aumentou, impulsionado por fatores como a entressafra, a valorização externa e a cautela dos vendedores, que esperam novas altas, de acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Os compradores enfrentaram dificuldades para encontrar trigo de qualidade no mercado interno, o que levou ao aumento das importações, embora em volumes menores. Como resultado, as negociações de trigo de qualidade superior foram pontuais.

      Em termos de preços, a média no Rio Grande do Sul foi de R$ 1.324,57 por tonelada, com alta de 4,3% em relação a janeiro e 3,4% na comparação anual. No Paraná, o preço médio foi de R$ 1.449,63 por tonelada, com avanços de 2,9% frente ao mês anterior e 7,6% em relação ao mesmo período de 2024. Já em São Paulo, o preço médio atingiu R$ 1.618,78 por tonelada, com elevação de 1,7% em comparação a janeiro e 22,4% no comparativo anual. Em Santa Catarina, o preço médio foi de R$ 1.428,70 por tonelada, apresentando queda de 0,7% frente ao mês anterior e 3,4% em relação a fevereiro de 2024.

      Para a safra 2024/25, a produção de trigo no Brasil deve alcançar 9,1 milhões de toneladas, conforme estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Contudo, o mercado de trigo é altamente sensível a condições climáticas adversas, como secas, geadas e chuvas excessivas, que podem impactar a produtividade e os preços, tanto no Brasil quanto no mercado internacional. Esse cenário torna o setor vulnerável a variações imprevisíveis nas condições de cultivo. Em 2025, a presença do fenômeno climático La Niña pode agravar ainda mais esses desafios.

      Especialista do Setor Larissa Curvelo

       


      • energia elétrica,  setor energia elétrica, segmento energia elétrica, economia, macroeconomia, geração energia, setor geração energia, segmento geração energia

        Os preços da energia elétrica no Brasil mais que triplicaram em março devido à piora das chuvas e à adoção de um modelo de precificação mais avesso ao risco. Especialistas preveem preços elevados e voláteis até o final do ano, impactando tanto o mercado regulado, com possível acionamento de bandeiras tarifárias, quanto o livre, com alta nos contratos de curto e médio prazo.

        O preço de liquidação das diferenças (PLD) subiu de cerca de R$ 90/MWh em fevereiro para R$ 350/MWh em março. A principal causa foi a mudança na metodologia de precificação, que agora valoriza mais o custo da água e adota um modelo mais cauteloso, antecipando o acionamento de usinas térmicas para evitar oscilações bruscas.

        Apesar de os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste estarem em níveis confortáveis, a energia natural afluente (ENA) caiu drasticamente desde fevereiro, antecipando o fim do período úmido. Simulações indicam que, sem a mudança no modelo de risco, o PLD estaria próximo do piso regulatório (R$ 58,60/MWh). A tendência é de preços elevados e voláteis até o próximo período chuvoso, sem oscilações extremas como no passado.

        Especialista do Setor Marcel Tau


        • celular, celular samsung, celular motorola, iphones, smartphone, empresas do setor celular, empresas do segmento celular, setor celular, segmento celular, empresas de smartphone, empresas do segmento smartphone, setor smartphone, economia, macroeconomia, empresas de celular, setor de celular

          A Abrintel apresentou um novo estudo à Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 7708) para contestar o voto do ministro Luís Roberto Barroso, que se posicionou contra a retomada do compartilhamento obrigatório de torres próximas. O estudo, elaborado pelo economista Fabio Augusto Luiz Pina, argumenta que a revogação do artigo 10 da Lei nº 11.934/2009 não foi apenas uma modernização do setor, mas trouxe impactos negativos à concorrência, ao meio ambiente e ao planejamento urbano.

          A entidade alerta que a eliminação da restrição de 500 metros entre torres favorece grandes grupos econômicos, reduzindo a concorrência e elevando custos para operadoras menores e consumidores. Além disso, a instalação indiscriminada de torres pode gerar desperdício de capital, superposição de infraestrutura e poluição visual. O estudo defende alternativas mais eficientes, como o uso de pequenas células (small cells) para expansão do 5G.

          A Abrintel reforça que a restrição de distância é essencial para um ambiente competitivo equilibrado e sustentável. O estudo busca embasar o posicionamento do ministro Flávio Dino, favorável à manutenção da restrição. O julgamento segue em andamento e deve ser concluído em breve.

