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Comentário Setorial
ULTIMOS COMENTÁRIOS

Indústria Sucroalcooleira

7 de novembro de 2025

Queda na produção de cana-de-açúcar <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:10.0pt; mso-bidi-font-size:12.0pt;line-height:116%;font-family:"Arial",sans-serif; mso-bidi-font-weight:bold">A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) estima uma produção de 666,4 milhões de toneladas de cana-de-açúcar na safra 2025/26, uma </span><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt; mso-bidi-font-size:12.0pt;line-height:116%;font-family:"Arial",sans-serif">redução de 1,6% em relação a 2024/25</span></b><span style="font-size:10.0pt; mso-bidi-font-size:12.0pt;line-height:116%;font-family:"Arial",sans-serif; mso-bidi-font-weight:bold">, conforme indicado no anterior levantamento da companhia. Já a área estimada no ciclo atual é de 8,97 milhões de hectares, 2,4% superior em comparação ao ciclo anterior, este aumento não compensa a produtividade média nacional para o ciclo que está projetada em 74,26 toneladas por hectares.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:10.0pt; mso-bidi-font-size:12.0pt;line-height:116%;font-family:"Arial",sans-serif; mso-bidi-font-weight:bold">Os fatores para este cenário seriam as condições </span><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;mso-bidi-font-size: 12.0pt;line-height:116%;font-family:"Arial",sans-serif">climáticas menos favoráveis</span></b><span style="font-size:10.0pt;mso-bidi-font-size:12.0pt; line-height:116%;font-family:"Arial",sans-serif;mso-bidi-font-weight:bold">. Com a presença de restrição hídrica, irregularidades de chuvas e excesso de calor em fase de desenvolvimento das lavouras no Centro-Sul, ainda em 2024 e que influenciaram a produção na safra de 2025/26. A principal região produtora de cana do país, o Sudeste deve registrar uma colheita de 4,4% inferior ao registrado em 2024/25. O maior recuo é observado em São Paulo, maior estado produtor da cultura.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:10.0pt; mso-bidi-font-size:12.0pt;line-height:116%;font-family:"Arial",sans-serif; mso-bidi-font-weight:bold">Com a menor disponibilidade de cana </span><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;mso-bidi-font-size: 12.0pt;line-height:116%;font-family:"Arial",sans-serif">impacta na produção de derivados</span></b><span style="font-size:10.0pt;mso-bidi-font-size:12.0pt; line-height:116%;font-family:"Arial",sans-serif;mso-bidi-font-weight:bold">. O açúcar está estimado em 45 milhões de toneladas (+2% em relação ao ciclo 2024/25). Já o etanol, somada as origens de cana-de-açúcar e de milho, deve atingir 36,2 bilhões de litros, redução de 2,8% frente ao ciclo anterior, conforme a Conab. Isso é resultado da queda de 9,5% do combustível oriundo da cana, uma vez que a fabricação do etanol de milho deve registrar alta de 22,6% na mesma base de comparação.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:10.0pt;mso-bidi-font-size:12.0pt;line-height: 116%;font-family:"Arial",sans-serif">Analista Responsável </span></b><span style="font-size:10.0pt;mso-bidi-font-size:12.0pt;line-height:116%;font-family: "Arial",sans-serif">Larissa Curvelo<o:p></o:p></span></p>