          Especialista do Setor Marcel Tau


          • transporte ferroviário, empresas do setor transporte ferroviário, empresas do segmento transporte ferroviário, setor transporte ferroviário, segmento transporte ferroviário, economia, macroeconomia

            Segundo dados da ANTT, nos primeiros oito meses de 2024, em comparação ao mesmo período de 2023, o transporte ferroviário de carga apresentou alta de 5,1% em toneladas úteis (TU), enquanto a quantidade de toneladas por quilômetro útil (TKU) se expandiu em 4,0%.

            Das cinco mercadorias mais movimentadas, em relação à representatividade na balança comercial (minério de ferro, petróleo bruto e derivados, soja e carga em contêiner e derivados de petróleo), três apresentaram crescimento nos primeiros oito meses de 2024, com destaque ao minério de ferro (4,6%), contêiner (21,1%) e derivados de petróleo (2,1%). Como uma boa parte da produção é escoada via ferrovias (sobretudo minério de ferro), a produção ferroviária foi diretamente impactada pelo maior fluxo dessas e outras mercadorias.

            A Lafis acredita que o ano de 2025 deverá ser marcado pela continuidade da trajetória de expansão, tanto do mercado ferroviário de cargas, quanto o metroferroviário de passageiros.

            O setor do agronegócio e o extrativo mineral continuarão a ter um desempenho importante e positivo de forma a impulsionar a demanda por transporte de carga para o escoamento das principais safras (que deverão voltar a apresentar expansão após apresentarem queda em 2024) e minérios pelas regiões internas do Brasil até os portos (pontos para exportação).

            Analista Responsável Felipe Souza


            • abimaq, máquinas, equipamentos, máquinas e equipamentos, bens de capital, maquinas industriais, maquinarios industriais, maquina de alinhamento, bem de capital, maquinario industrial, empresas de maquinas e equipamentos, empresas de equipamentos industriais, maquinas equipamentos, industrias de maquinas e equipamentos, Weg Equipamentos, ThyssenKrupp, Atlas Schindler, Stara, Aeris Energy

              Após um ano marcado pela queda do faturamento do setor de máquinas e equipamentos, a Lafis espera que o setor de máquinas e equipamentos deve se recuperar em 2025.

              Não obstante tal previsão para o ano de 2025 se dê em razão da fraca base de comparação advinda do ano anterior, o setor deverá se beneficiar de um bom nível da demanda vinda de setores menos dependentes da taxa básica de juros (Selic), como infraestrutura e indústria extrativa. Neste sentido, a perspectiva de grandes projetos como na área de infraestrutura, setor muito financiado por debêntures, capital próprio ou externo, alternativas ao crédito atrelado à Selic, devam se manifestar como um impulso positivo para a recuperação no setor.

              Por tal motivo, a Lafis projeta que o setor mantenha a recuperação iniciada no segundo semestre do ano passado e encerre 2025 com uma expansão da produção de 2,5%, repercutindo num crescimento de 5,8% na receita total de vendas, após três anos consecutivos de queda, recuperando apenas parcialmente destes anos de retração.

              Analista Responsável Felipe Souza

               


              • têxtil, empresas do setor têxtil, empresas do segmento têxtil, setor têxtil, segmento têxtil, confecções, empresas do setor confecções, setor confecções, segmento confecções, economia, macroeconomia, roupas

                A indústria têxtil e de confecção brasileira demonstrou resiliência e crescimento nos últimos anos. Entre janeiro e novembro de 2024, segundo últimos dados consolidados pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), o segmento têxtil registrou um aumento de 4% na produção em relação ao mesmo período de 2023, enquanto o setor de vestuário avançou 3,8%. Além disso, de janeiro a outubro de 2024, foram criados 30,7 mil postos de trabalho, reforçando o papel do setor como um dos maiores empregadores do país.

                Em 2025, o setor enfrenta desafios e oportunidades relacionadas à sustentabilidade e à inovação tecnológica. A busca por práticas sustentáveis, como o uso de materiais ecológicos e a transparência na produção, é uma tendência crescente. Concomitantemente, a adoção de tecnologias avançadas, incluindo automação e digitalização, oferece oportunidades para aumentar a eficiência e a competitividade das empresas têxteis.