Shopping Centers

7 de novembro de 2025

Em setembro 2025, volume de visitas e faturamento das lojas estabelecidas em Shoppings Centers registram quedas <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:10.0pt; mso-bidi-font-size:12.0pt;line-height:116%;font-family:"Arial",sans-serif; mso-bidi-font-weight:bold">Conforme dados divulgados pelo Índice de Performance do Varejo (IPV) da HiPartners Capital & Work, referentes ao mês de setembro 2025, o faturamento do varejo estabelecido em Shoppings Centers apresentou uma retração 24%, quando comparado ao mesmo período de 2024. Esse resultado foi impulsionado pela queda no fluxo de visitantes em Shoppings Centers, que caiu 9%. Quando analisamos somente as lojas estabelecidas nesses locais, o recuo foi ainda mais acentuado, com queda de 13%.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:10.0pt; mso-bidi-font-size:12.0pt;line-height:116%;font-family:"Arial",sans-serif; mso-bidi-font-weight:bold">O levantamento aponta que tanto o volume de visitas, quanto o faturamento do varejo físico foram impactados pela desaceleração do consumo, consequência de um cenário de maior seletividade por parte do consumidor e de enfraquecimento no ritmo de vendas. Tais fatores indicam uma reacomodação do comportamento de compras em um ambiente de renda ainda pressionada, crédito mais caro e inflação de serviços persistente.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:10.0pt; mso-bidi-font-size:12.0pt;line-height:116%;font-family:"Arial",sans-serif; mso-bidi-font-weight:bold">Outros dados relevantes mostrados no levantamento indicam que as lojas localizadas em shoppings registram quedas de 3% no volume de vendas e de 21% no ticket médio, evidenciando, assim, a substituição de produtos e marcas, bem como uma busca por preços mais competitivos. Características essas que reforçam o perfil de consumo mais local, direcionado e com menor dispersão de gastos.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:10.0pt; mso-bidi-font-size:12.0pt;line-height:116%;font-family:"Arial",sans-serif; mso-bidi-font-weight:bold">O desempenho fraco das lojas de shoppings centers impõe a necessidade de repensar estratégias de atração e retenção de público, com foco em experiência, conveniência e integração digital. No médio prazo, a retomada do crescimento dependerá da recuperação da renda real, da moderação das taxas de juros e da consolidação de estratégias omnichannel capazes de integrar, de forma mais eficiente, os canais físico e digital.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:10.0pt; mso-bidi-font-size:12.0pt;line-height:116%;font-family:"Arial",sans-serif; mso-bidi-font-weight:bold"><o:p> </o:p></span><b><span style="font-size:10.0pt;mso-bidi-font-size:12.0pt;line-height: 116%;font-family:"Arial",sans-serif">Economista Responsável</span></b><span style="font-size: 10pt; line-height: 116%; font-family: Arial, sans-serif;"> Jaime William Charles</span></p>

Snacks Chocolates e Biscoitos

7 de novembro de 2025

Indústria no Brasil evidencia ajuste fino entre valor e volume <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:10.0pt; line-height:116%;font-family:"Arial",sans-serif;mso-fareast-font-family:Arial">O setor de biscoitos, chocolates e snacks industrializados no Brasil mostra em 2025 sinais de maturidade e ajuste ao contexto econômico: conforme dados da Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (Abimapi) a “cesta Abimapi” faturou R$ R$ 33,8 bilhões no primeiro semestre de 2025, um crescimento de 3,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. Com tal desempenho impulsionado, principalmente, por categorias como bolos e pães industrializados (respectivamente, com crescimentos de 15,7% em valor e 8,3% em volume; e, de aumento de 7,8% no caso dos pães).<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:10.0pt; line-height:116%;font-family:"Arial",sans-serif;mso-fareast-font-family:Arial">Já no tocante ao segmento de chocolates, destaca-se que as vendas sazonais da Páscoa apresentaram queda de 12% em volume em 2025, comparação a 2024, o que foi atribuído ao aumento do custo do cacau e ao comportamento mais seletivo do consumidor. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:10.0pt; line-height:116%;font-family:"Arial",sans-serif;mso-fareast-font-family:Arial">Em termos de fabricantes, a Nestlé Brasil vem intensificando seus investimentos, por exemplo: ao anunciar aporte de R$ 2,7 bilhões para suas operações de chocolates e biscoitos até 2026, com modernização de fábricas e foco em sustentabilidade (“Nestlé Cocoa Plan”) visando 100% de cacau sustentável até 2025. Por seu lado, a Mondelēz Brasil comunica crescimento de 3,4% na receita líquida no 3º trimestre de 2025, apesar da queda de 4,6% no volume vendido, sob pressão dos custos do cacau, ao mesmo tempo em que amplia portfólio: ao lançar a linha de snacks assados “7Days” no Brasil como estratégia de diversificação. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:10.0pt; line-height:116%;font-family:"Arial",sans-serif;mso-fareast-font-family:Arial">Para os próximos anos, a tendência é dupla: primeiro, o segmento buscará crescer em valor — por meio de inovação, premiumização, conveniência e canais digitais — visto que o compromisso dos grandes players com cadeias mais sustentáveis e com automação industrial reforça esse movimento. Segundo, espera-se que o volume tenha evolução modesta ou estabilize, dado o comportamento mais cauteloso dos consumidores e a inflação de insumos como o cacau e o trigo (os chocolates subiram cerca de 16% a 18% em preços no varejo em 2025). <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:10.0pt; line-height:116%;font-family:"Arial",sans-serif;mso-fareast-font-family:Arial">Especialista do Setor </span></b><span style="font-size:10.0pt;line-height:116%;font-family: "Arial",sans-serif;mso-fareast-font-family:Arial">Thais Virga<o:p></o:p></span></p>