                Eventos como a FebraTêxtil 2025, realizados de 18 a 20 de fevereiro em São Paulo, destacam a importância de discutir inovações, sustentabilidade e as tendências futuras do setor. Tal feira proporcionou, por exemplo, debates sobre economia circular, novas tecnologias e comportamento do consumidor, reforçando a necessidade de adaptação e inovação contínua para manter a relevância no mercado global.

                Analista Responsável Thais Virga


                • alumínio, empresas do setor alumínio, empresas do segmento alumínio, setor alumínio, segmento alumínio, economia, macroeconomia
                  • Autor
                    Lafis
                  • Ano
                    2025
                  • Categoria
                  • Analista Responsável
                    Marcel Carneiro

                  A Lafis projeta que a produção interna de alumínio primário possa atingir cerca de 1.095 mil toneladas em 2025. Tal perspectiva, considera crescimento marginal da produção setorial em relação ao estimado para 2024 (+0,5%). As perspectivas de bom desempenho dos principais setores demandantes de alumínio, assim como a expectativa de crescimento moderado da economia brasileira e aceleração marginal da atividade econômica global, foram consideradas para a perspectiva de manutenção de um elevado nível de produção de alumínio em 2025 (o maior desde 2014).

                  Nesse cenário, projetamos estabilidade das exportações e queda suave das importações, em linha com a dinâmica do mercado interno e externo. É importante observamos que o Brasil tem apresentado superávit comercial no segmento de alumínio primário ao longo dos últimos anos, algo impensável anos atrás, quando o déficit nesta seção era muito elevado. Embora de maneira agregada o setor apresente perspectiva de déficit, o bom desempenho no segmento primário é algo positivo para o setor, pois é uma etapa relevante de agregação de valor da cadeia e um indicativo importante da capacidade da indústria nacional em competir internacionalmente.

                  Considerando uma cotação do alumínio em 2025 superior à observada em 2024 e a manutenção de um elevado nível de produção, a Lafis projeta crescimento de 3,8% do faturamento nominal do setor de alumínio em 2025, uma desaceleração em relação a forte base de comparação de 2024, mas em um patamar ainda elevado.

                  Apesar do bom dinamismo do setor, é muito importante nos atentarmos para uma piora observada no ambiente de negócio no Brasil ao longo dos últimos meses, que pode ser sintetizada ao observarmos dois movimentos: aumento das expectativas para a taxa de juros e inflação pelo mercado para o ano de 2025. Enquanto ao final do primeiro semestre de 2024, o Relatório Focus (indicador de expectativas de mercado) projetava para o final de 2025 juros e inflação de 9,5% e 3,87%, respectivamente, publicações mais recentes mostram juros de 15,0% e inflação de 5,6% ao final do ano.

                  Especialista do Setor Marcel Tau

                   


                  • sucroalcooleiro, empresas do setor sucroalcooleiro, empresas do segmento sucroalcooleiro, setor sucroalcooleiro, segmento sucroalcooleiro, economia, macroeconomia

                    A indústria sucroalcooleira brasileira tem se adaptado constantemente para melhorar a produtividade e a resistência das lavouras de cana-de-açúcar, um cultivo que é conhecido por seu ciclo longo e os altos custos de renovação. A escolha de variedades adequadas ao solo e clima, com resistência a pragas e alta produtividade, é fundamental para o sucesso do cultivo. No entanto, deve-se observar que muitos produtores ainda têm dificuldades para adotar novas cultivares, o que pode comprometer a produtividade e aumentar a vulnerabilidade a doenças.

                    O Instituto Agronômico de Campinas (IAC) conduziu um levantamento para a safra 2024/25, no qual entrevistou 209 usinas de diferentes regiões do Brasil sobre a intenção de plantio de cana-de-açúcar. O estudo revelou que a variedade RB975242 continua a ser a mais plantada, mas sua participação diminuiu em relação a 2023. Para o IAC, essa redução foi vista como um sinal positivo de desconcentração de variedades. A diversificação, especialmente na região Centro-Sul, uma área vital para a produção de cana no país, contribui para a redução de riscos sanitários e permite um manejo eficiente, melhorando o desempenho e a sustentabilidade das lavouras.

                    A pesquisa ainda revelou que as três principais variedades de cana representam menos de 45% da área plantada, indicando uma boa variedade. Esse equilíbrio ajuda a diminuir os riscos de doenças e facilita o manejo de acordo com características específicas de cada cultivar. A diversificação permite que usinas aproveitem melhor as condições climáticas e de solo, otimizando o desempenho das lavouras.

                    No contexto da produção de cana-de-açúcar, a Associação de Produtores de Açúcar, Etanol e Bioenergia (NovaBio) informou que, até janeiro de 2024, o processamento nas regiões Norte e Nordeste alcançou 50,8 milhões de toneladas, um aumento de 2% em comparação ao mesmo período da safra anterior. Em relação ao biocombustível, houve crescimento de 27,6%. Foram fabricados 1,23 bilhão de litros, em comparação com 967 milhões de litros da safra anterior. Assim, a diversificação das variedades contribui para maior disponibilidade de matéria-prima, reforçando a eficiência e a sustentabilidade da indústria sucroalcooleira brasileira.

                    Especialista do Setor Larissa Curvelo


                      • Autor
                        Lafis
                      • Ano
                        2025
                      • Categoria
                      • Analista Responsável
                        Felipe Souza

                      O atual cenário conjuntural do setor está sendo marcado pela inundação do mercado nacional de produtos importados, sobretudo os chineses. Isto se dá, pois, custo de produção dos concorrentes externos é significativamente inferior. A saber, na China, o preço internacional da matéria-prima fica praticamente 35% a 40% abaixo do preço interno, já feitos os devidos ajustes para não considerar a disparidade cambial.

                      Tal conjuntura, além de afetar negativamente a produção nacional, que se vê perdendo espaço para os importados, impacta também os resultados operacionais dos players do setor.

                      Segundo dados da IBGE, o IPCA – Utensílios de Plástico acumulou uma ligeira inflação de 1,21% ao final de 2024. Esse valor, que já se situava abaixo da inflação geral, medida pelo IPCA no acumulado de 2024, voltou a se localizar no campo da deflação em janeiro deste ano (-0,74%), demonstrando que a conjuntura atual é marcada pela redução dos preços de vendas dos transformados plásticos, para tentar acompanhar os baixos preços que os importados são comercializados em solo nacional.

                      Analista Responsável Felipe Souza


                      • embalagens, empresas do setor embalagens, empresas do segmento embalagens, setor embalagens, segmento embalagens, economia, macroeconomia
                        • Autor
                          Lafis
                        • Ano
                          2025
                        • Categoria
                        • Analista Responsável
                          Felipe Souza

                        Em novembro de 2024, o governo aumentou a alíquota de importação de resinas plásticas de 12,6% para 20%.

                        Segundo dados da Abiplast, a alíquota média das resinas plásticas no mundo é de 6,5%, o que impõe ao Brasil um custo muito mais elevado para a produção das embalagens, provocando um repasse aos preços destas para que as margens operacionais das empresas do setor sejam mantidas inalteradas.

                        Assim, tal repasse acaba afetando em uma cadeia bem mais longa de produtos, uma vez que, as embalagens plásticas estão presentes em quase todos os setores. A consequência é a disseminação dos preços mais altos em praticamente todas as cadeias produtivas, impactando diretamente na alta do IPCA, principalmente nos alimentos, as embalagens plásticas representam entre 15 e 25% de seus custos.

                        Analista Responsável Felipe Souza

                         


                        • refrigerantes, sucos, água mineral, chás, chá, guarana antarctica, suco de laranja, coca cola, distribuidora de água, soft drinks, refrigerante jesus, fabrica de suco de laranja, fábricas de sucos, fabrica de suco, industria de refrigerantes, indústria de refrigerante, ABIR, minalba, agua mineral preço, engradado de refrigerante, fabrica de cha, fábrica de cha

                          Nos últimos anos, o mercado de bebidas sem álcool no Brasil tem mostrado uma expansão notável, com destaque para as cervejas e soft drinks. Em 2023, as vendas de cervejas sem álcool atingiram a marca de 480 milhões de litros, um aumento de 24% em comparação com o ano anterior. Essa ascensão reflete um movimento crescente entre os consumidores brasileiros em direção a opções mais saudáveis e conscientes. A demanda por produtos livres de álcool tem sido impulsionada por uma maior conscientização sobre os impactos do consumo de bebidas alcoólicas na saúde e pelo desejo de uma vida mais equilibrada, principalmente entre as gerações mais jovens, segundo a Afrebras.