Telecomunicações

7 de novembro de 2025

Votação final do PL do streaming mantém Condecine e cotas; texto segue para o Senado <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:10.0pt; mso-bidi-font-size:12.0pt;line-height:116%;font-family:"Arial",sans-serif; mso-bidi-font-weight:bold">A Câmara dos Deputados concluiu a votação do PL 8.889/2017, conhecido como PL do streaming, que cria regras para plataformas de vídeo sob demanda. O texto aprovado mantém a Condecine — contribuição voltada ao fomento do audiovisual — e estabelece cotas de conteúdo brasileiro nos catálogos das plataformas. O projeto segue agora para o Senado Federal.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:10.0pt; mso-bidi-font-size:12.0pt;line-height:116%;font-family:"Arial",sans-serif; mso-bidi-font-weight:bold">A proposta fixa alíquotas progressivas da Condecine, chegando a 4% sobre o faturamento de empresas com receita anual acima de R$ 350 milhões, e proíbe práticas que reduzam artificialmente a base tributável. Também prevê que fabricantes de dispositivos com recomendação de conteúdo (como smart TVs) sejam equiparados a provedores de streaming para fins de tributação.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:10.0pt; mso-bidi-font-size:12.0pt;line-height:116%;font-family:"Arial",sans-serif; mso-bidi-font-weight:bold">O texto cria uma cota de 10% de obras brasileiras, implementada gradualmente em sete anos, começando em 2%. Metade dessa cota deve ser de conteúdo independente, com exceções para plataformas menores ou temáticas. Provedores com mais de 700 obras nacionais ficam dispensados da exigência. As regras de TV por assinatura também foram ajustadas para garantir isonomia, mantendo cotas de conteúdo nacional até 2038.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:10.0pt; mso-bidi-font-size:12.0pt;line-height:116%;font-family:"Arial",sans-serif; mso-bidi-font-weight:bold">Além disso, fabricantes de smart TVs deverão assegurar neutralidade na recomendação de conteúdo e oferecer acesso isonômico a uma plataforma pública. O projeto impõe ainda obrigações de transparência e credenciamento junto à Ancine e à Receita Federal, com multas que podem chegar a R$ 50 milhões por infração. Parlamentares favoráveis defenderam que a medida fortalece a produção nacional, enquanto críticos alertaram para possíveis aumentos de custo ao consumidor.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:10.0pt;mso-bidi-font-size:12.0pt;line-height: 116%;font-family:"Arial",sans-serif">Analista Responsável</span></b><span style="font-size:10.0pt;mso-bidi-font-size:12.0pt;line-height:116%;font-family: "Arial",sans-serif"> Marcel Tau<o:p></o:p></span></p>

Setores Atualizados	Liberação	Produto
Trigos e Derivados	11/11/2025	Risco Setorial
Trigos e Derivados	11/11/2025	Panorama Setorial
Mineração Geral	11/11/2025	Risco Setorial
Siderurgia	11/11/2025	Risco Setorial
Alumínio	11/11/2025	Panorama Setorial
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Pneus	11/11/2025	Risco Setorial
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