                          A mudança no comportamento do consumidor também é impulsionada por tendências culturais, como a crescente preferência da geração Z por estilos de vida mais saudáveis. Estudos recentes indicam que essa faixa etária está cada vez mais reduzindo o consumo de álcool, buscando alternativas que atendam tanto ao desejo de socialização quanto à preocupação com a saúde. Também, a pandemia de COVID-19 acelerou esse movimento, com muitas pessoas repensando seus hábitos de consumo e adotando opções de bebidas não alcoólicas como parte de um estilo de vida mais consciente e responsável.

                          O setor de bebidas está respondendo a essas tendências com inovação e diversificação, apresentando novas opções que vão além da cerveja sem álcool, como vinhos e coquetéis zero álcool. Grandes marcas estão se adaptando ao novo cenário, ampliando seus portfólios com produtos que atendem a essa demanda crescente. Um exemplo disso é a vinícola Aurora, que registrou um aumento de 117% nas vendas de bebidas sem álcool entre 2023 e 2024, comercializando 420.000 litros de produtos nesse segmento. Com isso, o Brasil se consolida como um mercado estratégico para a expansão global de bebidas não alcoólicas, refletindo mudanças no estilo de vida e nas preferências dos consumidores.

                          Analista Responsável Thais Virga


                          • insumos agrícolas, insumos agricolas, fertilizantes yara, fertilizantes heringer, fertilizantes organicos, fertilizantes químicos, fertilizantes liquidos, fertilizantes nitrogenados, inseticidas, inseticidas agrícolas, adubo orgânico, adubo, adubo organico, adubos araguaia, industrias de fertilizantes, industrias de adubo, industrias de inseticidas.

                            O Brasil, um dos maiores consumidores mundiais de fertilizantes, tem enfrentado desafios crescentes devido à sua dependência de importações. Com um aumento de 498% na importação de fertilizantes entre 1998 e 2024, o país busca alternativas sustentáveis para reduzir essa vulnerabilidade e impulsionar a produtividade agrícola de forma mais ecológica. Nesse contexto, os bioinsumos surgem como uma solução promissora para o futuro da fertilização no Brasil.

                            Os bioinsumos são produtos de origem biológica, como microrganismos, extratos vegetais e outros compostos naturais, que auxiliam no fornecimento de nutrientes para as plantas e na melhoria do solo. Eles representam uma alternativa mais sustentável em comparação aos fertilizantes químicos tradicionais, reduzindo impactos ambientais e promovendo a saúde do ecossistema agrícola. Além disso, os bioinsumos podem ser produzidos localmente, diminuindo a dependência de importações e os custos para os produtores.

                            Grandes empresas do setor agropecuário já estão investindo em inovação para fomentar o uso de bioinsumos. A Syngenta, por exemplo, inaugurou polos de tecnologia para impulsionar pesquisas e avanços em fertilizantes biológicos. A Yara implementou o transporte de fertilizantes utilizando veículos movidos a gás natural, reduzindo emissões de gases de efeito estufa. Além disso, novas soluções para controle de pragas, como o inseticida Efficon da BASF, estão sendo desenvolvidas para proteger lavouras de cigarrinha (Dalbulus maidis) e mosca-branca (bemisia tabaci) sem comprometer a sustentabilidade. A Coopavel e Embrapa lançaram novo inoculante para a cultura do milho.

                            Outra iniciativa que pode impulsionar os bioinsumos é a transição energética, com a produção de "amônia verde" no Brasil. Essa tecnologia, favorecida pelo Marco Legal do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono (Lei nº 14.948, em 2 de agosto de 2024), pode reduzir a dependência de fertilizantes químicos importados ao possibilitar a produção local de insumos essenciais para a agricultura. Além da possibilidade de ganhar um protagonismo no Brasil.

                            Com incentivos governamentais e investimentos privados, o futuro dos bioinsumos no Brasil tende a ser promissor. A adoção crescente dessas tecnologias pode tornar o país menos dependente de insumos externos, mais sustentável e competitivo no agronegócio global. A inovação no setor de fertilizantes biológicos não só fortalece a segurança alimentar, mas também contribui para a preservação ambiental e o desenvolvimento econômico sustentável.

                            Especialista do Setor Larissa Curvelo


                            • indústria farmacêutica, empresas do setor indústria farmacêutica, empresas do segmento indústria farmacêutica, setor indústria farmacêutica, segmento indústria farmacêutica, economia, macroeconomia

                              A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) anunciou o Fator Y para o reajuste anual de preços de medicamentos de 2025, ficando em 0%. O fator Y ajusta os preços com base na variação de custos não capturada pelo índice oficial de inflação (IPCA), especificamente mudanças na taxa de câmbio e nas tarifas de eletricidade.

                              O reajuste anual de preços de medicamentos ocorre sempre a partir do mês de abril. De acordo com a CMED, o percentual não é um aumento automático nem obrigatório nos preços, mas sim uma definição de teto permitido de reajuste. Assim, cada empresa pode optar pelo reajuste, sendo o máximo o permitido pela política.

                              Ou seja, pela compreensão das regras de reajuste dos medicamentos seguida pela CMED, estima-se que a correção de preços dos remédios a ser implementada em abril deste ano fique ligeiramente abaixo de 4,00% e portanto, abaixo da inflação dos últimos doze meses até fevereiro de 2025 (base para o cálculo do reajuste e que hoje está no patamar de 4,87%). Isso deverá acontecer, uma vez que o saldo acumulado dos anos anteriores (-2,1%) compensou totalmente o aumento de câmbio e das tarifas de energia elétrica de 2024.

                              Tal cálculo abaixo da inflação oficial representa uma ameaça para as farmacêuticas, que podem ver suas margens se comprimindo no curto prazo. Cabe relevar que, apesar da regra ser válida para todos os medicamentos de referência, genéricos e similares, outra gama de medicamentos (como os medicamentos isentos de prescrição, assim como os considerados não medicamentos pela Anvisa e outros que entram na regra de exceção deste controle) fica fora da regra, podendo ser reajustado acima do teto estipulado pela CMED, impactando de forma e recompor parte das margens não encampadas pelo demais medicamentos.

                              Analista Responsável Felipe Souza

                               


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                                Os avanços recentes em IA generativa têm sido marcados por inovações significativas, somente neste mês houve três lançamentos de muita relevância para a indústria, com novos modelos como Grok 3, Claude 3.7 Sonnet e GPT-4.5. Abaixo, elaboramos um resumo desses lançamentos:

                                Grok 3 (xAI)

                                Lançado pela xAI, de Elon Musk, o Grok 3 trouxe avanços notáveis em poder computacional e capacidade de raciocínio. Com uma infraestrutura baseada em cerca de 200.000 GPUs, ele oferece respostas mais rápidas e precisas, além de modos inovadores como o "Think Mode" (raciocínio em tempo real) e o "Big Brain Mode" (para tarefas complexas). Seu foco em transparência e integração com dados em tempo real o posiciona como um modelo competitivo no mercado.

                                Claude 3.7 Sonnet (Anthropic)

                                O Claude 3.7 Sonnet introduziu capacidades híbridas de raciocínio, permitindo tanto respostas rápidas quanto análises profundas. Ele suporta até 128.000 tokens, tornando-o ideal para tarefas complexas como codificação e planejamento estratégico. Além disso, oferece controle sobre o tempo de processamento para equilibrar custo e qualidade. Essa abordagem prática visa atender às necessidades reais das empresas.

                                GPT-4.5 (OpenAI)

                                Lançado como uma prévia de pesquisa, o GPT-4.5 é descrito como uma IA com maior capacidade de reconhecer padrões, gerar insights criativos e alinhar-se melhor às intenções dos usuários. Suas melhorias incluem menos alucinações, maior naturalidade nas interações e suporte a multimodalidade (texto, imagens e arquivos). Ele também está mais integrado a tarefas práticas como programação e resolução de problemas cotidiano.

                                Especialista do Setor Marcel Tau